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Futuro sem passado

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  1. edson ramos de oliveira

    Nobre conterrâneo, Ruy Castro (diariamente, minha leitura primária, de primeira). As cidades tb são museus, a céu aberto. Pq portam em si, histórias e memórias. QQ ideia de (re)urbanização deve ter como pilar os princípios do patrimônio cultural (que inclui o arquitetônico) e o ambiental. Tal como apresentado no breve texto, dá margem a defesa de que essa 'velharia caindo aos pedaços, poderia ser um shopping ou um estacionamento, ou algo do tipo... funciona'!!! take care, man!!! w. love. :)

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  2. João Leite Leite

    Tudo está se deteriorando devido ao empobrecimento do país e do povo. A maioria do povo não recebe salario suficiente para manter a manutenção e modernização das suas residências em dia. Com o empobrecimento do povo trabalhador atinge também as elites endinheirada. Os impostos cada vez mais caro e os aluguéis nas alturas não aparece ninguém para alugar e vai ficando abandonada até muitas ser tombada naturalmente pelo abandono e o tempo.

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  3. Teresa Cardoso

    O que mais pesa neste país é a falta de instrução da população.

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  4. Marcos Benassi

    Tudo isso é muito velho, né, Ruy? Velhíssimo, capenga, demodé, até porque originalmente dedicado à Sociedade de Medicina e Cirurgia, entidade respeitável e científica. Hoje em dia, o que é contemporâneo e está na moda é o cfm, (mau)Conselho de Soder Medicina, que preconiza cloroquina, solta norma anti-aborto ilegal e deve estar confrangida com o crau no Bozo e Grão-Bozolóides que vem por aí. O casarão, caríssimo, deve ter caído de vergonha: uma vez sede da Nobre profissão, num güentou humilhação

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    1. Jove Bernardes

      Não foi Lévi-Strauss que, referindo-se ao caos urbano de São Paulo, teria dito que a cidade teria crescido "sem ordem nem medida, devorando a si mesma"? Não vejo diferença para o Rio, que passou da juventude lá dos tempos idos para a decadência de agora sem apreciar a maturidade. Vê se isso é jeito de tratar a História.

  5. Luiz Candido Borges

    De fato, os nossos (des)governos não dão a mínima para o patrimônio arquitetônico e urbanístico da cidade. Mas eu acredito que o maior problema seja mesmo o nível cultural da população. Para esta, é tudo "casa velha" que tem mais é que cair mesmo para que se construa um prédio moderno. Quando não deixa cair, "reforma" de um modo horrendo. Me recordo de um par de casa geminadas, uma original, meio caidinha, mas bem apresentável, e a outra "reformada": Dr. Jeckyll e Mr. Hyde! (Elitista! Elitista!)

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  6. Silvio Alpendre

    Para resolver esse prb é necessário gestão pública com muita dedicação e sabedoria. Mas aí é pedir muito, né não?

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    1. Silvio Alpendre

      Kkk

    2. Marcos Benassi

      Ah, caro Silvio, com o nível de "dedicação e sabedoria" da gestão pública Carioca e Fluminense, a reforma não passa além do Alpendr, não. (desculpaê, não resisti). Hahahahah!

  7. ROSANGELA SILVESTRIN

    Estes mesmos que não conservam o patrimônio aqui, pagam caro para ir para a Europa admirar o mesmo que está lá. Quem sabe se preservarmos aqui os europeus virão para cá e trarão mais dividendos. Esta raciocínio está difícil.

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  8. LUIZ FERNANDO FERREIRA

    A prefeitura é omissa e o Centro está desmanchando. O prefeito só pensa em sua campanha para governador. Se nada fizerem nossa memória arquitetônica logo estará perdida!!

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  9. José Antônio

    O que não desmorona na política do Estado mínimo é o dinheiro grosso. No mais, infelizmente, salve-se quem puder. Tanto o Estado como a cidade do Rio de Janeiro são governado e governada por partidos e políticos camisas amarelas há décadas.

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  10. NACIB HETTI

    BH é uma cidade relativamente nova mas precisa ficar atenta ao problema enquanto há tempo.

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  11. Galdino Formiga

    Boa crônica de domingo, como sempre. O mesmo se aplica ao centro de São Paulo.

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  12. Cleomar Ribeiro

    ... as filhas e filhos inúteis da elite abonada estão de tocaia para grilar os terrenos!!! Uma parte as lideranças do flamengo já grilaram na mão grande, e as ratarias-gov, ratsria-legis-rstsria-jus e ratarias-diversas estão juntas nonprocesso de grilagem em larga escala, e as ratarias-broadcasting a passar pano!!!...

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  13. Cleomar Ribeiro

    ... Estes terrenos deveriam ser usados para a migracao da população do Morro da Providencia!!!... Esvaziar a Providência!...

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  14. Cleomar Ribeiro

    ... o que as ratarias, filhas e filhos inúteis da elite abonada inútil, mais querem / desejam são os terrenos destes prédios!... As ratarias-gov, as ratarias-legis, as ratarias-fgv, as ratarias-jus, as ratarias-arq, as ratsrias-cortetagem-de-imóveis, as ratarias-bancos-anoes e as ratsrias-sesi-sesc,senai ( Ratarias-'S') e outras ratarias-federacoes! As herdeiras e herdeiros das dictaduras de Vargas e da Dictadura militar, as ratarias!!!...

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  15. Hernandez Piras

    Que tal cobrar imposto mais alto de quem deixa terreno abandonado? O Brasil é o paraíso da especulação imobiliária. O que não for patrimônio histórico e arquitetônico deve ser demolido e substituído por novos prédios. O que não pode continuar é a cidade expandir-se para os lados com o centro abandonado.

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    1. Galdino Formiga

      Impossível.

  16. MARCO ANTONIO FARIAS COUTINHO

    Providencial o artigo. A área central da cidade foi, há mais de cem anos motivo de demolições e retirada da população pobre que vivia de forma precária em cortiços e habitações mais simples. Surgiu essa cidade que hoje, abandonada, está prestes a cair. A solução é promover sua conservação para dar a vez à parte da população que subiu nos morros há cem anos. Uma espécie de resgate histórico.

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  17. José Cardoso

    Acho que as pessoas interessadas pela preservação deveriam organizar uma instituição para isso, sustentada pelas suas doações.

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    1. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, a intervenção do Estado para a preservação do patrimônio de um país nada tem de "ideológico", pois visa o bem-estar geral, exatamente o seu objetivo. Este se manifesta de maneira evidente como na Educação, Saúde, Segurança, Transporte (na regulação ou mesmo diretamente) e muitos outros aspectos menos óbvios, como o que mencionei. A ação voluntária das pessoas tem seu lugar, é claro, mas esperar que apenas isso poderá encaminhar todos os problemas é uma "utopia liberal", sem chance!

    2. José Cardoso

      Luiz, acho que o Hernandez está dizendo que a minha proposta é fanatismo, no sentido de ojeriza a intervenções do Estado por motivos ideológicos. Eu tendo sempre a preferir a ação voluntária das pessoas, e não vejo isso como fanatismo.

    3. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, você sabe perfeitamente que isto não existe em nenhum lugar do planeta, talvez em casos isolados e pontuais, nunca de forma extensiva para centenas, milhares de imóveis numa grande cidade. Sua "proposta" é mero diversionismo de gente que não liga a mínima para preservação cultural de uma comunidade, só lhes interessa os interesses particulares. Quanto ao Hernandez, parece que ele acha que tal preservação é coisa de fanático ideológico. Bem, tal praga atinge o "mundo civilizado"...

    4. Hernandez Piras

      O que não funciona em nenhum lugar do mundo, mas tentemos o impossível para agradar o fanatismo ideológico!

  18. Alceu Natali

    Em Lisboa, um casarão histórico do século 17 que deveria ser tombado foi, sob protestos do povo, implodido por uma empresa para construção de um shopping center. No meio dos escombros, foi em encontrado um esqueleto humano grudado no que restou de uma pilastra. Ele ainda tinha um cinturão meio enferrujado com a inscrição: ‘Joaquim Manuel José Maria Silveira Dos Campos Xavier, Campeão Mundial de Esconde-Esconde’.

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  19. Audrey Constant Bruno

    Triste verdade, Ruy. Este é um caso clássico de preguiça estatal, já que é improvável que algum particular tenha a verba necessária à recuperação de um imóvel secular desgastado pelo tempo, normalmente esse proprietário é um herdeiro tão desamparado quanto. E não há nenhum destes belos imóveis em que não tenha valido a pena a restauração, que o torna vivo e útil outra vez.

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    1. Antonio Carlos Orselli

      Boa noite, Audrey. Já reformei uma casa com poucos anos de ocupação. O custo foi quase o dobro do que havia sido orçado. Imagine uma construção com anos e anos de abandono quanto custará para ser restaurada. O erário não tem pernas pra enfrentar essa parada.

    2. Adriana Soutello

      Muitos desses imóveis já pertencem à Administração Pública . O INSS, por exemplo, possui boa parte desses imóveis que estão se deteriorando no Rio de Janeiro.