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As metamorfoses de Gusttavo Lima

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  1. Wander Panfili

    Não é nojinho é ansia de vomito mesmo. Com essas figuras tipo Marçal, Lima, Gayer, Bolsonaros não há o que dialogar, é guerra.

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  2. José Ricardo Braga

    Antipatia Recíproca?

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    1. José Ricardo Braga

      (fim) A aproximação com Lula se deu bem mais pela tolerância dele, de 'homem do povo' com essas disfunções, mas o que Leonardo precisa é tolerância eterna e isso descaracterizaria a esquerda se esta passasse a aceitar. Por votos? Seria melhor perder a eleição do que adrentar este limbo...

    2. José Ricardo Braga

      (7) Não é uma conciliação entre diferentes regiões de uma França hipotética. É coisa diferente tanto quanto entre franceses e ingleses ou entre ocidentais e a China. São muitas e afetivas diferenças.

    3. José Ricardo Braga

      (6) Leonardo é um mau pai, afastado de seu filho 'diferente' e fala cinicamente de defender a 'família'. Zezé de Camargo e seus problemas com Zilú e a namorada nova são uma forma diferente de tratar relacionamentos do que Caetano viveu com Dedé ou Branquinha. Antes do identitarismo essa forma de agir já era rejeitada pela esquerda. Precisa de mais que um 'mea culpa' da esquerda, ao outro lado também não interessa conciliação. Não esse tipo de conciliação superficial.

    4. José Ricardo Braga

      (5) Realmente não sei como 'desmontar' esta antipatia recíproca. Mas acho que a esquerda ir atrás desses 'votos' daria em coisa parecida com a relação de Lula com o Centrão - Muito caros e minguados votos. Se há uma concorrência os caminhos são o enfrentamento ou uma conciliação analisada bem profundamente, tratando seriamente de valores.

    5. José Ricardo Braga

      (4) Reconheço que o meu gostar de música sertaneja era tratado como exotismo entre os músicos com quem andava ou tocava. Já era consolidada a separação.

    6. José Ricardo Braga

      (3) Também a localização não "estrangeira" como os nordestinos, ou metropolitana como Adoniran, me explicam a antipatia. Os pobres "daqui" faziam questão de se diferenciar dos "de lá" ou dos "malandros" como Adoniran.

    7. José Ricardo Braga

      (2) Gostava muito das músicas de Gustavo Lima quando era mirrado, o timbre agudo e preciso, lindas melodias. Hoje me incomoda no que este timbre se transformou e a transformação de timbre dificilmente se deu pela musculação. Valores em concorrência, Gusttavo Lima faz questão de reforçar com sua transformação. Um tio meu, malufista, fazia questão de contrapor Tonico e Tinoco ao Caetano e Elis de que tanto eu gostava. Marcador cultural de diferenças.

    8. José Ricardo Braga

      (1) Mas porque o mesmo não se deu com os nordestinos? Também brancos, também periféricos, também pobres, também vítimas de preconceitos do Sul maravilha. O identitarismo é recente na esquerda e o mal estar é anterior a isso, por isso também descarto como estruturante, me parece mais razão de oportunidade. A única diferença que vejo remonta a uma geração anterior - Luiz Gonzaga, Caymmi se misturaram. Adoniran, outro pobre branco aceitou a mistura. Nunca vi Tonico e Tinoco procurarem isso...

  3. Marttonio Nunes

    Eu gostaria que o colunista sugerisse estratégias para a esquerda se aproximar de pessoas que não querem ser associadas à ela de jeito nenhum. Agora, os negros, gays e outras minorias , escorraçadas pela “direita” são aqueles que sempre lutaram na esquerda, inclusive proporcionando os meios para que pessoas que vieram do mesmo extrato social do artista em questão vieram.

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    1. Delzimar Irineu Silva

      Essa turma que você citou não elege ninguém, se não são os homens héteros bem resolvidos(sim existem ao contrario do que você e a esquerda pensam) e evangélicos e católicos moderados Lula nunca teria sido eleito, e ele sabe disso, pede para ele falar de aborto, ou da chamada "cultura woke" , ele sai pela tangente. Sabe que esse povo não elege ninguem em cargo do executivo.

  4. CARLOS LINDMAN

    Sim... admito que tenho "nojinho" desse tipo de gente, de suas ideias políticas, da sua estéticas e de tudo que eles representam. E nem sou de esquerda....

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  5. Lourenço Rabello

    Ensinai as crianças!!! A sociologia e filosofia ensinam a pensar e entender o que acontece!!! E então escolherão com sabedoria. Concordemos ou não com a escolha. " Democracia"

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  6. joão moreira

    Gostei

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  7. Carlos Ernesto de Oliveira

    Parabéns, Gustavo; coluna profunda e ampla! Estes periféricos são cooptados pelo ressentimento e pela desinformação!

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    1. Carlos Ernesto de Oliveira

      O ressentimento tem razão de ser, jâ a desinformação parece projeto!

  8. Alexandre Tavares

    Os comentários mostram bem o porquê dos homens periféricos sentirem tanto ressentimento. Que seção desprezível de comentários, seja desprezando o autor da coluna ou justamente a figura mais vilanizada do séc XXI que é o homem normal.

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  9. Rodrigo Andrade

    O Biden dos trópicos balança diante da próxima eleição. Não tem sucessores (de propósito, pois ninguém podia fazer sombra à sua persona). Do outro lado, sobram candidatos. Lula ganhou por muito pouco contra o horrível governo Bolsonaro. Se os primeiros 25 anos do século foram da esquerda (e continuamos sendo o mesmo país horrível de sempre...), preparem-se porque os próximos 25 anos serão da Direita.

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  10. Cristiano Kock Vitta

    O doutor em história fez um panfleto. É o fundo do poço.

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  11. Helene Medeiros

    No Bras il de hoje dá-se mais importância aos pobres, aos incapacitados por algum motivo, aos que não querem estudar muito, etc. Nenhum reconhecimento de parte do governo aqueles que trabalham duro e pagam pesados impostos para bancar os fracos. O governo coloca as classes sociais umas contra as outras, e só quem é fraco e necessitado é do bem.

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  12. Helene Medeiros

    Artigo bom no geral, mas coloco um porém: não me parece que o ressentimento de que trata o autor seja difícil de entender, pois mais à frente ele escreve que um homem branco da periferia não faz parte da clientela amada e desejada pela esquerda. Considerando que a esquerda é o governo atual, fica muito fácil entender o ressentimento.

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  13. Marcos Benassi

    Ôôô, Gustavo, não sei porque, mas fazia tempo que não o lia, e gosto de fazê-lo, você e o Juliano Spyer são insiders em universos que me são opacos. Meu caro, não sei o que seja ovo e o que galinha: a esquerda afastou-se desses cidadãos ou eles, "cooptados" por um conjunto avassalador de mensagens (em volume e em tempo), afastaram-se? Sabe-se que não há ingenuidade ou amadorismo na origem daquilo que assola o Zap da Tia. Desconfio de uma omelete das duas coisas.

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    1. Jaime Souza

      As colunas de juliano spyer são mentirosas e hipócritas. O universo dentro das igrejas evangélicas, de tráfico de drogas, violência contra a criança, pedofilia e estupros de lésbicas nunca são citados. É a coluna mais canalha da FSP.

  14. Jaime Souza

    E pensar que você, amigo assinante, pagou pra ler isso.

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  15. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Conheço gente assim aqui na zona Oeste do Rio. Um bom conhecido, que já foi meu secretário descreveu o que era para ele uma feminista, que teve de enfrentar ajudando sua ex-mulher numa audiência: "cabelo azul e um Pearsing no nariz Vanderlei."

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    1. Helene Medeiros

      Hahahahaha gostei da descrição da fem inista.

  16. Guilherme Meirelles

    O articulista esquece de acrescentar um ponto fundamental: a ascensão das seitas neopentecostais e o discurso da prosperidade em contraponto às políticas sociais governamentais. Nesse contexto, sim, Gusttavo Lima se aproveita das pessoas mais simples para ganhar muito dinheiro com música de baixa qualidade e envolvimento com jogos ilegais. É o reflexo de um Brasil atrasado e com uma desigualdade que só tende a crescer.

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    1. Helene Medeiros

      O discurso de prosperidade não me parece negativo. Quem sabe as pessoas resolvem fazer uma boa profissão e depois tornarem-se independentes? A nação vai progredir muito mais quando os indivíduos puderem livrar-se de maneira digna das políticas sociais do gov erno.

    2. Marcos Benassi

      Excelente complemento, prezado Guilherme.

  17. DIRCE MARIA DE JESUS BARBOSA

    Num mundo como o de hoje, e com um cenário geopolítico complexo como o da próxima década, o Brasil ainda não se deu conta da importância de um perfil adequado para o papel de estadista. Líderes com trajetórias consistentes estão penando para lidar com os arroubos de Trump, Putin, Netanyahu e similares. Cenário preocupante...

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  18. Marco Antônio M de Oliveira

    Para uma significativa parcela da população jovem, o grande objetivo na vida é ter acesso e ostentar a "sofisticação" dos seus hábitos de consumo. Resultado: uma minúscula parcela de arrivistas deslumbrados apresentando-se como exemplo para um enorme segmento de frustrados e ressentidos.

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  19. Fernando José Nicoli

    Seria um excelente presidente se soubesse assinar o nome.

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    1. Fernando José Nicoli

      Sim Rodrigo Andrade,tem o o seu ídolo ,o famoso Genocida, mão leve e pai de uma prole de bandidos. Este é um anarfeto em todos os sentidos

    2. Rodrigo Andrade

      Mais analfabeto que o atual? Acho muito difícil...

    3. Joaquim Rocha

      é por aí, ha ha ha

  20. Rives Passos

    Que desperdício de espaço jornalístico! Tanta coisa a importante e reservam o espaço para tratar de alguém que desprezível sob o ponto de vista social.

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    1. Rodrigo Andrade

      Me chamou a atenção a palavra que você usou: desprezível. Foi muito parecida com "deploráveis" usada pela Hillary contra Trump em 2016. Trump foi eleito. Ano passado, Biden chamou os apoiadores de Biden de lixo. Trump foi eleito. Continuem assim, a Direita agradece...

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Discordo. A coluna mostra uma parcela da sociedade que setores de esquerda insistem em ignorar.

  21. Luiz Augusto de Souza Loredo

    Talvez essa análise procure dar muita importância a um fenômeno musical que na verdade não tem a profundidade toda que o autor propõe. Mas pode ser que a musica tenha sido, sim, capaz de agregar parte da população que se vê à margem, alijada, principalmente, do que se entende como alta cultura; e isso não é, na verdade, nada mais do que carência educacional. O caminho da agregação passaria não pela compreensão e satisfação dos anseios desse grupo, e sim por uma política educacional inclusiva.

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  22. Adalto Fonseca Júnior

    Não entendi exatamente onde o colunista pretende chegar com esta digressão insipiente e desnecessária. Também não fica claro de que esquerda ele está falando considerando que não existe qualquer possibilidade de uniformização entre os que se consideram de esquerda no Brasil de hoje. A única certeza é que Gusttavo Lima não é referência pra nada de saudável e relevante pro Brasil e a gente aguentar a FSP publicando este tipo de coisa é desgastante demais.

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  23. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    "Gusttavo Lima é o símbolo do homem periférico". Quanta sabedoria ao contrário.

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  24. Marcelo de Souza

    Na qualidade de homem da periferia, fico extremamente ofendido com esse artigo. Quem me representa é gente que trabalha de verdade.

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  25. Pedro Luis S C Rodrigues

    O artigo até ia bem, até me deparar a com a impressionante afirmação de que o ressentimento em relação ao Estado brasileiro é difícil de entender. Como podemos nos ressentir desse Estado norueguês que leva 40% do PIB e faz tanto bem. Incapaz de prover o basico, como justiça, e sustentando marajas com nosso dinheiro. Só louco se ressente disso

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  26. jose prado

    Tadinho!

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  27. Gustavo von Krüger

    O ressentimento que eu percebi foi do colunista em relação ao cantor. Parece daqueles que só aceitam um determinado código de conduta cultural. Embora a musica dele seja ruim, o segmento que ele representa é o que segura a economia brasileira hoje, produz e prospera, que é a população do interior do Brasil. Não vejo ressentimento, pelo contrario, uma parcela da população que venceu, apesar do Estado brasileiro

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  28. NACIB HETTI

    Alienação. Sabendo, ou não, é um dos instrumentos de controle social.

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  29. Ana Paula Riederer Rocha

    Excelente análise pra entender o sentimento e o comportamento dessa parte da população. Um desafio para a sobrevivência dos partidos de esquerda.

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