O mais estranho é a ausência de um sentido de excelência acadêmica em toda essa questão, o que seria natural esperar numa universidade. Parece que a professora era apenas uma propagandista. Embora por outro lado, conhecimento e propaganda estejam entrelaçados na área das humanidades, ao contrário das ciências.

Cada vez me convenço mais de que o agente laranja é um mal necessário. Infelizmente.

Timothy Snyder denuncia o risco do que chama "obediência por antecipação" diante das tiranias; este, aliás, teria sido um bom tema para o artigo, não fosse este desfigurado pela obsessão do autor com o identitarismo. Por outro lado, por uma denúncia feita pelo Demétrio quanto ao suprassumo do identitarismo - o masculino branco e misógino das direitas - sei que esperarei em vão...

Não há identitariíssimo aqui, acho que a UNIVERSIDADE nem deveria ter nomeado a cidadã iraniana para o proposito de sua presença acadêmica, já que seu histórico de identificação com o regime que todos combatemos é muito patente. Isso seria a 'ultrapassagem' da tolerância em nomepa-la so para que parecesse um centro universitário antenado com os 'contraditório'. Ora, me poupe, do regime teocrático do Irã não há nada que salve, já que seu comportamento em relação à mulheres é selvagem. WIL.

Deixando de lado as implicanças superdimensionadas e obsessivas do Demétrio com o que chama de “identitarismo”, ultrapassadas e tediantes, me parece que o ponto mais relevante é o completo absurdo e racismo explícito do autor em condenar que a professora utilize a burca em uma sala dos EUA. Onde está o direito à liberdade religiosa? Racismo e preconceito religioso explicito e que mereceria o desligamento do colunista e repulsa generalizada, mas que quase passa desapercebido pela escrita confusa.

A organização Samidoun, cujo nome é um derivado da palavra árabe Sumud, que significa "perseverança" faz campanha em solidariedade aos presos politicos palstinos nos cárceres isreelenses e quem chama o organização de "terrrorist" são os governos de I. e dos States, um comete limbeza etnica e ezxteminio, o segundo financia, e a Alemanha e Canadá, aliados incondicionais de I. e dos States. Uma notinha final, até dois mil e oito, o Nelson Mandela estava na lista de "terrrorists" dos USA.

Pregação ideológica é o que o Demétrio faz com maestria e pauta toda a sua carreira pública em pregar a ideologia dele. No fundo, ele faz um monte de ilações de que a professora é terrorista, admite que não há provas, mas defende a expulsão e deportação dela porque a ideologia dele defende que pessoas da etnia dela são todos terroristas, são subhumanos e não precisam ter seus direitos respeitados. Não é a toa que os que elogiam são os cachorrinhos do PL de sempre.

Se uma mulher tem de se submeter a sharia e cobrir seu cabelo em uma pais cristão, sabidamente ela esta errada. Imagina um cristão exercendo um direito de fé no Iran? Exigindo igrejas católica e respeito fé católica numa universidade do Iran?.

O Demétrio passa o pano para o ditador do Trump, bem condizente com quem defende o genocídio de um povo.

O colunista declarou que "O Samidoun celebra os atenntados de sete de outubro em I.incensa os "heróis" e "mártires" ." ...etc, etc. na verdade, quem afirmou parte disso não foi a diretoria da entidade Samidoun, mas sim uma pessoa que assistia uma manifestação do grupo.

O artigo mescla os movimentos: identitário, politicamente correto e "woke" iniciados por norte-americanos há tempos com criticismos legítimos ao genoeocidio palstino, criticismo permitidos pe que regem a liberdade de expressão nos States, critica a professora e o motivo dela para cobrir a cabeça , chama o aluno deportado de ativista, como se ele estivesse na universidade apenas com a finalidade de praticar o ativismo, aliás, um direito de qualquer aluno ou pessoa...até a posse do Trump.

Empregados e especialmente professores dessas famosas universidades morte-americanas passam por escrutinio minucioso de sua carreira profissional e vida pessoal antes de serem contratados e essa estória da "história oculta da professora banida" é apenas uma isca para atrair o leitor.

O texto foi pra lá, foi pra cá e acabou no meio. Entendi nada! Sugiro uma IA pra revisão.

Devagar. Por enquanto estão ganhando meia dúzia de Prêmios Nobel por ano. O resto, identitarismo e wokeismo são modismos passageiros. O bom senso vai acabar, apesar dos percalços, prevalecendo. Trump é um câncer que passará.

Excelente tema Demétrio. A academia americana, especialmente a Ivy League, tornou-se absolutamente woke nos últimos anos. Mas nem a ideologia consegue resistir aos bolsos vazios e o "pragmatismo" foi mais forte, afinal ficar sem os milhões de dólares do governo ninguém quer.

Bem, prezado, eu acho de uma chatice transcontinental essa sua implicância com esse dito "identitarismo"; ultrapassada esta *minha* implicância, está concluir que a Grande Academia da Terra de Sam (ora plana), mediocrizou-se paulatinamente nos últimos anos, e agora convulsiona: não faz pouco, espirraram com reitoras; pra professores e alunos, foi um pulim. Já devem estar maquinando como eliminar a Dona Ciência, essa vaca comunista.

Ameaçar-me com uma burca é como ameaçar-me de prisão. Bom que essa caiu.

"A renúncia à investigação crítica em nome da pregação ideológica é notícia velha." Dessa vez concordo com Demétrio. O eugenismo fundante da USP e das reformas educacionais de 100 anos atrás sempre foi cientificismo disfarçado de ciência positivista. Quais as consequências históricas da política de branqueamento patrocinada pelo Estado brasileiro que impactam nossa realidade hoje? O autor nunca conseguiu explicar e encontra um modo de atacar as políticas afirmativas pinçando esse caso de Yale.

A academia americana, maior patrocinadora global da loucura identitária, merece tudo o que está passando. Trump é um castigo merecido pra essa gente