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Rosemary Rampone
Que importante ler a voz e o conhecimento embasado da Djamila Ribeiro aqui. O feminismo além da luta pela liberdade e equidade das mulheres, vem historicamente acolhendo e contribuindo com a reconstrução do masculino também ferido e violentado pelo patriarcado, que consequentemente nos fere e mata. Só temos opressores estes porque foram oprimidos e se existe um culpado é o capitalismo patriarcal.
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Celina Hamilton Albornoz
Até que enfim leio uma pensadora que expressa o que penso sobre o Feminismo e ser mulher neste mundo cada vez mais fragmentado, confuso, e sem profundidade no que fala através dos cronistas que se dizem de vanguarda , como a colunista a quem Djanira responde. OOO
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Nicole Luy
Tive a impressão que o texto da Mariliz nasceu de um sentimento de urgência diante do absurdo. É comum que antes de pensar e agir pela mudança, busquem-se culpados. Ter a quem culpar é sempre um alívio. Por isso a colocação de que o feminismo não é uma pessoa é perfeita para situar a discussão e trazê-la para o campo da realidade. Djamila sempre certeira.
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Washington Santos
Concordo. O feminismo da outra colega de jornal é interessante, porém me parece, pelas colunas dela, inconsistente. Não perde nenhuma oportunidade de apontar erros na corrente que ela não segue e assim enxugando gelo, acreditando que naturalmente chegaremos a um ponto razoável. E no ecossistema onde ela está, num certo canal de "terceira via" isso vai mais ainda para um lado de "conversa" entre os "lados". Sim, colocar o agressor a vítima para ver onde estão errando. Parece estranho? Pois é...
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Anete Araujo Guedes
O movimento feminino é necessário para sairmos da idade das trevas. Claro que incomoda. Cada um que atente para a parte que lhes cabe nesse latifúndio. Que as mulheres deixem de criar futuros machinhos, são os que crescem achando que tudo lhes é permitido.
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Amalia Safatle
Obrigada pela brilhante argumentação.
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Cesar Costa
O feminismo como qualquer outro movimento social tem várias facetas e nuances que precisam ser entendidas. Muitos conhecem as "ondas" desse movimento e a importância que elas tiveram na emancipação das mulheres. Dito isto, considero o texto da Doutora Djamila parte da última onda, a onda identitária. É uma onda que busca o confronto, com palavras como patriarcado, opressores X oprimidos, machismo institucional. Diz que meninos são ensinados a serem machistas desde cedo. Prefiro a Mariliz.
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Bruno Costa
Com todo respeito, o MASCULINO também não tem RG e CPF! É plural, transgeracional. Não se chama Alberto ou José. Mariliz não errou!
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jose carlos toledo junior
Olha o naipe dessa caricatura.
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ana celia camargos
Não! Mariliz não errou! Apenas ofereceu seu ponto de vista bastante aceitável e realista. E ainda bem que o fez para estimular esse debate, tão necessário.
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Claudio Gomes
Ia bem, ate entrar na culpa costumeira do patriarcado coeso e cruel que empurra todos os homens para a violencia. Me poupe. Meninas adolescentes sao crueis sim, fazem bullying e exercem poder. Todo menino sabe disso. A diferença de maturidade e enorme. Eh isso que a série aborda e é isso que Marliliz se refere. Reduzir tudo ao patriarcado branco é o modo de operação dos identitarios.
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jose carlos toledo junior
Que sabão. Devastador. Coitada da jorge.
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Maria Clara Araújo de Almeida
Concordo plenamente com Djamila. Como sempre, muito lúcida.
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José Cardoso
No que toca ao Brasil, a dificuldade do feminismo, assim como dos negros, é persuadir mulheres e negros a votarem em seus representantes. Isso é o básico.
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JOAB T P M SIMAO
Belo texto Djamila! Não entendi onde foi que seu texto foi excludente ou dividido, como argumentaram alguns aqui. Só faço uma ressalva. Nós homens tb temos medo e somos coibidos a não reagir quando percebemos uma mulher sendo assediada no transporte público. E tb nos sentimos enojados com a situação e consigo mesmo.
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Claudio Gomes
Fale por voce. Nao pelos homens em geral.
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Maria Aparecida Saraiva Magalhães de Sousa
Grande Djamila!
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Carlos Alberto de Paiva Carvalho
Sobre este tema sugiro a leitura do ultimo capítulo do livro A Invenção do Bem e do Mal, de Hanno Sauer, que trata da evolução moral dos ultimos anos e que já foi resenhado nesta folha pelo Helio Schwartzman. Esclarecedor.
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Carlos Alberto de Paiva Carvalho
Li atentamente os dois textos, o da Djamila e o da Jorge. Na essência, o texto da Mariliz é inclusivo, afirmando que o problema de opressão das mulheres precisa de soluções que agreguem homens e mulheres. O da Djamila é um texto divisivo, nós contra eles", bem no estilo identitário, que divide as pessoas entre opressores e oprimidos. Apesar de não ter lugar de fala, concordo plenamente com a Mariliz: o feminismo vem errando.
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Maria Isabel Martinez Pons
O texto da Marília é inclusivo na culpa. A questão é que ela fala do feminismo desconhecendo o feminismo. Uma jornalista como ela deveria ter o mínimo de letramento no assunto para poder dar pitaco, e não fazer generalizações sem base na realidade. Além do mais, Mariliz tem histórico de gostar de lacrar. Lembrem-se de que por ela, não estaríamos aqui dando a nossa opinião. Ela defendeu, entre outros equívocos, que a opinião dos leitores fosse desativada no jornal. Mariliz errou. E Muitas vezes.
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Carla C Oliveira
Ótimo texto!
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Luciano Ferreira Gabriel
MP Jorge informa que o feminismo errou ao excluir os homens do debate que vem sendo promovido na última década. O que perpetuada as desigualdades e a polarização é a militância que interpreta textos de má fé e busca apoio nos braços do tribalismo e no caça likes/cliques. Para mudar um realidade complexa não basta o uso da falsa dicotomia panfletária de oprimidos e opressores, a realidade não se dobra às autoridades de lugar de fala (sic) pela mera acusação de ser do gênero oposto.
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Anete Araujo Guedes
Não se pode afirmar, de forma generalizada, que os movimentos femininos excluem homens dos debates. Devemos mesmo observar o que nos cabe nesse latifúndio, como a criação de novos e potentes machinhos.
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Marcelo Innecco
Misoginia é um problema social, além de individual. Às vezes me pergunto se não seria útil haver um trabalho dentro das próprias religiões de forma, por exemplo, que cada mulher religiosa dentro de cada religião questionasse os homens religiosos em sua misoginia. Isso, para evitar que os homens misóginos se escondessem usando a fé coletiva como escudo protetor contra a misoginia direcionando a outras coletividades, como contra a própria sociedade. Misoginia é um problema social horripilante.
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Mônica C L Barros
Djamila falou tudo. Falta a muitos o entendimento histórico de uma movimentação (não é só um movimento, é uma busca de direção) que muito conquistou mas ainda tem muito a conquistar. Até 1962 a mulher casada era considerada "relativamente incapaz", e não podia trabalhar fora, receber herança, assinar documentos ou viajar sem o consentimento do marido. Separação? carimbo de v-adia. Pílula? idem. Vestir-se diferente do padrão? idem. Manifestar sua opinião? nunca. Se bobearmos, isso volta.
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Juliana Andrade
Sim, Mariliz errou. E Djamilia explicou o porquê.
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Lidiane Hoff
Obrigada por mais uma vez ser uma voz sensata e amorosa para falar de nós, por nós.
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Não me sinto representada por esse texto-palestrinha.
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jose carlos toledo junior
confesse, vc não entendeu nada.
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Tacito Silva
No meu caso, que tenho acumulado a cada dia mais cabelos brancos, é fácil perceber que o feminismo mainstream, que prega o revanchismo puro e simples é minoritário ente as mulheres, mesmo entre feministas, porém, por alguns acasos, se tornou o feminismo de maior destaque, mas pense no caso de um adolescente, que indiscutivelmente é uma fase complicada, escutando que ele é um estu... em potencial, que querem revogar sua presunção de inocência, continua
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Tacito Silva
A segunda parte já foi censurada, mas, se for aprovada, deixo a ressalva que o machismo existe sim, precisa ser combatido, mas a maior parte das feministas precisa deixar claro que essa postura de revanchismo, de ataques puros e simples por parte de algumas pessoas aos lucram muito com isso, não é a postura do movimento como um todo.
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Tacito Silva
Que a morte de 1500 mulheres é um problema muito maior que 40000 homens mortos, que ele não pode discordar de uma mulher pq é mansplaining, que ele não pode contribuir em debates relevantes pq não tem lugar de fala, entre diversas acusações, diretas e veladas, como ele se sentiria. Dito isso, enquanto o feminismo mainstream for dominado por aproveitadores, que lucram muito com essa postura, a tendência é piorar, e muito. Continua
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Larissa Alves da Silva
Obrigada, obrigada, obrigada! Obrigada, Djamila (e Bruna Maia) por falar por nós. É angustiante ler textos como o de Mariliz e notar a repercussão positiva entre homens, que na opção de se colocar como vítimas, a aplaudem enquanto seguem sem revisar práticas que a nós são mortais. A culpa jamais será da vítima, a culpa jamais será de quem historicamente sofreu, sofre e não há prazo para o término de nosso sofrimento dentro desse sistema patriarcal. Mais uma vez: obrigada!
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Eliana Atihe
Alguns feminismos adotam as mesmas táticas sectárias e sexistas do patriarcado. Há feminismos tão istas quanto os machismos, assim como há comportamentos progressistas com sérias tendências autoritárias. Uma ideologia que se dedica mais a retaliar do que a superar não oferece saídas efetivas. Sem parceria entre homens e mulheres, o que de vê continua sendo mais do mesmo; revanche, ódio, discriminação. Patriarcado reverso.
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