UOL - O melhor conteúdo

Comentários para:

Epidemia de gênero

VER COMENTÁRIOS EM Ana Cristina Rosa

Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Claudio Miranda

    Se a maioria das vítimas sao mulheres negras, isso significa os homens negros sao mais violentos que os homens brancos. Nao é isso?

    Responda
  2. Anete Araujo Guedes

    As mulheres mesmo quando saíam para trabalhar fora, não eram qualificadas, nem tinham acesso a todas as profissões. Mesmo as bem qualificadas, não se desvencilhavam dos serviços domésticos, além de terem de contribuir com as despesas, ou entregar o salário ao marido. Muitas ainda não têm noção que realizam, em casa, um trabalho ininterrupto, sem nenhuma remuneração. A melhor estratégia de acabar com a violência, é alcançar uma autonomia, sustentar-se. Sair desse lugar de saco pancada.

    Responda
  3. João Leite Leite

    Ainda dizem que isto aqui é democracia. No tempo dos governos militares não tinha violência assim. Nunca vi ninguém falar de violência contra mulher nem contra homem. Ninguém brigava, ninguém matava, ninguém morria assassinado. Era a paz perfeita. A violência começou com os guerrilheiros que queriam derrubar o governo militar. Assaltavam bancos, caminhão de carne, quartéis e tudo o que podiam. E hoje são eles que estão no poder.

    Responda
    1. Anete Araujo Guedes

      A violência era do Estado. Executavam, estupravam, torturavam e silenciavam a população em nome do Estado. Além de ter sido retirados, pela força das armas, os nossos direitos mais fundamentais. Temos direito a ter as nossas próprias opiniões, mas não de criar nossos próprios fatos.

  4. antonio brito

    Estava indo bem até "a maioria das mulheres negras". Cresce também o número de mulheres assassinas. Quem coloca veneno em comida da família? . A branquela Suzana que matou os pais está livre. A violência é a face contemporânea desse país. Jovens negros mordem a carne branca de uma médica e mãe para tirar um anel. Quem matou o ciclista? Um jovem negro em cima de uma moto potente.

    Responda
  5. Fabíola F

    Ou seja, o problema são os homens. Que texto ruim. Nenhuma palavra sobre a violência e a perda de direito que nós mulheres temos enfrentado pelo tr@nsativismo: nossos banheiros violados por homens tr@ns identificados, prisões femininas invadidas, esportes invadidos e mulheres humilhadas.

    Responda
  6. Marcos Benassi

    [Alexandra, nossa cara Ombudsman, dentro do tema de ontem, espia só o ridículo a que se presta o jornal quando operacionaliza, nessa porcaria de sençura, noções toscas de moral e pudor: pra escrever "pppeelado", um termo que vovó usaria sem o menor problema, é obrigatório deformar, ou a mensagem é pescada pelo script. Isso é de uma iiimmbecilidade atroz. Até porque, posso cozinhar pppeelado, mas nunca, em hipótese alguma, abrirei uma lata de *tomate desnudo*.

    Responda
    1. Anete Araujo Guedes

      Excelente a sua pegada, Marcos.

  7. Marcos Benassi

    Coisa horrorosa, isso Ana, não dá para acreditar que aconteça, tanto e tão acintosamente, no século21. Modo de dizer, força de expressão, claro que dá: é a expressão, localizada no gênero, do recrudescimento de violência e selvageria que podemos observar a olhos nus - olhos pppeelados e saltando das órbitas. O TrAmp, com suas agressões sociais, administrativas, comerciais etc., "bate o Fal na mesa", matcho alfa, exemplo no qual o mundo se mirar. No mundo inteiro teve casa-grande, é herança.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Gustavo, agradeço o auxílio, tem hora que dá uma pregui... Aliás, não somente, simples cansaço também.

    2. Gustavo Moreira

      Brito, não viaje na maionese. A sua época de ouro nunca existiu. A sociedade brasileira é estruturalmente violenta e admite o genocídio desde o século XVI.

    3. antonio brito

      Jovens negros mordem a carne branca de uma médica idosa para retirar um anel. Estão impunes cometendo novos crimes usando motos possantes. Tenho saudades da época em que violência era batedor de carteira.

  8. RENATO MINEIRO DRUMMOND

    Aterrorizante, não é mesmo? Os homens são todos uns monstros sádicos e cruéis. Só que não. Colunistas como você não representam as mulheres brasileiras, cuja maioria vive em paz com seus parceiros. Seus números estão absurdamente inflados. Você diz que quatro entre dez mulheres, excetuando as anciãs, as crianças e principalmente aquelas que não registraram as agressões. Então quatro entre dez fizeram um B. O. na delegacia. Assim você perde a credibilidade.

    Responda
    1. Anete Araujo Guedes

      Essa é a nossa realidade, não tem como inventar outra.

    2. Marcos Benassi

      Renato, prezado, aterrorizante é ler um concidadão dizer, para uma Bípede bem formada, informada, profissional da imprensa, que estatísticas oficiais, provenientes de fontes as mais diversas (não somente "do governo", oficiais nesse sentido), que concordam entre si, são absurdamente infladas. Ora, inflada está a Bozofilia nesse país, assim não dá pé.

    3. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Que não somos todos uns monstros é óbvio. Entretanto na família de minha esposa houve historicamente vários casos de agressão contra mulheres. Tanto assim que busquei doutrinar minha filhota para jamais aceitar isso. Minha cunhada chegava a usar a reencarnação para justificar a violência que sofria.

  9. Andreia Buttner Ciani

    Estamos apenas no início da conquista de nossos direitos. Mas, uma vez sentida a sua legitimidade, ela avançará.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Zeus te ôva, prezada Andreia.

  10. Edson Marcos Morozini Júnior

    Esse jornal deu palco para um padre que defende a ideia de que a esposa tem que ser submissa ao marido. Em que essa notícia sensacionalista que a folha fez ajuda no combate a violência contra a mulher? Falta discernimento no jornalismo atual.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Prezados colegas Edson e Katy, não assisti essa barbaridade em particular, mas não me parece desconforme com um país que aceita, com relativa naturalidade, o padre kelman (era esse mesmo seu nome? Ou Kelmon?) como candidato à presidência. Até "aceitá-lo", vá lá, é democrático; botar o Estrupício nos debates, é iiimmbecil.

    2. KATY DE MATTOS FRISVOLD

      Eu ia dizer a mesma coisa. Fiquei chocada com o fato do Café da Manhã ter dado palco para isso.

  11. Gabo Franca

    Há homens e mulheres, além de outres minoritarios. Para que esses dados façam sentido é preciso citar também o numero de mortes violentas de homens, para que possamos comparar também a evolução da relação entre os dados. Da forma como foram apresentados ficamos sem referencia no total da sociedade.

    Responda