Matriz energética baseada em recursos renováveis e uma das contas de luz mais caras do mundo. Faz sentido? No final é tudo bobagem. Assim como a tal crise climática. Daqui a alguns anos, o homem do futuro vai estar rindo dos nossos medinhos.

Nossos recursos hídricos não recebem praticamente nenhuma política efetiva para mantê-los livres da poluição e da destruição dos mananciais.

Graças à pecuária com seus mais de 200 milhões de hectares entre pastagens e commodities destinadas à alimentação de animais e incessantes desmatamentos e incêndios, teremos um planeta cada vez mais seco.

As torneiras que o digam, cada dia mais fracas. Em locais onde há certa abundância, as águas são transpostas para regiões onde o líquido vital é insuficiente ou já não existe, como acontece em SP. Pena que o editorial foi posicionado com letras menores para não chamar a atenção. O tema é difícil, sem dúvida, e pode espantar leitores negacionistas por interesse ou por ignorância. Ainda assim é preciso falar muito e com destaque para sacudir aqueles que têm o poder político e econômico nas mãos.

Editorial tímido, pra um problema tão urgente. Ao menos usou a palavra 'agro'. Mas falhou em não mencionar 'capitalismo'. Que permeia tudo isso, e mais um pouco.

Damos muita atenção a antagonistas políticos e pouca atenção ao desequilíbrio ambiental causado pelo homem.