A liberdade religiosa, garantida legalmente no Brasil, acaba também servindo infelizmente à prática de crimes e outros abusos que sequer chegam a ser denunciados para evitar um confronto quase insuperável. Uma pergunta que não quer calar é qual o amparo legal para o volume de tempo de transmissão vendido majoritariamente pela TV aberta, que é uma concessão pública, para representantes de um único segmento religioso. O Estado laico também deveria ser justo.

O assunto aqui me parece tratado de forma muito mais profunda e rigorosa do que no artigo de Juliano Spyer, sobre o mesmo assunto. No seu texto, Spyer, como sempre, peca pela complacência e superficialidade.

Nossa. Enfim descobriram que religião desde sempre foi utilzado para o controle das massas. Só estamos vivendo uma versão mais moderna do que aquela encontrada na idade média. No lugar das cruzadas temos as redes sociais. No lugar dos inquisidores temos os pastores e influenciadores digitais.