Hélio Schwartsman > Uma economia para o Antropoceno Voltar
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"José Eli da Veiga é um economista que gosta e entende de ciências —as de verdade (desculpem-me não resisti à provocação)". Não me parece provocação, mas um fato.
A reciclagem é um exemplo dessa questão da entropia. Uma máquina gigante amassa um carro velho para entrar nos fornos de uma siderúrgica. No processo, usa-se a propriedade magnética para separar o que é ferroso do resto. Resultado: do pátio de sucata, entra no forno o maior teor possÃvel de ferro velho, que vai virar aço novo, mas uma maçaroca de plásticos e tecidos diversos e tudo o que não for ferroso vai sendo acumulada no crescente pátio de resÃduos.
Depois de volantão do Corinthians, o cara virou economista. Parabéns.
Uai, meu caro, é sempre bom termos à mão um sujeito lúcido e enciclopédico, né não? Quebra um galho e tanto. Só que seu amigo, no que diz respeito à grande conclusão, chegou um 'cadim tarde, não te parece? Talvez porque não haja tempo, mas também porque chove no molhado: sabe-se do risco geral faz tempo. Eu torço pra que a sabedoria do autor comece a sensibilizar quem manda na bagaça, a Grande Grana. Sobrevivemos ao Era Bozozóica; ao TrAmpoceno, ainda a conferir.
Somos uma quantidade há muito insustentável, e crescente, de indivÃduos de uma mesma espécie. Simplesmente não se pode transformar, produzir e consumir indefinidamente mais. O planeta não cresce e tampouco aumenta a quantidade de recursos. Nessa linha, o colapso é inevitável.
"Mars or bust", já diziam seu Hanna e seu Barbera. Cada vez mais certos, parece...
S Pinker fez um bom apanhado do fluxo positivo da humanidade (resultado da economia aplicada e da tecnologia) no seu Novo Iluminismo. Não é um ingênuo Pangloss, mas um moderno Francis Bacon.
Esse assunto é importantÃssimo. Há dois problemas dentro da economia, sendo eles como Valorar os recursos e serviços ambientais, e como considerar se um impacto ambiental dentro de um paÃs é realmente do próprio paÃs ou oriundo de atividades de outros paÃses dentro do paÃs.
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