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O mundo como o conhecemos está ruindo?

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  1. antonio brito

    Pirou, facilitar a imigração para o Brasil seria uma boa solução. A vida do imigrante no Brasil é tão ruim que os haitianos quando podem fogem do Brasil para o Chile, país que tem renda per capita maior do que a nossa, ou para os estados Unidos

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  2. Marcos Benassi

    Lorena, prezada, parece que essa questão das negociações bilaterais com os EUA já está ocorrendo; por óbvio, com nossa contraparte fazendo ouvidos moucos. Quanto ao nosso legislabóstico aprovar o acordo com a União Européia, sei não, é difícil que o pessoal seja eficazmente instado a fazer alguma coisa que preste - que não encha seus bolsos de imediato, digamos assim. Indubitável, não há mal algum em torcer, eventualmente rezar: atrás, se não vem gente, vem uma Fica-cometa, já disse o Queiroz.

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  3. Rodrigo Andrade

    Li recentemente uma teoria que diz que Trump pretende, após implementação das tarifas, reduzir os impostos sobre a Renda nos EUA. Pode fazer sentido, afinal de contas, importações sem tarifas significam subsidiar produção de outros países, cobrando impostos dos seus próprios cidadãos pra financiar o Estado. Porque não transferir esse ônus pra outros, de quebra incentivando a reindustrialização? Se for esse o objetivo, vale observar o resultado.

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    1. Rodrigo Andrade

      José, suas colocações são pertinentes, mas tudo depende. Salários pouco acima de USD 100 mil pagam 24% de Imposto de Renda. Se o custo médio das tarifas aumentar os preços em 10%, tudo vai depender do nível de isenção do Imposto de Renda. Se for zerado pra salários de até USD 150 mil, como foi especulado, pode gerar um aumento no poder de compra, mesmo com o aumento de preços devido às tarifas.

    2. José Cardoso

      Se a relação dólar x outras moedas permanecer constante, o efeito imediato das tarifas será aumento de preços dos produtos importados. Ou seja, o que você diz significaria trocar algum imposto de renda por imposto sobre o consumo, mas igualmente pago por americanos. A reindustrialização é um talvez quem sabe no futuro, mas o mau humor com os preços mais altos será imediata.

  4. Nelson de Paula

    Ninguém está sabendo bem onde Trump quer chegar. Todo mundo o considera inteligente e esperto, além de perverso. O caminho que escolheu parece ser o mais difícil, a negociação unilateral (ou ausência de negociação). O risco de muita coisa dar errado é grande. Tem muita gente esperta, aqui no resto do mundo, só esperando para aproveitar as oportunidades que esta crise deve trazer.

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  5. Helene Medeiros

    Gostaria muito de saber que imigrantes deveriam ir para o Brasil? Gente com pouca escolaridade já tem demais no país. Profissionais bem formados e com vontade de progredir? Para estes eu acho o Brasil antiquado demais. O clima está mais para combater quem tem sucesso e o empresariado é visto como malvado. Gostaria de estar enganada, mas está é a impressão que tenho do país.

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    1. Nestor Bercovich

      Não acho que no Brasil actual o empresariado seja visto como malvado. Que a metade do país vote no PT significa apenas que há uma extendida comprensão que o poder do empresariado deve ser regulado: eles têm o poder económico, não podem também ter o contrôle do Estado porque aí o jogo social fica muito desbalançado.

  6. José Cardoso

    As tarifas valem como ameaça para arrancar concessões. Entrando em vigor pra valer, os aumentos de preços vão erodir a popularidade do Trump. Ou recua ou perde as midterms de lavada.

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  7. Nestor Bercovich

    É interessante a disonância cognitiva que experimentam aqueles, como Lorena, enchergavam os USA como o campeão da liberdade (a pesar do intervencionismo e do apoio às ditaduras militares no mundo) e do liberalismo, e se deparam agora com as rústicas políticas do império. O capital não tem compromisso com a liberdade, apenas com a maximização dos lucros a escala mundial, e isso pode significar violência e proteccionismo.

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    1. Rodrigo Andrade

      Talvez você tivesse preferido que os EUA não tivessem se metido nas duas Guerra Mundiais...

    2. Murilo Belezia

      Os EUA sempre tiveram visão imperial e expansionista. Século XIX- Havaí e ilhas do pacífico, Puerto Rico, "plantations" da America Central, guerra com Mexico e novos estados anexados, guerras na Europa e no Pacífico e, mais recentes, Coréia, Iraque, Afeganistão. Guerra e dominação são a coluna dorsal da diplomacia americana. Internamente, fundamentalismo religioso (bible belt) e racismo. São ricos e trabalham para isso.

  8. Luiz Carlos D Oliveira

    O Liberalismo só é bom para países no topo ou top na produção de bens, ou de alguma série de bem, basta ver que aqueles que sempre o defenderam são os tais, quando saem do topo, Liberalismo já não presta

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  9. Alexandre Byron da Silva

    Parece que o período necessário por uma moeda onipresente para estabilizar o mundo da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria (fim do padrão ouro) terminou e um novo caminho surge 50 anos depois. Para tanto, é preciso diminuir a dívida americana, fortalecer produção interna e exportações, processo de anos. Somente desta forma, sem gerar caos, será possível diminuir a dependência do dólar para os ativos digitais. A dívida cresce 3 vezes mais rápido que o PIB desde 1989 - relógio da Times Square.

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