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  1. antonio brito

    Existe sim evasão fiscal através de rendimentos entre os mais ricos, com dividendos e tributados exclusivamente na fonte. Que se cobre isso. A tabela está defasada, que se corrija. Porém a isenção, é uma medida eleitoreira para agradar a opinião da classe média. É um tiro no ouvido da popularidade, a classe média não se deixa enganar e nem quer ser tratada com "carinho". Está raivosa ao preencher a declaração deste ano e ver o quanto está pagando para essa gastança.

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    1. JORGE CESAR BRUNO

      E pra finalizar, a proposta está no congresso nacional para discussão, análises e possíveis melhorias! Mas... não adianta, a torcida do contra, e quanto pior melhor, não sossega! Lamentável!

    2. JORGE CESAR BRUNO

      Impressionante, o primeiro governo que ousa discutir o imposto de renda, é nenhum outro anterior fez a devida correção, por isso essa aberração de assalariados pagar mais do que ricos, e os " liberais de sofa", ainda reclamam! E surreal!

  2. JORGE CESAR BRUNO

    Estarrecedor, que pessoas em nome de uma polarização tosca e burra, rejeite programas e propostas, por ser de um governo que não goste ou faça oposição! Não se dão ao trabalho de melhor esclarecimento, e preferem as "tias do zap'"! Ja tem estudos sérios (SINDIFISCO), que o impacto se dará a quem tem salario mensal de 90 mil reais! Ainda sim, sem extrapolar o índice de 10% que já deveriam pagar a tempos! Isso chama se justiça social, mas o pobre de direita... deixa pra lá!

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    1. JORGE CESAR BRUNO

      Antônio, não sei a sua fonte, mas procure se informar melhor!! E palpites todo mundo tem! Quando se der ao trabalho de ler a proposta de forma equilibrada e sem viés ideológico, talvez entenda melhor!! E por favor, o Sindifisco tem um trabalho sobre o impacto da proposta. Leia, se informe e sem viés ideológico infantil.

    2. antonio brito

      Quem tem esse salário de noventa mil não será afetado em nada, já paga vinte e sete e meio por cento. Os que serão taxado são os MEI, o lucro distribuido pelo simples, os que contam com rendimento tributados exclusivamente na fonte. Esses terão que pagar no mínimo dez por cento. As sinecuras dos penduricalhos com seus milhões continuam isento, isso sim é injustiça social.

  3. José Cardoso

    Nos 20 anos desde o início de Lula 1 até hoje os preços já foram multiplicados por 3 devido à política inflacionista. Após a correção do atual projeto, o mesmo terá acontecido com a tabela de isenção. Ou seja, os mais pobres tem pago cada vez mais impostos ao longo do tempo, e voltarão finalmente a pagar o que pagavam há 20 anos em termos reais. Mas todo o resto (acima de 7 mil) está pagando bem mais e vai continuar pagando.

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  4. Valter Luiz Peluque

    Excelente artigo! Fiquei com vontade de ler Hirschman. Encontro esses três argumentos sempre exatamente neste jornal. Investimento social é despesa que compromete a divida, se baixar juros vai aumentar a inflação para os pobres, taxar os ricos incentivará a fuga de capitais, reonerar empresas vai quebrá-las, aumentar o salário mínimo vai quebrar a previdência. Nenhuma alternativa é proposta. Só continuar como está, nos privilégios.

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    1. JORGE CESAR BRUNO

      Perfeito! Infelizmente os ricos e poderosos e que manipulam a mídia, e por isso todo esse terrorismo, quando se tenta qualquer projeto de justiça social! E o famoso " vai quebrar empresa", " O pais não aguenta", "fuga de capitais"... Meu Deus, ate quando? Espero firmeza do ministro Haddad na efetivação dessa medida que beneficia os mais pobres!!

  5. Marcos Loureiro

    Toda hora que é para beneficiar os mais pobres sempre aparece um Brito com isso e aquilo para tampar o Sol com a peneira.

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    1. Marcos Loureiro

      Antônio Brito, eu respeito a sua opinião, mas acho que entender como classe média alguém que recebe bruto 5 mil reais por mês, que líquido ainda é menos do que isso, e com o que sobra ainda ter de arcar com os custos de manter uma família e depois ter que pagar IR, é um pouco de não enxergar a realidade.

    2. antonio brito

      Quem recebe cinco mil por mês não é pobre, é uma classe média que arca com vinte e sete por cento de impostos e tem que pagar pelos serviços públicos.

  6. Sebastião Aluizio Solyno Sobrinho

    É impressionante como os reacionários não tem argumento plausível para defender o lucro dos mais aquinhoados.

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  7. antonio brito

    Essa técnica de desqualificar o interlocutor não fica bem em uma intelectual. Se alguém ponderar que essa isenção pode causar aumento de inflação, déficit público não pode rotulado de reacionário. Se não fosse uma proposta eleitoreira e quisesse fazer justiça social que propusesse uma reforma tributária, cobrando impostos da sinecura dos penduricalhos, acabasse com a isenção em despesas médicas sem limites, etc... Todos, todos deveriam ser incluídos e pagar imposto numa dosemetria justa.

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    1. antonio brito

      Imagino que eu e o Ivo estamos de acordo no principal felizmente ele citou o Milton e entende mais do assunto do que eu, não podemos na fsp comentar os comentários, isso é possível no nytimes. O cidadão tem que sentir que está contribuindo para o benefício de todos, por isso a "isenção" é um desserviço à cidadania. Nem que fosse um pouquinho, todos, todas, devem pagar Imposto de Renda. Esse arranjo não é reforma tributária do Imposto de Renda, é um pirulito para a classe média.

    2. JORGE CESAR BRUNO

      Proposta só e eleitoreira quando destinada aos mais pobres, quando e para os mais ricos e abastados, justa e correta! A isenção de imposto de renda, e um compromisso de campanha, eleita pela maioria, fato! Mas os reacionários e conservadores, querem manter privilégios e "status quo" a qualquer custo! E surreal!

    3. Alberto Melis Bianconi

      A proposta não tem nada de eleitoreira, ou então qualquer medida que vise atender alguma demanda social legítima é eleitoreira. Para não produzir deficit e inflação, traz junto algumas medidas para tributar uma parte dos contribuintes que hoje são muito privilegiados e praticamente não pagam IR. Uma pequena redução do privilégio, uma pura justiça fiscal, não passaria no Congresso. Mem agrada a todos, quem alcança a alíquota máxima, sobre parte da renda, preferiria a simples correção da tabela.

    4. Ivo Broeing

      Daniela, hoje, com a proposta como está, ninguém pagaria mais que 28 Mas se novas faixas forem incluídas, quem recebe valores muito altos poderá sim pagar mais de 28, e isso está em discussão no Congresso. Por isso temos que estar atentos.

    5. Ivo Broeing

      Talvez, por isso, você acabe me ache reacionário. Mas, na verdade, o que me move é a ideia de que justiça social de verdade se faz com liberdade e responsabilidade andando juntas.

    6. Ivo Broeing

      Eu, como liberal, acredito na transferência de renda do mais rico para o mais pobre, como propôs Milton Friedman com seu modelo de imposto de renda negativo. Mas também acredito que essa transferência deve ser um trampolim, e não uma rede permanente como tambem e proposto no imposto de renda negativo de Friedman Ou seja, um ponto de partida, não de acomodação. Ela precisa vir acompanhada de mecanismos que incentivem a autonomia, o trabalho e a dignidade.

    7. Ivo Broeing

      Fora que pagamos por um Estado máximo, mas recebemos benefícios de Estado mínimo. Se quisermos educação, saúde e segurança de qualidade, temos que pagar por fora, porque o que o Estado arrecada se perde no caminho, entre a corrupção, a ineficiência e a propinagem. E quando finalmente algo chega na ponta, vem em forma de populismo barato: um assistencialismo que não oferece ferramentas reais para que o sujeito se levante, conquiste autonomia e viva com dignidade.

    8. DANIELA Krause

      Mas quem ja paga vinte e sete e meio por cento sobre o salario vai continuar pagando. Nao é o assalariado que vai pagar mais. Nem aquele q vive de aluguel.

    9. Ivo Broeing

      Existeuma diferença gritante, Caniela, entre tributar lucros e dividendos e simplesmente aumentar ainda mais o imposto de renda de quem recebe salário alto, pró-labore ou aluguel. Quem vive de salário, pró-labore ou renda fixa já paga muito, com alíquota máxima de quase 28 porcento, sem grandes formas de dedução ou planejamento

    10. DANIELA Krause

      A "dosemetria" justa é exatamente a questao. O que é "justo" para mim nao é, muito provavelmente, o que é para vc. Se eu pago mais de dez por cento da minha renda - efetiva - gostaria q quem ganha mais de cinquenta mil, pagasse tb. E hj essa faixa nao paga isso Se a pessoa se incomoda em ser chamada de reacionária é pq ela se reconheceu no perfil.

  8. Marcos Benassi

    Poi Zé, Dona Hermínia, zero novidade sob o sol, também nenhuma debaixo do ventilador: continua a haver o esporte do arremesso de Herda, que voa por sobre a cabeça da população. Botem no tiktok uns filmetes de 3Os expondo a coisa, transfiram ao legislabóstico o ônus de se justificar perante os cidadãos. Não é nada bonito quando se ilumina o traseiro sujo desse pessoal, né não? Mão "na obra", acabem com esse samba do criolo doido: a Cesar, o filho que Mateus pariu, o que é de Cesar: ele que embale

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    1. Ivo Mutzenberg

      É bem isso!

  9. Helio Cardoso

    A reforma é humanitária, faz justiça aos assalariados que ficam anos sem a devida correção do imposto na fonte e que não tem para onde correr, tem é que pagar. Ser refratário é discriminação rasteira e covarde para os menos favorecidos!

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  10. ANIBAL CARRION

    A extrema direita, cristãos, mercadores, imprensa só querem pra si o bom, para os pobres tem osso. O que eles fazem pra melhorar a vida? Esse o troco recebido pelos pobres que votaram no pior congresso do pais. Então tem que pagar IR, trabalhar 6x1, beijar as mãos dele, pagar dízimos, ofertas pra chegar no tal reino prometido e sustentar os ricos. Não adianta ajoelhar. Eles tão nem aí, só olham pro seus umbigos e bolsos lógico, com muita emenda, isenções e regalias

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  11. joão moreira

    O missivista e o debate ganhariam mais se estes críticos tivessem nomes divulgados.

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  12. Gustavo Ferreira

    essa pessoa que parar de pagar IR vai pagar de toda forma de outro jeito. Esses 140 mil vão inserir todo o imposto no que eles vendem, afinal se já não pagam 27,5% é porque são empresários. O Governo só ajuda realmente se gastar menos.

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  13. davi LORENZON

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. José Antônio

      ´´Grande elevação da carga tributária ocorreu tanto no governo militar —DE 16% (período dos comunistas João Goulart e Brizola) do PIB em 1963 PARA 26% (período da Ditadura Militar), em 1970— quanto no de FHC —DE 26% em 1995 PARA 32% (período daquele em quem vc votou duas vezes p/presidente e não no Lula) - Paulo Guedes deixou um pico recente DE 33,1% (AUMeNTOU) de carga tributária. No primeiro ano de Haddad, a carga caiu PARA 32,4% (BAIxOU)``(´Sobre memes e justiça tributária`. Na Folha).

    2. Alex Trevsani

      Consegue dizer um único imposto criado ou majorado ?

  14. Antonio Emanuel Melo dos Santos

    Aumentar imposto é fácil. Difícil é melhorar o PISA que está há 10 anos estável medíocre. O governo que induz crescimento fake com base em endividamento agora quer aumentar imposto. É uma demonstração do que não deve ser feito para um crescimento virtuoso.

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    1. Antonio Emanuel Melo dos Santos

      Pobre de esquerda vota em condenado e paga caro em ovo e café. Picanha só na campanha.

    2. JORGE CESAR BRUNO

      Daniela, infelizmente a polarização tosca e burra, faz pessoas defenderem poderosos, e rejeitarem qualquer medida de justiça social, pelo simples fato de amor a politico de estimação! E o famoso pobre de direita!

    3. DANIELA Krause

      Parece que eu toquei em um ponto sensivel. Pobre defendendo rico é de ultima. Classe média que acha que faz parte da elite e nao se dá conta do quao perto está da base.

    4. Antonio Emanuel Melo dos Santos

      Daniela, se quiser doar seu dinheiro pro governo pra Janja viajar vai lá.

    5. DANIELA Krause

      Aumentar imposto pada quem ganha mais e diminuir para quem ganha menos. Só gente perversa é contra isso.

    6. José Antônio

      A exportação do ovo subiu 93%. Café não sei quanto. Produtos agro (todo ele é camisa amarela! Primeiro ele vende/exporta o que puder e recebe em dólar. E que sobrar ele vendo no mercado interno. Como a sobra é menor que a demanda/procura, o preço sobe). A energia vou perguntar a Eletrobrás (privatizada) e ao tempo (seco, chuvoso ou não) também. Bem, o Presidente está pensando em chamar os fiscais do Sarney para baixar os preços na marra. Aliás, você foi um deles?

    7. Antonio Emanuel Melo dos Santos

      Nemesio está contente com o preço do café, do ovo, energia ? Só ele.

    8. nemesio salvador

      Crescimento virtuoso para quem?

    9. Antonio Emanuel Melo dos Santos

      Faço parte dos que desdenham esse governo que preza sobretudo o próprio interesse eleitoral e não o da sociedade. O culpado da má gestão não é contribuinte mas sim o cacoete econômico de Lu la

    10. Antonio Emanuel Melo dos Santos

      Faço parte dos que desempenham esse governo que preza sobretudo o próprio interesse eleitoral e não o da sociedade. O culpado da má gestão não é contribuinte mas sim o cacoete econômico de Lu la.

    11. MARCOS PAGANINI MATTIUZZO

      Fazes parte dos 140 mil?

  15. JORGE CESAR BRUNO

    O problema maior dos críticos, e não se dar ao trabalho de analisar a proposta como um todo, e de forma enviesada, demonizá-la, por ser do governo federal! Estudos recentes mostram que a faixa de 50.000,00, paga menos impostos que o assalariado, mas mesmo assim, acima dessa faixa a um escalonamento! Ou seja, busca se que quem ganha mais pague o justo, e quem ganhe ate $ 5000,00, fique isento! Mas...a polarização infelizmente contamina qualquer debate inteligente!

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    1. JORGE CESAR BRUNO

      Sabe o que mais me deixa indignado? E que se fosse novas renuncias fiscais para ricos e empresários, com benefícios duvidosos para a totalidade da população, ninguém se importaria! O problema e o alvo que o projeto de isenção atinge, a classe trabalhadora e media baixa! Ja tem estudos, salvo engano da SINDIFISCO, que efetivamente só vai impactar a cobrança do IRPF de quem ganha mais de 90 mil por mês! E sim justiça social, mas infelizmente, o congresso nacional não esta nem ai! E pena!!

    2. DANIELA Krause

      É que a proposta é boa, nao perfeita, claro, mas é a proposta q pode passar no congresso. Se os deputados e senadores nao cobrarem muito caro. Procurem dados de aliquotas efetivas antes de criticar. O absurdo dessa discussao toda é alguem q ganha cinco mil pagar qq ir, nao quem ganha quinhentos para dez por cento.

    3. Moises Magalhães

      Ao inves de apenas isentar, o governor poderia atualizar a tabela do imposto de renda. Ia ajudar mais gente que precisa. Quanto a quem recebe dividendo é preciso verificar quanto já foi pago pela PJ. Será uma bitributacao, mas fundamentada. Agora se a PJ chegar ao teto (difficult) de mais de 30% de tributo, podemos ter fuga de capitais e perda de receita para compensa a isencao.

  16. Ivo Broeing

    Transferir renda é importante, sim — mas com foco em educação, capacitação, inclusão produtiva e liberdade de escolha. Justiça social não se faz com punição ao mérito, mas com oportunidades reais para todos.

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    1. Ivo Broeing

      Falo por mim, e já destinei mais do meu patrimônio e dinheiro ao combate da desigualdade social do que o atual presidente da República fez, pessoalmente, em toda a sua vida. Todas as quintas-feiras, como hoje, me desligo da minha empresa e dedico 10 horas ao atendimento gratuito, como psicanalista, a pessoas em sofrimento e de baixa renda. Não espero que o governo faça aquilo que entendo ser minha responsabilidade.

    2. Alberto Melis Bianconi

      O problema é que os casos de injustiça é brutalmente maior que os poucos casos de justiça. É como equiparar Isra(autocensura) e Ham(autocensura) em número de mortes. Claro que todos somos favoráveis a uma melhor distribuição de renda, contanto que a nossa permaneça intocada, né mesmo?

    3. Ivo Broeing

      Meus filhos vão herdar, sim, tudo o que construí com esforço. E não é porque vão herdar que vão deixar de gerar empregos ou de produzir valor. A diferença é que eles não vão precisar carregar mudança, vender picolé ou milho na praia como eu precisei, e isso não é privilégio, é legado. O mérito deles será manter, ampliar e honrar o que receberam. Porque construir é difícil, mas preservar e fazer crescer também exige coragem, visão e responsabilidade. E isso também é trabalho duro!

    4. Ivo Broeing

      Foi atrás das famílias que estavam no programa, ouviu seus anseios, ofereceu educação profissional, inserção no mercado de trabalho e apoio ao empreendedorismo. O resultado? Em pouco tempo, mais de 15 mil famílias deixaram o assistencialismo e hoje vivem com mais dignidade, renda própria e perspectivas reais de futuro. Esse é o modelo que o Brasil precisa multiplicar.

    5. Ivo Broeing

      Santa Catarina entendeu que o melhor programa social é gerar independência, não dependência. Por isso, investe em ambientes de negócios saudáveis, com crédito acessível, capacitação e apoio real ao empreendedorismo, dando ao cidadão as ferramentas para crescer com autonomia e dignidade. Enquanto outros lugares se preocupam em aumentar o número de beneficiários do Bolsa Família, SC fez diferente:

    6. Ivo Broeing

      Veja o que Santa Catarina com seu governo liberal e empreendedor oferece hoje ao cidadão: um ambiente cada vez mais favorável ao empreendedorismo de verdade. O estado conta com forte apoio institucional, linhas de crédito com juros zero para quem quer começar a empreender, além de incubadoras de empresas, hubs de inovação e uma rede de apoio técnico e educacional ao pequeno e médio empreendedor.

    7. Ivo Broeing

      O mérito, no Brasil, não está em vencer com tudo a favor, mas em seguir tentando mesmo quando o sistema parece feito para te fazer desistir. Reconhecer isso não é exaltar privilégio. É dar nome às barreiras que impedem milhões de brasileiros de prosperar.

    8. Ivo Broeing

      Alberto, eu não quebrei por falta de esforço ou por má gestão pessoal. Quebrei por causa de um ambiente hostil ao empreendedor: burocracia sufocante, carga tributária mal desenhada, falta de apoio, crédito acessível, educação econômica e incentivo real ao pequeno empresário. Muitos desses obstáculos são frutos de um Estado ineficiente, que cobra muito e entrega pouco.

    9. Ivo Broeing

      Ela só funciona de verdade quando o ponto de partida é mais igualitário, e aí está o desafio: criar um sistema que promova oportunidades, sem punir quem vence com esforço. No fim das contas, não é sobre glamourizar riqueza, nem sobre abandonar quem ficou para trás,é sobre equilibrar liberdade com responsabilidade social. E nisso, acredito que podemos concordar.

    10. Ivo Broeing

      Alberto, entendo sua colocação e, em parte, concordo. Nem todo esforço leva ao sucesso, e há, sim, injustiças estruturais que precisam ser enfrentadas. Mas negar o mérito de quem passou por fracassos, se reergueu e hoje gera empregos também não parece justo. Como falei a meritocracia real não é sobre garantir sucesso para todos, mas sim reconhecer quem não desiste, mesmo diante das dificuldades.

    11. Alberto Melis Bianconi

      Aposto que a grande maioria não chega nesse seu finalmente redentor. Merecem ser abandonados por serem trouxas? E os que ganham seu sucesso financeiro, na largada, por herança? Entre a meritocracia e a loteria, eu diria que o mercado está mais para a loteria. Ele tem uma função importante, permitir que a criatividade individual produza resultado para a coletividade. Acumular riqueza injustificável na mão de uns poucos é entes um problema que impede o desenvolvimento. Um problema muito grave.

    12. Ivo Broeing

      Porque não foi sorte, nem privilégio, nem atalho. Foi escolha, persistência, e a coragem de levantar toda vez que caí. Meritocracia não é garantir sucesso pra quem tenta, é reconhecer quem não desiste.

    13. Ivo Broeing

      Alberto, não tenho mérito nenhum, então, por: Ter trabalhado duro como empregado, ter empreendido e perdido tudo, voltado ao mercado de trabalho, tentado de novo, quebrando de novo, e, mesmo assim, ter arriscado pela terceira vez, com tudo o que consegui juntar? E agora, finalmente estar dando certo, gerando empregos para diversas famílias?Se isso não é mérito,então o que é?

    14. Ivo Broeing

      Justiça fiscal de verdade não é punir quem ganha mais, é tratar com igualdade o capital e o trabalho.

    15. Ivo Broeing

      Por outro lado, lucros e dividendos seguem isentos na pessoa física desde 95, permitindo que milionários recebam centenas de milhares por mês pagando zero de IR nessa parcela. O que isso revela? O sistema atual penaliza quem produz com as próprias mãos e favorece quem vive do capital acumulado. Aumentar imposto sobre salário alto que ja paga muito IR não é justiça fiscal , é miopia tributária.

    16. Ivo Broeing

      Existeuma diferença gritante, camaradas, entre tributar lucros e dividendos e simplesmente aumentar ainda mais o imposto de renda de quem recebe salário alto, pró-labore ou aluguel. Quem vive de salário, pró-labore ou renda fixa já paga muito — com alíquota máxima de quase 28 porcento, sem grandes formas de dedução ou planejamento.

    17. DANIELA Krause

      Merito? Leu e nao entendeu, ou nem leu?

    18. Alex Trevsani

      Ivo, seu comentário ilustra brilhantemente a tese da colunista.

    19. Gustavo Ferreira

      Alberto, certamente o mérito é investir em um país com tantos riscos e ainda assim criar o seu emprego.

    20. Dalton Matzenbacher Chicon

      Esse é o problema. O destino da arrecadação..

    21. Alberto Melis Bianconi

      Que mérito tem o milionário que justifique ele praticamente não pagar IR?

  17. JORGE CESAR BRUNO

    Excelente coluna! O Problema maior e que beneficiar as classes mais pobres sempre terão objeções desse congresso nacional, de maioria conservadora! A manutenção do "status quo" da classe dominante, e o que importa! Beneficio fiscais questionáveis, não tem criticas ou objeções da mídia e políticos! 525 bilhões de renuncia? Nenhum problema! Agora, justiça social com quem ganha ate $ 5.000,00, será um apocalipse e o Brasil vai quebrar, e pasmem, custa aproximadamente só 25 bilhões!

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    1. JORGE CESAR BRUNO

      Gustavo, pequeno são os assalariados que ganham até $ 5.000,00!! Aliás, essa isenção não seria necessária, se houvesse a devida correção nos anos anteriores!!

    2. Gustavo Ferreira

      e é lógico que vai ser aprovado por todos, a discussão é somente onde e como pagar a diferença. todos os governos gostam de populismo no Brasil, pq o Brasileiro é muito limitado intelectualmente. Vide o aumento de 200% no bolsa família que o Bolso naro aplicou, mesmo sendo, em tese, do lado que corta esse tipo de benefício.

    3. Gustavo Ferreira

      a grande maioria das renúncias são para pequenos. a maior é do simples, por exemplo, outras são a zona franca de manaus, sudam, sudene e descontos do IR para saúde, educação. só aí vai mais de 300 bilhões.

  18. Ivo Broeing

    A transferência de renda do mais rico para o mais pobre é, sem dúvida, algo justo e necessário em qualquer sociedade que busca equilíbrio social. Mas é preciso muito cuidado na forma como isso é feito. Se mal planejada, essa transferência pode: Desestimular quem produz, investe e gera empregos; Criar dependência permanente, em vez de promover autonomia; E gerar efeitos colaterais na economia, como aumento de impostos, fuga de capital e informalidade.

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    1. Ivo Broeing

      Transferência de renda não é o problema , o problema é transformar isso em assistencialismo eterno, sem porta de saída. Justiça social se faz com dignidade, não com dependência.

    2. Ivo Broeing

      O problema no Brasil é que só aplicaram a parte do benefício, e esqueceram de implantar os mecanismos que tiram o cidadão da dependência.

    3. Ivo Broeing

      Minhas fantasias de mundo perfeito se alinham mais com Milton Friedman. Sou a favor da transferência de renda do mais rico para o mais pobre, como no modelo do imposto de renda negativo que ele propôs, inclusive parte disso inspirou o Bolsa Família.

    4. Ivo Broeing

      Hirschman...

    5. Ivo Broeing

      Eu gosto de muitas coisas que richaman escreveu , e voce tem razao , no livro “A Retórica da Intransigência”, ele desmonta com elegância os argumentos típicos contra políticas públicas redistributivas, mas não descarta os riscos , apenas mostra que os riscos não podem justificar a inércia.

    6. Alberto Melis Bianconi

      Se tivesses lido o livro do prof. Hirschman saberia que estás formulando o tipo de crítica tematizado nele.

  19. Ivo Broeing

    Empresas e profissionais de alta renda, acionistas etc vão repassar esse custo ao consumidor, pressionando preços e reduzindo competitividade. Além disso, alíquotas muito altas incentivam a informalidade, a elisão fiscal e desestimulam o investimento. A conta, no fim, acaba voltando para o mesmo lugar: o povo. Não se corrige desigualdade penalizando quem produz

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    1. André Tomio da Silva

      Realmente, com Imposto de Renda de 37% as empresas e profissionais de alta renda fugiram dos EUA...

    2. MARCOS PAGANINI MATTIUZZO

      Mais um dos 140 mil. Perece que há mais de 140 mil.

    3. JORGE CESAR BRUNO

      A desinformação e o maior problema! Todos criticam sem ao menos se dar ao trabalho de verificar que, segundo estudos recentes, quem ganha acima de $ 50.000,00, paga menos impostos do que o assalariado!

  20. roberto foz filho

    Texto irretocável e didático para um congresso covarde

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  21. HELTON DINIZ FERREIRA

    Excelente coluna

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  22. antonio ramos

    Os comentários porque aqui apenas reforçam os argumentos da crítica , realmente o congresso trabalharia melhor se a isenção fossem pra eles "os deputados" !!

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  23. José Freitas

    Existem muitas outras formas de se deixar de cobrar IRPF dos miseráveis. A primeira delas é aplicar a correção monetária para TODAS as faixas de renda pela inflação acumulada nos ultimos 10 anos. Outra possibilidade é se estabelecendo "faixas adicionais" à de isenção, com aliquotas variando entre 10 e 40 % , segundo a renda bruta dos contribuintes. Por ex: 10% entre 5 a 10 SM; 20% entre 10 e 20 SM; 30% entre 20 e 30 SM e 40% para renda superior a 30 SM, alcançando tambem parlamentares e juizes.

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    1. José Freitas

      Sr. Ivo é óbvio que o "custo de produção" no qual se insere a mão-de-obra "operacional" e a "administrativa" é parte importante do preço final de qualquer produto ou serviço. No entanto esse "repasse de custo" é limitado pelo nivel de renda dos consumidores de seus produtos e serviços. Isso se chama "livre mercado". Quanto maior o faturamento de uma empresa menor será a participação percentual do "fator trabalho" , incluindo dividendos, em seus custos totais e portanto maior o seu lucro.

    2. Ivo Broeing

      Empresas não absorvem custos, repassam. Se os sócios ou profissionais que prestam serviços forem tributados em 40 porento , o natural é que aumentem preços para manter a margem líquida. Subir imposto sem mexer na estrutura e no gasto público é só trocar o problema de lugar!

    3. Ivo Broeing

      José, a ideia parte de um desejo legítimo de justiça fiscal, mas subir a alíquota do IR para 40% vai ter o efeito contrário ao pretendido. Empresas e profissionais de alta renda vão repassar esse custo ao consumidor, pressionando preços e reduzindo competitividade. Além disso, alíquotas muito altas incentivam a informalidade, a elisão fiscal e desestimulam o investimento. A conta, no fim, acaba voltando para o mesmo lugar: o povo. Não se corrige desigualdade penalizando quem produz

  24. Zelis Pereira Furlan

    Já levaram o dinheiro faz tempo. Muito pouco restou. É só olhar a saída de capital dos bancos Os milionários do Agro já tem contrato até 2035 com os USA dinheiro não entra aqui. As usinas idem contrato fechado dinheiro fica por lá. Dê uma olhada em recuperação judicial. Foi recorde em 2024 e 2025.

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  25. José Freitas

    Me espanta uma professora universitária abrir mão de qualquer raciocinio lógico por conta de uma preferência ideologica. Qualquer pessoa "menos letrada" ´percebe o carater demagógico e injusto dessa proposta de "reforma" do IRPF. Ao não isentar TODOS os contribuintes da cobrança de imposto para a faixa de renda de até 5.000 reais esse desgoverno transfere o "onus" de sua "bondade" para os pobres que ganham entre 5 e 25 mil reais, que ja não vem tendo correção da tabela ha pelo menos 10 anos.

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    1. José Freitas

      Sr. Alex é preciso distinguir entre os contribuintes de "alta renda" aqueles que criam empregos - os empresários - dos que mamam nas tetas do tesouro - parlamentares, juizes, presidentes e diretores de estatais, sindicalistas, ministros, assessores, conselheiros, etc. etc. A melhor forma de se distribuir renda é criando empregos bem remunerados para pessoas qualificadas. Parlamentares e juizes ganham o dobro do teto constitucional com seus penduricalhos ISENTOS. Basta acabar com essa isenção.

    2. José Freitas

      Sr. Alex eu sugiro que a melhoria de vida dos mais pobres não venha por medidas de magogicas como "isentar" do IRPF quem nunca deveria ter sido taxado. Se for aplicada a correção monetária pela inflação acumulada nos ultimos 10 anos para TODAS as faixas de renda TODOS OS CONTRIBUINTES seriam "beneficiados". Outra medida seria desonerar a folha de pagamentos para TODOS os setores da economia, criando empregos melhor remunerados e isentar de qualquer imposto os produtos da cesta básica.

    3. Alex Trevsani

      E o sr., que certamente é mais letrado que todos nós pobres mortais sugere o que ? o inverso ? que os mais ricos permaneçam transferindo eternamente o ônus aos que desfrutam gostosamente os empregos 6x1 de R$ 1500 que bondosamente e desinteresadamente criam ?

    4. nemesio salvador

      Acho que você não está lendo direito os textos...