Talvez Roma tenha caído porque, segundo os sábios comentaristas, ela falava apenas latim.

“ As coisas vão abaixo; o centro cede; Mera anarquia é solta sobre o mundo”

Talvez mais apropriado seria um paralelismo com Mein Kampf, do Adolfo, fazer a Alemanha um estado grande de novo, como uma raça superior. A causa do mal são os estrangeiros, os latinos são o que foram os ju deus; e o anticomunismo o fermento para o ódio, como exposto por George Orwell no inimigo número 1 imaginário da Oceânia.

A leitura que o articulista faz da queda do Império Romano é panfletária, pois quase tudo ocorreu ao contrário do que expôs: as tribos germânicas que se deslocaram para dentro do Império, o fizeram em busca de sobrevivência econômica e por medo da invasão dos Hunos; o Império se desenvolveu às custas de saques a outro povos, não por méritos próprios. Além do mais a parte mais desenvolvida do Império continuou em Bizâncio ainda por mais mil anos.

Segundo a lenda Roma foi fundada por Rómulo e Remo e segundo a história o Império Romano chegou ao fim com o imperado Rómulo Augusto em 476 d.C. sua deposição é tradicionalmente considerada como o fim do Império Romano e da Antiguidade e o início da Idade Média. Voilà Trump.

Quando Trump diz que luta por uma América grande novamente, ele quer dizer uma América imperialista como nos velhos tempos em que a América Latina era o seu quintal e o resto do mundo ocidental pedia sua benção. Felizmente o mundo mudou e aqueles tempos não voltarão mais, e a violê+ncia diplomática de Trump certamente será o início do fim.

Uma outra causa foi a depreciação da moeda, que na época era literal: a liga era alterada, diminuindo-se o seu teor de ouro mas mantendo-se o valor numérico. Com o tabelamento de alimentos, a produção caiu, e o povo começou a abandonar as cidades fugindo da fome, indo para o campo. Era o início da idade média na europa.

Parabéns! Um texto inteligente, inteligível, bem fundamentado! O Trump tá igual aquele sapo que, dominado pelos inimigos, em face da sua situação fatal, irreversível, gritava desesperado, fingindo coragem: "joguem-me no fogo, mas não me joguem no rio!"

Ôôô, coutinho, reflexão bem interessante. Vou deixar assentar e ler de novo. Grato!

A comparação entre Roma e EUA é inapropriada, Roma foram 14 séculos, EUA, nem chegou a um século. Vamos por as coisas em seus lugares históricos?

Mais uma vez, a História sendo usada como bola de cristal. Parem com isso. Não existe essa relação de causualidade, por mais que o Império americano esteja decadente.

Em um certo momento do século passado, os EUA, em meio as ameaças da Rússia, perceberam que alguns países da América Latina começavam a sair do controle. As reformas de base, desenvolvimento e industrialização incomodavam. Foi então que arquitetaram planos para quedas de governos e a instalação de regimes ditatoriais. O experimento deu certo no Brasil, que serviu de laboratório para outros países. O país viveu 21 anos sob poder arbitrário das armas, da implacável lei do mais forte.

Em um momento no passado, ao perceberem que países da América Latina estavam saindo do controle, buscando o desenvolvimento, refiras as de base, com as ameaças da Rússia a atrai-lo

Os "bárbaros" modernos são os milhões de pessoas do mundo todo que buscam viver no império americano o sonho forjado em Hollywood. Têm trocentos mais filhos do que os wasp (white anglo saxonic protestant= brancos anglo saxões protestantes), que se julgam os puro sangue e essa onda já transforma o perfil demográfico (O sul dos EUA é cucaracho). Trump, um wasp alemão, não vai segurar nada. El Señor Diós bendiga America.

Perfeito! Tudo verdade!

Muito medo mesmo. Quem se lembra dos carros americanos? Na TV só se fala dos carros chineses. Não me encanto com esse consumismo e meu carro é de fábrica italiana. Make Ford e Chevrolet great again? É bem difícil. Por enquanto, a China está segurando a peteca.

Ótimo texto!!!

Trump está antecipando a queda do imperialismo americano, mas também aproximando o fim da humanidade ao incentivar a corrida armamentista global e acelerar a destruição da natureza. Diferentemente do passado, em que o declínio de impérios resultava em crises regionais, o colapso do poder americano tem o potencial de provocar um fracasso civilizatório em escala planetária, evidenciando tanto a incapacidade humana de enfrentar a devastação ambiental quanto a ineficácia da diplomacia.

Cairão atirando. Mas oq esperar de um império que só levou desgraça ao resto do mundo? A conta está chegando.

O Trump só está antecipando, mas os EUA vão diminuir, não que deixará de ter importância, mas a China é a nova potência e outros vão crescer, já teve muitos líderes, Mesopotâmia, Egito, Roma, Inglaterra, EUA, agora é a vez da China. Um dia será o Brasil? Difícil, mas possível, mas não enquanto estivermos polarizando entre lulas e bozos.

Coutinho és eleitor do lulaladrao? Claro que sim. Qual moral tens de falar em arrrogância do Presidente da maior democracia do mundo. Votaste em um ladrão, calado estais errado.

Trump é o Rômulo Augusto da gringolândia. O Século vinte e um será o século dos Brics.

Como sempre o Coutinho é certeiro em suas análises. Os EUA até que foram um imperio longevo, com sua expansão desde a 2a Guerra. O problema é que em seus últimos suspiros elegeram um fascínora que não tem coragem, como fizeram seus antecessores, de visitar uma zona de Guerra.

Veremos com que tipo de imperador teremos analogia: Nero, Calígula, Diocleciano, Constatino. Certamente, não será Julio Cesar.

Essa estória de fazer a américa grande de novo é apenas para continuar iludindo os descerebrados que votaram no adolf segundo. O que ele quer realmente é tornar ainda mais ricos os membros da qua dri lha que o apoiam desde a campanha eleitoral.

A tese aqui é bem parecida com o q venho discutindo com amigos desde o surgimento do Trump. Eu adiciono paranoia ao medo. Aquele pânico q vem com a cabeça no travesseiro ao constatar q não vão conseguir sustentar a posição por mto tempo. Aí abrem as portas pra loucos entrarem no jogo. O partido republicano permitiu de certa forma isso. Chegaram à conclusão que Trump é a última saída deles.

Por trás da arrogância, sempre, há o medo.

Tudo pode acontecer, inclusive nada. O acaso pode mudar as perspectivas históricas, esquecendo da influência da natureza, nada desprezível. Uma sequência de terremotos acaba com impérios.

Em minha humilde opinião, não sou historiador, acho que o artigo é mais uma vontade política que os EE caiam com Trump do que um fato. Os impérios caem, as democracias caem, as ditaduras caem; enfim, historicamente, tudo que o homem constrói para domínio um dia cai. E nesta situação, os EE ruirão, contudo não é devido ao Trump e sim por um processo histórico. Tem muito chão ainda.

Como sempre, excelente. Mas será que Trump é tão sofisticado intelectualmente?

Excelente texto. Parabéns ao Coutinho.