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Felipe Vasconcelos
Séries e filmes de maior apelo comercial têm cortes rápidos, de três segundos, para que o espectador não se distrai, com estímulos constantes.
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Thelma Correia Silva
O que me deixa com incógnitas é a ausência de referências aos jogos eletrônicos que estão treinando a espécie humana desde que consegue segurar um dispositivo eletrônico. Todos ensinam que os seres são substituíveis, pois têm múltiplas vidas. E elas podem ser substituídas ad infinitum. Todos praticam violência e a destruição do opositor. Ainda não vi dentre esses jogos os que ensinam a praticar boas relações sociais e o respeito à vida e sua preservação. Não me espanta o resultado enfrentado.
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Felipe Vasconcelos
The Sims é um jogo eletrônico famoso de simulação da vida real.
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José Hidasi Neto
Existem vários jogos que ensinam coisas boas. Exemplos: Endless Ocean Luminous, Fitness Boxing, e To The Rescue. O ruim é que só tem propaganda dos mais violentos ou prejudiciais de modo geral.
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Ettore Fellini
Triste mundinho de classe média q precisa de serie netflix para pensarÉ a cultura da preguiça mental.Bem mas pra quem é neurocientista ( o q isto realmente significa é uma incognita pq não existem cerebros separados do social e do psiquico..É mais uma forma de escamotear o social, o politico e o psiquico nas analises comportamentais .Mais um subproduto da subcultura americana que brasileiros deslumbrados com os gringos adoram.
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Marcelo Magalhães
Boa colocação Ettore! A especialização é típica do capitalismo, que fragmenta tudo para conquistar. Naturalmente que é um salto no sentido de redução de variáveis e consequente compreensão de clusters individuais, o que é muita coisa. O problema é a nossa incapacidade de reintegração pelo grau de complexidade. E daí a gente vai supervalorizando o domínio até torná-lo soberano. Nesse ponto, a gente se perdeu, pois não há soberania na vida.
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Felipe Vasconcelos
Isso se chama reducionismo sociológico. Daqui a pouco vai dizer que neurociência é uma "ciência burguesa" e "neoliberal".
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José Ricardo Braga
Não gostei do quarto capítulo e o quarto capítulo foi o que o plano-sequência mais atrapalhou - se o personagem é o grupo, esse 'ponto' de vista pega pouco de cada um e atrapalha ver o grupo, parece mais alguém xeretando, não ajuda a entender. Concordo com a Suzana, por fim, em esperar mais no filme sobre o tema que repercutiu. Aprendi pouco sobre ele. Alguns emojis que não vi direito.
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José Ricardo Braga
Do mesmo jeito que você, assisti de uma vez. Em casa, de um fim de tarde a um fim de noite. Deve ser daí a sensação de filme de Cinema - assistir de uma vez e sair do Cinema cheio de idéias caraminholando na cabeça, coração pulando...
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José Ricardo Braga
Suzana, pensei esse tanto de coisa e um pouco mais... Obrigado pelo espaço.
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José Ricardo Braga
(cont 5) O plano-sequência foi ótimo, só não gostei de saber que tinha ele. Tinha assistido Game of Thrones e já conhecia, mas não sabia que conhecia porque a história sugava a atenção, era muito mais importante que reconhecer a técnica. Drones dando foco em conversas importantes, pontos de vista significativos. Com os cortes que propus Adolescência poderia passar em cinemas, um filme. Sei que sairia com o coração aos pulos se a cena da Psicóloga fosse a última. The end!
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José Ricardo Braga
(cont 4) A psicóloga. O papo deles foi assustador, mas foi sincero. Na fala muitas mentiras, mas o corpo gritava que não era aquilo. O chocolate quente era 'corpo'. Era o trunfo da Psicóloga, ela sabia e usou bem - "Admite, cara... Nem você consegue aceitar esta fantasia de não ter feito! Seja Sincero! Precisa ser pra mudar alguma coisa" A admissão de culpa sete meses depois talvez...
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José Ricardo Braga
(cont 3) O policial que prende e que tem filho na mesma escola e que aprende que mesmo se ler todas as comunicações do filho, muita coisa, talvez o principal, vai passar. Proibir o celular funciona mesmo? Tem que aprender o código, tem que ter cumplicidade pra isso. Batata frita no Chinês vai nessa direção... Filhos? Eu tenho! Na idade-alvo e em condições semelhantes. Preocupou...
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José Ricardo Braga
(cont 2) O A policial que conhece os irmãos misóginos (como?). Que personagem! Outros subterrâneos, não só a web, precisam ser iluminados. Mariliz achou erro por aí, acho, na amiga que perdeu a amiga, assasinada, e que se arrepende claramente de alguma coisa. Suas defesas prévias mostram onde procurar. Feminismo em questão. Mas não é o centro, felizmente.
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José Ricardo Braga
(cont) Os sete meses do quarto capítulo são achatados em uma hora, outro problemão da escolha da técnica de filmagem, fica parecendo surto coletivo. Achata também uma curiosidade - e o julgamento dali a um mês? Vai ter sequência? Se não vai ter, a história deveria ter sido contada até o terceiro capítulo, já bastava. E o uso do plano-sequência é ótimo e quase não se percebe, porque ajuda a contar o história. Boa história, multiplas implicâncias.
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