Os professores gritando por socorro há muito tempo. Todos usam protetores nos ouvidos: políticos, pais, mídia.

Pondé sempre me aterra

O acaso nos leva muitas vezes para um beco sem saída e põe a prova nossos limites humanos, e aparecem os especialistas do improviso querendo dar soluções.

O articulista tem razão: ninguém sabe nem tem controle sobre a situação dos adolescentes. Isso é um fato.

Pondé revela nesse artigo sua profunda crise existencial. Não estamos aqui para aprendermos uma ciência, nem uma religião, nem uma cultura, mas apenas para convivermos com nossos semelhantes, como exatamente ocorre com todos que pousam nesse planeta, seja lá onde for. Trata-se de um aprendizado vivencial para aprendermos coisas que o aprendizado acadêmico jamais nos propiciaria, como, por exemplo, amar nossos semelhantes. É pois assim, procurando sempre uma melhor qualidade de vida...

Obrigada pela reflexão!

Pois é, Pondé o pior cego é o que não quer ver. Na série mesmo tem 2 momentos que se sugere uma solução. Quando o policial chama o filho para almoçar, a ficha dele caiu de que a presença dele na vida do filho é importante. A mãe do menino no último episódio fala chorando que acordou pela madrugada e o filho estava na internet e disse a ele que ele tem aula pela manhã. Essa personagem foi no ponto né? A internet estava entrando na ausência da família e sendo muito mais presente.

Confesso que partilho de certa dose de ceticismo do autor, mas essa constante de vilanizar o desejo de mudar as coisas, aí não dá né?! Uma coisa é querer conservar o que, socialmente, compartilhamos como saudável. Mas o fato de não ter em mãos uma receita pronta de como melhorar o mundo, não significa abdicar de um incômodo, motor primeiro para qualquer transformação. Aceitar que o mundo é um caos é diferente de abrir mão de transformá-lo coletivamente.

Parabéns pela coluna. O último parágrafo é de uma profundidade assustadora: mesmo numa família afetiva e funcional, continuamos escravos da contingência.

Eu suspeito que a atual humanidade, não dura mais cem anos. Ainda bem que eu não vou estar aqui.

O cara é uma máquina de ódio. Até quando trata de um assunto sério ele consegue destilar seu veneno, seu ódio e seus recalques, para gerar lacração e fazer sua contribuição ao discurso de ódio. Sei do porquê estou aqui como assinante, mas confesso que a cada dia está mais difícil de ter esse vínculo com esse jornal vil e escro-to. FSP, a sua linha editorial de confetes para extremistas e disseminadores de ódio é uma vergonha, vocês não valem nada; são abutres e inimigos do povo brasileiro.

Pondé é o legítimo redpill, recalcado, fracassado com as mulheres, calvo e deve tomar Campari. Imagina aquilo escorado em um balcão de bar com aquela cara mal acabada. Só pode dar nisso

A psicologa nao quer enquadrar ninguem, ela e uma profissional do estado, trabalhando em conjunto com uma equipe juridica diante de um crime. Em todo processo de sessao, ela usa tecnicas e metodos cientificos para que a justica naquele caso seja cumprida, apesar de toda densidade e profundidade da cena.

Obrigado pela reflexão, Ponde

Pondé não entendeu o filme. Ou finge que nao entendeu. Ou finge que nao sabe que mulheres sao assassinadas e estupradas por homens em números absolutamente assustadores. O que não significa que todos os homens sejam assassinos. Mas que o problema existe. Assim como a manipulação e incitação ao ódio pelas redes sociais.

Gritar pra que? Todo filho um dia descobre que vcs não sabem de nada que importe. A série e os personagens estão todos irretocáveis. Essa coluna não faz jus a experiência.

Não sei em outros países, mas no Brasil, sexo barato e de qualidade é encontrado em qualquer esquina. Esse papo de incel por aqui não faz o menor sentido.

Boa Análise Pondé.

Só para variar, temos mais um "texto" de Pondé pregando o conformismo e o imobilismo, tentando demonizar quem contesta o que está posto conjunturalmente, quando nada, exceto as necessidades fisiológicas da espécie, foi igual desde sempre. O ponto positivo é que, conforme sua opinião sobre a filosofia, ele se reconhece como um inútil.

Parabéns!

Achei a psicóloga de uma frieza e indiferença absurda com o garoto. O menino desesperado para ela dizer que não o achava feio e que tinha gostado dele e ela apenas preocupada em entregar o seu relatório.

Mas que besteira de análise! Ponté deitanto e rolando nas suas obsessões! A análise da entrevista da psicóloga então, um ápice de negação intelectual.

Quem elogia o filme (um abacaxi mal feito e difícil de aguentar até o final) apenas repete o óbvio: os pais mesmo dedicados não conhecem integralmente os envolvimentos deles com os colegas (o que sempre foi assim) e modernamente com a internet. Só isso. Misturar isso com razões de assassinatos e misoginia é acintoso. Nada a ver.

Ótima reflexão

Primeiro eram as trevas e Deus fez a luz. Depois disso veio o Rolando Lero dizendo que o mundo sempre esteve à deriva, agora finge que não está.” Eu arrisco dizer que agora é quando mais sabemos que está e continuará à deriva. Segundo o senhor Rolando “Afirmar que todo menino é violento é um preconceito sagrado das feministas.” E afirmar que toda menina é .uta é lugar comum entre misho ginos. Ver gonha é folha continuar mantendo o espaço desse discípulo de Olavo de Carvalho.

O texto é interessante, mas o autor acaba reproduzindo um pouco do comportamento dos adolescentes da série ao criticar as feministas, direciona críticas a todas e não uma parcela delas(chega a chamá-las de missionárias). O inconsciente dedura..kkk..

“A filosofia, graças a Deus, como não serve para nada, segundo o filósofo espanhol Ortega y Gasset, é mais livre do que suas irmãs ciências humanas”. Não é exatamente assim, não é incomum escândalos de famosos filósofos por importunação sexual de seus alunos e alunas. Não salva ninguém e isso é ótimo. É uma tragédia na melhor estética aristotélica e o seu auge é que não poupa ninguém. Todos estamos incluídos no mal da “Adolescência”.

A esquerda e sua lei de tornar tudo normal (goela abaixo) tornou o mundo ocidental uma insanidade sem tamanho, não é incomum os mortais que conseguem enxergar o inferno que fizeram nas nossas vidas. Ainda tem quem defenda a demência social que vivemos como um bom caminho. Deus salve nossos filhos!

Perdemos o fio da meada. A grande maioria das escolas integrais aqui no estado de SP, por exemplo, não tem infraestrutura física e nem pedagógica para acomodar crianças, adolescentes e professores. Os docentes de esgotam, e os alunos se rebelam a conta gotas até chegar ao ápice do descontrole mental.

Como se isso acontecesse todos os dias... Falso alarmismo,80% das minas querem 20% dos cria e o contrário é verdadeiro também.É um jogo cheio de negação até dar certo,e isso para ambos.Que humilhação que nada...e veja,se não pega ninguém paga e tá de boa,qual seria a outra função da profissão mais antiga da Terra senão aliviar tensão,e hoje disponível para ambos os sexos

Com tantos autocratas no poder o feminicidio aumentará. Sejamos feministas.

Embora dessa vez concordando plenamente com o ponto de vista do Pondé sobre as discussões em volta dessa série, encontrei um deslize forte dele aqui: em outras matérias ele sempre critica o assunto acerca do controle às redes sociais, segundo ele, porque a esquerda (sempre a esquerda) quer controlar a sociedade. No entanto, aqui, ele simplesmente prega o fim das redes. Imagina se fosse o Lula que dissesse isso, hein, Pondé?.

E vem aí a geração pós-Tramp, abusiva até nos feromônios.

Os meninos são treinados para serem mais violentos, ao longo da história, pois, quando homens, na vida adulta, eles são recrutados para guerra. Essas teorias do patriarcado são boas para engajar militantes, mas para compreender todas as complexidades envolvidas na realidade, é preciso muito mais.

Os projetos de educação remetem à concepção de ser humano, que varia com a história. Atualmente temos TI, internet e redes sociais, que alteram radicalmente a sociedade, trazendo novos desafios. Por isso mesmo, esses modelos educativos estão passando por mudanças intensas, o que envolve um processo de exploração, erro e descoberta.

Pelo micro a gente entende o macro. Residi por um bom tempo em uma cidade pequena e acabei percebendo que os professores perderam a autoridade sobre os alunos e as famílias sobre os filhos. Podemos dizer que tudo começou com a criação do Eca e Conanda e por consequência as eleições do Conselho Tutelar (Cabidelar pois é um verdadeiro cabide de emprego de pessoas sem noção do que faz) e o precário e sonolento método de ensino. Também temos a situação de todos da família precisarem trabalhar...

O cerne não é da ordem da propensão masculina ao feminicídio, mas sim da força dos processos grupais mobilizados dentro da hiper comunicabilidade decorrente do advento da internet, assemelhando-se aos absurdos assassinatos de crianças e professoras dentro de creches. As redes sociais tornam permanentes e persistentes as pressões do grupo sobre cada um dos seus membros, ampliando a capacidade do grupo de induzi-lo a fazer o que jamais se imaginaria ser ele capaz de fazer. Pondè decepciona.

Poxa, finalmente uma matéria do Pondé da qual concordei, afinal, dessa vez ele não culpou a esquerda, o PT ou o Lula por todas as des+graças do mundo. E foi certeiro em não culpar simplesmente a mis+oginia como o mote principal dessa série de ficção, como os outros analistas aqui fizeram. Tal qual na vida real, centralizar os problemas da educação em pontos específicos só pioram os problemas.

Sensacional, parabéns Pondé.

Excelente análise.

Tem tanta resenha sobre essa série que nem preciso vê-la. Já sei de tudo.

A melhor analise do filme certamente teria q ser a do pondé, pq ele tem o livre pensar

Pondé, como quase sempre, vc toca na ferida. Por isso é tão significativo que seja odiado pelos extremistas, à esquerda e à direita. Que bom que vc é capaz de suportar essa tensão! Os unilaterais te detestam porque vc confronta as narrativas de mão única que condicionam suas visões míopes do mundo. Obrigada sempre!!!!!

Pondé, sempre reivindicando seu direito ao olhar crítico e livre. Segurando o bastião da sanidade intelectual num tempo profundamente marcado pela paixão ideológica e o pelo descolamento com as miudezas da realidade. Eu gosto de ouvir e ler suas produções. Um intelectual fora da curva.

Geralmente penso diferente do Pondé, mas 80% dessa análise faz sentido pra mim.

Está claro que o Pondé não tem a mínima ideia do que está dizendo.