Botão de reclinar. Parece um item de conforto, mas na verdade o que pode ser confortável para quem o aciona resulta em incômodo para o passageiro do banco de trás. Ainda bem que algumas companhias, como a Spirit, acabaram com ele.

Por que ainda voam pela AA? Eu fora.

Duvido que eles fariam isto com uma mulher americana. Processo neles Ingrid

Gostava do tempo em que as passagens, impressas em papel firme, carregavam um certo peso, um convite tangível à travessia dos ares. Lembro-me do tilintar dos talheres metálicos quando o almoço era servido em louça de verdade, acompanha de um vinho que vinha em taça - e não em copo plástico. O café era passado na hora, sem aquela amargura pré-fabricada dos sachês solúveis. As refeições, por mais modestas que fossem, vinham embaladas em uma estética de cuidado e respeito pelo viajante.

Texto perfeito, principalmente pq só ouvimos uma versão da história.

problema simples de resolver, processo CIVEL e CRIMINAL contra a American Airlines no Brasil e em USA, arranca pelo menos uns 20 mil dólares em cada um dos paises ! dai vão pensar alguns segundos em mudar algo, depois o preconceito volta ao normal !

Cléveston, minha sugestão: troque de nome, para quem se acha tão distinto, está muito vulgar. E sua ironia revela sua total falta de bons modos.

A sociedade tem que dar um jeito neste pequeno poder que nos deixa revoltado.

Ela recebeu de volta pelo menos a diferença de preço entre a premium economy e a econômica?

E sim, gente, eu sei que a solução tem de partir de mim: estou estudando para melhorar de vida e com isso viajar só de carro (não sei se nesta década conseguiria viajar de primeira classe em avião ainda). Porque sinceramente, o jeito que o povão é tratado em ônibus de viagem e rodoviária é triste. Pior é o nível das pessoas que usa o transporte: nossa realidade social tem produzido gente tão gentil quanto um crocodilo, tão cortesa quanto um porco. Este país não é pra amadores!

Pegar transporte com desconhecidos é uma tortura. Quando viajamos para a casa dos meus pais de ônibus de viagem (Viação Vale do Tietê para o interior de São Paulo, muito pior do que a Cometa, com a qual fomos para BH), é o help: é uma fubazada que viaja junto, da última vez me vi envolvido em um barraco porque o mal educado da frente resolveu deitar o banco em cima dos meus joelhos. Foi parar no Procon e terminou a que a empresa me deu uma carteirinha para pagar sempre metade do preço.

"Para conhecer o vilão, dê-lhe o bastão."

Viajar de avião realmente mudou muito nos últimos dez anos e se tornou um bocado cansativo, especialmente se o passeio é de curta duração. Isso acaba empurrando o turista para maiores permanências no destino, algumas vezes.

Texto leve e divertido. Parabéns para a colunista.

Qual a razão da autora do artigo em omitir que tal companhia é a "American Airlines"? Recentemente abusaram de dois clientes brasileiros,tiveram pior tratamento e foram presos. Na última vez que viajei pela AA, presenciei o abuso de um senhor idoso,ele pagou dinheiro extra para um assento com mais espaço, tinha o recibo e número do assento e esse lhe foi negado, reclamou educadamente e a atendente de voo ameaçou colocá-lo fora do avião.

Adorei o artigo. Morri de rir. Apesar do título da coluna que trata de coisa séria. Toda relação interpessoal estabelece uma relação de poder. É o que se dá no caso do comissário de bordo e o passageiro de avião. Se queres conhecer uma pessoa, dê poder a ela. Ditado popular.

Becky suas colunas são maravilhosas. O que dizer de seus textos!!! Sobre esse tema, saudades eternas da Vários, seus copos e taças, seus talheres. Mas é um tempo que ficou. Passou. Quem voou, viu e aproveitou, agora, os tempos são outros.

Rindo aqui mesmo me sentindo representada. Só acrescentaria a corrida maluca para sair l quando as gentes educadas trancam o acesso do seu vizinho de frente, fingindo ser só o direito de ir e vir. Ou mesmo as malas fora do padrão. Saudade do data show da Azul que organizava o embarque.

Não conheço a Ingrid pessoalmente, só de algumas de suas atuações, das quais gosto da maioria, mas será que ela não era Inácio num palácio? Não li nada a respeito do episódio até agora, a não ser nessa coluna, que desvendou o submundo de um voo, com calcinha na grade do ar condicionado.

Crônica impecável. Muito obrigado, Becky. Não conhecia "Quer conhecer Inácio, coloque-o num palácio".

Sensacional a capacidade de nos fazer rir e pensar! Crônica deliciosa

Perfeita reflexão, Korich! Sugiro a leitura do conto "Pamonha", de Tchekhov.

O mundo cada vez mais desigual. Seres humanos ? Não são .

Viajar é bom , mais Viajar de avião ficou a pior parte. Melhor é você viajar de navio , resolver tudo home office, marcar presença só nas festas de feixamento contrato. O presencial ficou coisa prá quem anda de avião. No futuro a maioria das viagem vão ter o conforto dos transatlântico e a rapidez do mundo digital.

Pequeno poder é uma ova. Isso que dá comprar passagem em avião de pobre. Avião que tem três classes é de terceira classe. Fala pra Ingrid na próxima ir de jatinho, nave da Xuxa, tapete do Aladin. Só pobre usa voo comercial. Pobreza pega.

Antigamente, voar tinha um certo glamour, uma promessa de aventura e elegância, um prenúncio de terras distantes e experiências inesquecíveis. Havia algo de cinematográfico em um aeroporto. Não era apenas um espaço funcional, abarrotado de malas e atrasos, mas um portal para o desconhecido. Os passageiros se vestiam com esmero: homens de terno bem cortado, mulheres de tailleur e luvas. O embarque era um ritual sem a frieza das filas automáticas e das instruções robóticas. As passagens, impressas

Pode ser a "Ingrid Guimarães" para os brasileiros viciados em celebridades, para os americanos é só mais uma latina qualquer que vive na selva, não foi a primeira que passou esse preconceito com americanos, nem vai ser a última, tem mais que enfiar um processo nessa turma, vão continuar preconceituosos, mas pelo menos vão pagar o preço.

Pelo jeito a colunista quer voltar o período anterior a expansão do transporte aéreo para as camadas mais populares, os pseudos ricos não gostam de ser tratados como o são. Realmente a classe média não gosta de viver como os pobres em rodoviárias do mundo afora. Parabéns Folha de São Paulo, o preconceito da maioria dos seus articulista é claro, querem um mundo para os "30% menos pobres", desde que não paguem o preço devido.

Sempre certeira! Becky Sarfati - meu motivo para continuar assinando a Folha.

Se fala tanto que Ingrid teve que ceder seu lugar, primeira classe, para uma outra pessoa, mas quem é a pessoa, um deficiente, um doente, ainda não sei quem assentou à sua poltrona.

Pequeno e truculento poder da classe média ocidental - uma des-graça.

Seria interessante nominar sempre a empresa aérea e o local de embarque.