Ilona, minha cara, não é fácil ver o quão pequeno Ibope essa discussão alcança: sábado o último, sua colega de folha Txai Suruí meteu de novo o dedo na ferida do Marco temporal, especificamente na câmara gilmárica de negociação da mãe alheia. Além de ser coisa de uma enorme cara de pau, remove-se do contexto a maior fonte de proteção dessas florestas, estar ocupada pelo indígena. Nessas regiões, comprovadamente, ocorre o menor nível de desmatamento do país. Será demais querer perseguir o óbvio?

Legal pensarmos no clima do planeta. Principalmente se EUA, Europa e China tomarem a dianteira, pois sem eles nada do que nós fizermos fará qualquer diferença. Só não vamos ter ilusões. Não existem "potências ambientais". Existem potências econômicas e militares. Se o Brasil fizer, que faça de graça, sem pensar em retorno. E, antes de fazer algo pelo mundo, poderíamos fazer algo pelas 30 milhões de pessoas que vivem na Amazônia e raramente são postas na contabilidade das boas intenções.

Se os caras tiverem acesso a realidade de Belém ( se não for uma visita guiada como em cuba) eles nunca mais vão convidar o brasil para dar palpite em nada sobre mudança climática. Destruiram a floresta e a cidade é um esgoto a céu aberto, toda riqueza gerada pela destruição nao produziu riqueza alguma para população, estão tão ou mais miserável como estiveram no começo do swculo passado antes da destruição.