nunca fui e nem nunca irei ao Rio de Janeiro, sempre viajei para cidades históricas mineiras. Não tenho nada contra os cariocas, tenho é pena deles, quer dizer de alguns deles, e pelo que acompanho pela imprensa, ali tá tudo dominado, e ninguém sabe quem é bandido ou quem é mocinho, na política é fácil, a começar pelos governantes, a maioria não tem currículo, tem folha corrida, agora bandido lá é bandido mesmo. E, pelas estatísticas, o Rio já acabou mesmo, só mesmo acenderem um fósforo.

Sêo Árvo, cumé mesmo que chama, de modo geral, a síndrome de falta de resposta das pernas? Paraplegia, né? Quando também os braços caem na armadilha, tetraplegia? Essa é só a descrição funcional da coisa, não tem etiologia nessa história. Eu não sei dizer porque é que o Rio de Janeiro, faz tempo, anda desconjuntado; mas parece que não é um raio x de osso quebrado que vai nos dizer não: alguma coisa tão ou mais sofisticada do que uma ressonância vai ter que ser usada, ou ficaremos no escuro.

Unificaram o Estado da Guanabara com o RJ , e desmembraram o Mato grosso em 2 estados o norte e sul , e em 88 criaram Tocantins e deixaram antes alguns estados do norte do País como territórios e não como estado .

O Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo, o Rio de Janeiro fevereiro e março, alô alô seu chacrinha...

Sou carioca e favorável à fusão. Não é racional que um país como o Brasil, com mais de 8,5 milhões de km², tenha uma cidade-estado de 1,2 mil km². Além disto, se prevalecesse a opinião do autor, a tão abençoada cidade-estado contaria em sua lista de governadores com o privateiro Marcello Alencar, César Maia e suas criaturas, e até o indescritível Marcelo Crivella!

Afirmação sem base, feita só pra lacrar e gerar comentários. Quer dizer que se continuasse independente, a cidade do Rio de Janeiro hoje não teria as milícias, a polícia podre e os governadores que teve? Como se pode afirmar isso? O problema, no Rio é em qualquer outro lugar do Brasil, ê o mesmo. As escolhas do eleitorado dão sempre em políticos pouco ou nada confiáveis.

Só que a origem está em JK e seu delírio de que construir uma nova capital do zero era a grande prioridade nacional. A fusão foi consequência, pois a cidade do Rio como unidade independente só fazia sentido como distrito federal.

E a pergunta que não quer calar: até quando vamos viver esta bestialidade?

Mais uma das barbaridades impensadas da ditadura militar e especificamente do governo Geisel. É incrível como essa gente teve um poder incomparável nas mãos e foi incompetente e incapaz de utilizá-lo de forma minimamente construtiva e, vá lá, para o bem; com uma ou outra exceção em infraestrutura (e a que preço...?), os ditadores só deixaram problemas e desgraças de herança. Gente obtusa, bitolados, prisioneiros de uma visão de mundo já então mofada e obsoleta . Lição para os adoradores de pneu.

O Rio de Janeiro só teve dois bons governadores, em toda sua história: Benedita da Silva e Leonel Brizola. Os demais sempre aliados aos super ricos, vivem de prazeres e benesses. O povo carioca, assim como o brasileiro é alheio à política e por isso cesta básica, bujão de gás, bíblia e temor do fim do mundo, compram fácil a mente e corpo do eleitor.