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Proibir mototáxi é punir os mais pobres

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  1. Valdo Neto

    A não proibição pode fazer sentido em cidades pequenas e talvez, com muitas ressalvas, médias. A liberação em megalópoles com São Paulo desembocaria num maior congestionamento dos serviços públicos de saúde, penalizando toda população mais pobre que já não é bem assistida por esses serviços. Soma-se a isso as mortes de trabalhadores que contribuem, ou até mesmo, são a única fonte de renda de muitas famílias, agravando a precariedade que inúmeras famílias já experimentam.

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  2. Joâo Victor Nizer

    Curioso, a edição impressa de alguns dias atrás contou com publicidades enormes, em várias páginas, patrocinadas pela Uber, tratando justamente da liberação de motos. E agora esse texto sendo publicado, claramente há interesse econômico e/ou publicitário por parte da FDS para com a liberação de algo que é

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    1. Joâo Victor Nizer

      contra-argumentado por especialistas!

  3. Cristiano Ferraz

    Onze em cada dez especialistas em mobilidade urbana e saúde pública são favoráveis à proibição de mototáxi nas grandes cidades. Sério que vocês acham que alguém vai acreditar no papinho do Instituto Millenium?

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    1. Antonio Carlos Cunha

      As motos são, no dizer do advogado Ralf Nader, americano, "unsafe at any speed". Imaginem, há 50 anos atrás, ele se referia a carros.

  4. Valter Luiz Peluque

    O argumento “punir os pobres” é miserável. Dessa vez sou obrigado a concordar com o secretário de mobilidade. O trânsito perdeu noção de regras e a fiscalização inexistente gerou um aumento exponencial de insegurança e estresse. Defender mototáxi não é defender transporte, mas sim o lucro de empresas, que se lixam para a segurança e conforto do cidadão no transporte. Se fossem esses o objetivo, investiriam em transporte coletivo eficaz.

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  5. João Leite Leite

    Proibir mototáxi é salvar vidas. O trânsito de São Paulo em motos é muito arriscado. Não dá para beneficiar os mais pobres colocando vidas humanas em risco que quem vai morrer é os mais pobres.

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  6. Wilson Levy Braga da Silva Neto

    Como atender aos requisitos de descarbonização com motores de dois tempos? Só em SP são mais de 1 milhão de motos registradas. Agora, a cereja do bolo: alguém viu a ADI ajuizada pelo PSOL neste tema? É de uma pamonhice sem tamanho. Defesa de liberdade econômica e da livre-iniciativa! Para quê? Para plataformas explorarem precarizados sem registro em carteira? A quem essa gente serve?

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    1. MARCOS FIDELIS DE CAMPOS CAMPOS

      Motores de dois tempos já morreram há muito tempo. As últimas motocicletas com motores de dois tempos foram as Yamaha. Quem ainda as possui é porque normalmente são colecionadores.

  7. Wilson Levy Braga da Silva Neto

    O texto é muito impreciso. Mototáxi é modalidade já prevista em Lei. O que se está discutindo hoje é o transporte individual privado de passageiros, este, regulado por lei própria e permitido apenas para quem tem habilitação categoria B. A discussão havida no Supremo no passado encontra-se superada. Se a competência legal for federal, então que a União compense o Município pelos gastos com saúde que certamente ocorrerão graças aos acidentes. As emissões das motos também são maiores que de ônibus

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  8. André Matsushita

    Os nomes dos ditos especialistas não consta no site do Instituto Millenium. Difícil verificar o domínio dos autores sobre o assunto

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  9. ISAIAS DA SILVA

    Nas vielas de Salvador, nos morros do Rio, nas ladeiras de BH... não existem Carretas, ônibus, vans circulando à 70kmh e SUVs de 3 toneladas circulando à 90kmh. O especialistas se tocaram disso?

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  10. NELSON XISTO DAMASCENO FILHO

    O artigo é a defesa do “ já que só tem tu, vai tu mesmo”. E chega mesmo a admitir, na entrelinhas, o transporte miliciano : funciona onde o crime organizado proíbe o transporte público.

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  11. Marcos Benassi

    Eita, Gentes Prezadas, vocês têm lá sua razão, de fato: se não se constata o aumento no número de acidentados, e se a civilidade no trânsito é maior com o passageiro embarcado, o argumento contra fica esvaziado. Todavia, como usuário de Uber e sempre interessado em quanto recebe o motorista sinto falta na discussão sobre o modelo de negócio das plataformas: o tamanho da mordida que dão, em um serviço público relevante, deveria ser mais bem escrutinado e regrado. Ou vira Leão mordendo o ganho pet

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    1. NELSON XISTO DAMASCENO FILHO

      Não é o que ocorre em BH: mortes e amputações frequentes, raramente vistas em transporte público. O motociclista que tira essa habilitação muito, mas muito meia-boca que temos no Brasil não tem a mínima qualificação para transportar nem a si mesmo , quanto mais para prestar transporte público.