Paira ainda a suspeita de que Elis foi assassinada. Era um período de ditadura militar/civil e muita gente estava sumindo ou sendo suicidada. Bastava pensar diferente, que Tio Sam dava as ordens para o Sul do Equador eliminar. E pensar que todos torturadores ficaram impunes e seus descendentes, recebem até hoje uma gorda pensão do erário público.

Linda Homenagem!!! Obrigada pelo texto! Adorei

Linda homenagem; sugestão de disco: "Elis, essa mulher".

Que coias mais linda de ler e reler. Espectacular!!!

Me sinto órfão de Elis, que foi por um tempo minha vizinha. Bravo, bravíssimo. Becky, cada vez melhor.

Muito lindo! Obrigado!

Lindo!

Becky, caríssima, não tem jeito da gente não concordar com absolutamente tudo que você tá falando: Elis era estuporante; talvez, até, fosse o contrário disso, de tanto que aquela arte magnífica mobilizava as entranhas do ouvinte. Ai, que falta faz - e eu nem sou filho ou viúvo, imagino a dor da perda. Mas você falando de tudo isso, lembrei-me da Clara Nunes, outra mulher cantora *imensa*: Virgem Santíssima, ela cantando no Fantástico, com aquela pegada de macumba, era demais. Grandes Humanas.

A notícia de sua morte abalou o país. Era a que recebia, de bom grado, os que estavam iniciando na carreira, apreciava o novo, o desconhecido. Acostumamos, a duras penas, com a realidade do sem, para constar, num só depois, que Elis se eternizou em sua obra, na sua voz.

Grande Elis. Começando pelo seu nome, já nasceu arrasando. O coreógrafo, Lennie Dale, a lapidou, com seus gestos, girando os braços, livre, leve e solta. Sua fase, com o magnífico Jair Rodrigues, no Fino da Bossa, 1 e 2. O Teatro Record vibrava. Eu estava lá. Tive o privilégio de assistir a um ensaio, na plateia, com a presença do querido Jair Rodrigues, nos abraçando, carinhosamente, e a Elis o chamando para cantar, no palco, ensaiando as músicas. Bons tempos, belos dias.

Dizem que uma notícia é importante para nós quando lembramos onde estávamos quando a recebemos. Estacionamento da rua Barão de Duprat, no fusca branco de minha irmã, minutos antes de meu emprego no BB. Iniciei meu expediente com os olhos ainda vermelhos.

São lágrimas, sangue e veneno correndo no meu coração...formando me dentro esse pântano de solidão... Grande Bolero de Satã. Sim, Elis vive e sempre viverá porque ela fez casinha no meu coração. Viva Elis!

Adoro Elis, ainda a ouço. Mas no início da carreira ela gravou umas coisas bem chatinhas (compreende-se, a imposição da gravadora, na época). Ainda bem que quase ninguém conhece, rs rs

Grande cantora. Se bem que a Gal tinha uma voz mais cristalina.

Uma morte estranha, ocorrida em plena ditadura militar, que aliás, ela lutava contra. O que realmente aconteceu? Tudo naquele período era envolvido em brumas.

Elis vive! Os militares e a direita não a calarão nunca!

Impecável. Brilhante. Forte abraço Becky.

Elis está viva. Minha grande admiração pela emocionante interpretação da cantora da Elis e pela magnífica composição da Becky. As canções da Elis transmitem uma beleza única, com letra e melodia que tocam profundamente o coração

Texto maravilhoso à altura da nossa musa!

Seu texto a ressuscitou !

Belíssimo texto. Elis é eterna. Emocionei-me ao ler estas profundas palavras e lembrei- me com lágrimas nos olhos de quanto minha juventude foi embalada por sua voz e interpretação magníficas.

Que linda homenagem à nossa queridíssima Elis! Parabéns!

Que texto lindo e poético! Do tamanho enorme de Elis em nós!

Senti Elis em cada frase desse texto brilhante! Bom demais

Emocionante! A descrição mais linda que já li sobre Elis. Obrigada por isso

Texto fora da curva para lembrar uma pessoa superlativa. Parabéns

Parabéns pela crônica, nunca vi Elis descrita de forma tão viva e profunda". Valeu meu domingo!