O texto foi removido a pedido da autora.

Acredito que a primeira coisa é: o que ainda vamos fazer? A decisão de ter filhos não pode estar ligada unicamente ao desejo narcísico, há crianças de 02 anos viciada em tela, os pais "permitem" para que a cça se acalme... terceirizam a educação, o afeto e a real presença. Qdo essa cça for adolescente esses pais vão se perguntar: "nossa o que poderíamos ter feito"? A sociedade está adoecida. É necessário uma aldeia para cuidar de uma criança, a nossa "aldeia" vem falhando.

Melhor que a coluna, são os comentários. Muito sangue nos olhos e pouco amor no coração. Pelo menos estão colocando para fora o que pensam. Já é um começo.

Excelente perspectiva, Vera. Jamais imaginei que uma série da Netflix tivesse a ousadia de ir com os dedos no fundo do fundo da ferida. Todos os episódios são brutais, mas o terceiro é algo que eu ainda não tinha visto em uma tela. O choro da psiquiatra ao final é a capitulação de uma profissional impotente diante de uma criança sem volta. Que sirva para injetar a coragem necessária para que se proíbam menores de dezesseis anos em redes sociais já!

"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miseria". Obrigado Machado pelo sábio conselho. Foi uma dádiva em minha vida.

O q vc pode fazer! é começar a estudar Foucault enqto é tempo .e relaxa as mudanças sempre acontecem conforme os seculos passam Ja estivemos pior Saímos da escravidão há pouco mais de 1 seculo e ja estamos na neoescravidão ( onde as elites pagam salarios insuficientes para sobrevivencia) Vc como classe media não sabe o q é morar em paraisópolis e ser ameaçada por policiais por um lado e por traficantes por outro Seu mundinho de classe média esta ameaçado!! Q bom!A soluçao ñ está no consulto

São muitas as cenas fortes e comoventes. Falo uma: qdo pai e filho, em momentos diferentes, contam a partida de futebol, a falha do filho, o riso dos outros pais, o olhar do filho que procura, o do pai que foge, talvez ali o curso poderia ter sido diferente. A intensidade, a contenção e a explosão dos sentimentos, a trágica condição humana, impediram a manifestação do amor que sentiam entre si.

Triste país Triste tropico o uníco jornalzinho razoavel (FSP)para nos informar mas que nível!!!

O que vc poderia ter feito seria militar para mudar esta sociedade desigual estruturada em valores financeiros como ideal Uma sociedade que se modela no pior dos exemplos que é a sociedade americana Onde os valores humanos se liquefizeram e a competição é a estratégia unica para ascensão .Solidariedade , companheirismo ,equidade não passam nas mentes rasas dos clones produzidos em série .Assim como esta reflexão não passa pelas mentes pobres dos analistas das mídias.Saia do consult

Para o pessoal do doutorado que quer fazer estudos sobre clichês e pensamentos estereotipados uma Ótima sugestão A Folha de SP é um enorme campo de estudo

O pensamento moralista percorre seculos acompanhando as novas tecnologias Primeiro foram os livrosPais ficavam angustiados pq o filho não tirava os olhos dos livros ,alguns ficavam loucos segundo a crença da época Depois radio Jovens ficavm horas ligados a novelas ,musicas ,deixavam de estudar A seguir a TV mesma coisa mesmos sermãos moralistas Agora Nossa a internet corrompendo jovens!!O mundo sempre foi violento como são violentas as sociedades desiguais Mudar sociedade e nãoé em consultorio

Excelente!

Querer entender a complexidade social e as novas nuances do capitalismo em sua fase liquida e financista , com conceitos feitos para consultório!!.Achar que este papo de responsabilidade social que descamba em moralismo revela algo é estar anos luz da terra.Pior que sempre tem claques para isto Pq desvia , encobre e é facil de entender para quem não conseguem seguir uma maior complexidade de pensamento.Nesta epiderme de pensmentos que parece a Folha SP está investindo.Material sorrisos

As colunistas da FSP nao falam de outra coisa Bons tempos quando escrevia nestas páginas intelectuais que liam e eram embasados em Foucault , Adorno e outros , Agora tudo que eles fazem é comentar series americanas como se fossem o máximo .Por isto chamo de colunistas pipocas Pior que não conseguem contextualizar as questóes e seguem a onda das series na sua linha rasa e despolitizada As.colunistas variam abordagem esta psicologiza Outra comenta como papo de comadres .Outra sem noção

A única coisa melhor do que ler a coluna sempre excelente de Vera Iaconelli é lembrar que não sou responsável por nenhum adolescente neste mundo cada dia mais insano.

A censura é um horizonte inevitável. Os indivíduos vão implorar por censura e repressão, para não serem massacrados uns pelos outros. A democracia vai ficando cada vez menos viável e gera cada vez mais disfuncionalidades. A liberdade se tornou insalubre. O século XVIII está no fim.

Vendo de fora, pois não sou pai, acho que falta também tempo para a família se relacionar e talvez melhorar os laços. Nesse ritmo que estamos os pais que trabalham ficam quanto tempo com seus filhos? E nesse tempo têm energia para interagir realmente? Esse pelo menos é um aspecto que podemos melhorar: mais tempo junto. Para todos. Mudar a correria de nosso tempo de trabalho...

Acho difícil buscar culpados pelas muitas dificuldades que os adolescentes enfrentam. Cada geração é chamada a dar sua resposta aos desafios do seu tempo e da vida. E essa geração atual, para o bem e para o mal, tem acesso ao novo mundo virtual da internet e seus aspectos saudáveis e deletérios. Mas sou otimista pois, se as gerações passadas souberam fazer suas escolhas, essa também conseguirá. Afinal, ainda estamos aqui...

Muito bom