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A luta contra o marco temporal não acabou

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  1. Márcio Marques Alves

    Há índios como esta colunista em questão, que preferem interromper a construção de obras de infraestrutura e que garantiriam melhoras no padrão de vida das pessoas que vivem na Amazônia, que um acordo onde a pavimentação de uma rodovia (BRs-319 e 230), ou de uma ferrovia como a Ferrogrão, pudessem ter uma participação em royalties para os indígenas. Preferem a estagnação em nome de interesses estrangeiros, não dos indígenas.

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  2. Valter Luiz Peluque

    Valoroso movimento indígena tem uma valorosa colunista na Folha. Toda força à essa luta ! Abaixo o marco temporal, uma excrescência que não pode persistir.

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  3. Joao Braga

    Desnutridos, doentes e sem perspectivas. Não precisam de mais terra e sim meios para uma melhor qualidade de vida.

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  4. Joao Braga

    Povos indigenas, 0,5 % da população e detém 14% do território nacional. Não precisam de mais terras e sim uma integração inteligente. Educação, saúde, saneamento, e condições de auto suficiência com qualidade de vida. A exemplo do que fizeram os governos do hemisfério norte e nao deixá-los e suas futuras gerações no século. 16 e a margem da civilização.

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  5. Marcos Benassi

    Querida Txai, como fica a "constitucionalidade" dessa porcaria de "câmara de conciliação"? Se houver, dentre os leitor@s, quem saiba, peço sua colaboração. Porque me parece essa a raiz da Herda que ora vem sendo jogada no Ventilador Federal, na maior cara de Fal. Como é que fica o Supremo, como colegiado, permitindo que essa excrescência viceje e tome decisões? Revoltante.

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  6. Márcio Marques Alves

    O interessante dessa pauta, é a preocupação em "congelar" terras para índios que não ocupam nem 1% de territórios imensos que ocupam cerca de 30 ou 35 por cento de alguns estados como RR ou AP. Não há um projeto para fazer os índios terem o direito de produzir comercialmente em suas próprias terras. A situação dos Yanomamis, que morrem de fome, porque não foram instruídos a ter uma atividade econômica em suas reservas, é emblemático. As ONGs estrangeiras influenciam muito nisso? Soberania?

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    1. Márcio Marques Alves

      Marcos Benassi, muito obrigado por sua atenção, mas de publicações enviezadas dotadas de toda uma ornamentação científica para caber nas narrativas (tipo as ditas "mudanças climáticas"), nós já estamos fartos. Pois empiricamente, os índios não podem administrar suas próprias propriedades; as reservas em si, não podem ser tratadas juridicamente, como propriedade privada indígena. Eles não podem, por exemplo, exercer atividades como do agronegócio ou receber royalties por explorações minerais.

    2. Marcos Benassi

      Todavia, já que passei por ela, de boa qualidade e publicada aqui mesmo, cá retorno e a envio: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcia-castro/2025/03/primeiro-veio-a-estrada-depois-a-destruicao.shtml

    3. Márcio Marques Alves

      Ah sim! Mas tempo pra vir aqui me responder (com soberba), você teve. Parabéns!

    4. Marcos Benassi

      Bem, prezado, há farta pesquisa científica (consistente e defensável, não "soberba") pra sustentar o que afirmo. Infelizmente, não tenho tempo e disposição pra localizá-la e oferecer de bandeja a quem só parece disposto a repetir a argumentação. Então, tá.

    5. Márcio Marques Alves

      Marcos Benassi, se há uma coisa que aprendi com os soberbos do mundo científico, é que nem toda evidência, pode ser usada como prova para que se explique um determinado fenômeno. Nós estamos falando de imensos territórios, e que NÃO ESTÃO SOB CONTROLE DOS ÍNDIOS; eles apenas têm o direito de viver neles. Nem eles próprios podem plantar, colher ou exercer atividades comerciais nos mesmos moldes que o homem civilizado. Nós estamos no Século XXI, você fala de indígenas do Século XIX para o XX.

    6. Marcos Benassi

      Opa, escapou... e morte matada, fazem-no por conta de um único vetor, a presença Branca desautorizada e criminosa em seus territórios. Garimpeiros e desmatadores, em sua atividade, espantam a caça, raleiam a mata, poluem rios, transmitem doenças e matam diretamente os indígenas. Isso é péssimo tanto para a cultura e os concidadãos indígenas, quanto para nós, o resto do mundo: sua presença é a maior garantia de preservação. Você deve ter notado o desequilíbrio no regime de chuvas, não?

    7. Marcos Benassi

      Márcio, prezado, já existe produção comercial em parcerias indígeno-brancas; não sei o quanto disso é perfeitamente legal, nem em quais termos, mas existe. Os Yanomami (não só eles)que morrem de fome, sede, doenças e morte matada,

  7. Gustavo Moreira

    Marco temporal é anistia para grileiros e outros invasores. Sem anistia.

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  8. João Vergílio

    Os índios brasileiros merecem respeito e atenção. Os outros 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia também merecem. É preciso dizer como essas 30 milhões de pessoas vão viver, trabalhar, educar seus filhos, ter acesso a saúde, educação, saneamento, e por aí vai.

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    1. Marcos Benassi

      O colega Hernandez, João, creio que já respondeu essencialmente à questão. Eu apenas acrescento que o futuro desses 3O milhões é que deve ser objeto de discussão de "câmaras", com o fim de determinar soluções contemporâneas para suas eventuais questões. As terras indígenas, valiosíssimas para toda a comunidade de brasileiros já tem seu destino determinado constitucionalmente: devem ficar sob a guarda indígena, para o bem de todos. Não devem ser exploradas por meia dúzia em prejuízo dos demais br

    2. Hernandez Piras

      Na Amazônia há terra suficiente para estes 30 milhões de pessoas sem a necessidade de invadir áreas indígenas, até porque a densidade populacional da região é baixíssima. Aliás, 3O milhões de hab. é a população da Bélgica, que vive e prospera numa área infinitamente menor.