Antonio Prata > Harmonização nominal Voltar
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Eu gargalhei alto lendo essa coluna no impresso do domingo. Tive que vir aqui reler e comentar. É por isso que ainda pago jornal. Genial e hilário.
Fora o bom humor, estes casos deveriam ser encaminhados para o Dr. Zuenir Ventura Penna, o famoso psiquiatra.
Poderia ter escolhido Zarathustra como alter ego, inspirado no profeta de Nietzsche, aquele mesmo que desceu da montanha para anunciar o Übermensch e a morte de Deus. Zé, agora, Zarathustra, sentir-se-ia enfim único, filosófico, inatingÃvel. Ninguém mais o confundiria no caixa da padaria. Os atendentes já não gritaria Zé, obrigando três homens de boné a se virarem ao mesmo tempo. Diriam com reverência: Seu Zarathustra, sua média com pão na chapa está pronta. É outro nÃvel!
CarÃssimo Xará, parcial na verdade, baixinho ainda para ajudar, sempre tentei erguer minha guerreira autoestima! O Doutor na frente do Garbino, ajudou muito. Mas quando vi esse Funcionário com esta obsessão me deu vontade de escrever sobre isso, mas desisti, seu texto é rico, engraçadÃssimo e no final você usa e abusa do humor! Parabéns Colunista!
Bela crônica, Antony Silver.
Deveria ter começado com um José Augusto, mas ainda seria pomposo demais, digno de cantor de boleros ou dono de clÃnica odontológica. Poderia ter testado Zezito, mas parece nome de mascote de time do interior. Zé Henrique também mereceria um flerte, mas a combinação lembra dupla sertaneja de carreira frustrada. Poderia ter consultado um numerólogo, uma cartomante e até uma senhora benzedeira, dessas que joga farinha na bacia d’água e lê o destino no redemoinho. Poderia ter escolhido Zarathustra.
Pra mim, o mais interessante nesse episódio é o poder do nome supostamente aristocrático para conseguir burlar até a implacável "sindicância de vida pregressa" que os tribunais fazem para admitir os candidatos à magistratura. Não deixa de ser simbólico do gosto do Judiciário brasileiro pela racionalidade pré-revolucionária/pré-moderna/estamental, à qual Conrado Hubner Mendes, sempre certeiro, chamaria de 'magistocrática'.
Eu sou da descendência do Conde de Shrewsbury!
Por isso você é Prata, de Antônio mesmo.
Muito bom!
Ser José é mesmo um problema, no Brasil vira Zé, e no México Pêpe. Quando te chamam você nunca sabe se é você mesmo ou outro Zé nas proximidades. Estou pensando em David Maxwell Derbyshire Cavendish.
Que nome garboso.
Infelizmente nome, Rg, Cpf, etc, já estão amplamente disponÃveis no mercado. Tem quadrilhas especializadas em roubo de dados que os vendem para golpistas interessados. Dito isso, realmente é bom manter sigilo de tudo que pudermos, mas senha, nunca entregue a ninguém, muito menos a quem diga que é da própria instituição, só para "confirmar"
Glauco Mattoso não é o nome verdadeiro desse escritor. O nome de registro do Glauco é Pedro José Ferreira da Silva, e ele adotou o pseudônimo por ser glaucomatoso, ou seja, portador de glaucoma, doença degenerativa que o levou à cegueira total.
PoisZé, como diria nosso comentarista mor. A coisa é dinâmica. Nasci feinho e prematura e me chamavam de Nenê. Na escola: muito boas suas notas, Carlinhos. Estudei muito e me tornei doutor: Dr. Betoni ainda tem 3 pessoas na sala de espera para falar com o Sr. Envelheci e poisZé: Seu Zé vira de lado que tá na hora de tomar a injeção. Harmonização nominal dinâmica e meio decadente. Ninguém escapa, nem o nobre inglês.
No "botão" de "DENUNCIE" preferiria mil vezes "RESPONDA." Quem concorda?
Depois de ler tantos comentarios. Vamos drixar o ZÉ, IMPUNE.????? Sua culpa seria apenas harmonizacao nominal???? Ou os milhoes que recebe??? Sem teto constitucional. É lindo brincar, mas o ZÉ julgou mtos casos. E aà foi o ZÉ ou o EDWARD???????
Sou filho de Seu José Alberto de Oliveira e de D. Ruth Gonçalves de Oliveira (Silva quando solteira). Talvez pelo tanto de incômodo com homônimos, batizaram os filhos com nomes pouco comuns mas totalmente brazucas. Não troco, meu nome nem o deles em meu RG, por nenhum Delmont Arthur Chesterfield Burroughs Westminster Churchill Yorkshire Nothingam da vida!
Aos colegas que estão dando nome completo e filiação completa, aconselho a apagar esses comentários. É um convite aos estelionatários. Com esses dados, eles fazem a festa.
Muito bom. Mas quem sem importa com a opinião de um Nilton Silva?
Qual Mário?... Que confusão! Ãguas da Prata é a cidade de Eduardo que não é Edward, mas também não é do Mário que é Prata, e o Antonio diz que não é o seu, o Prata ao qual se refere, mas assim mesmo com ele assina. Que tal Antony Silver?
Aliás, falando em "vocação", também a encontrou o sujeito britânicamente inspirativo da sua crônica, pô: o cara não aposentou como juiz do TJ-sp? Salvo engano, eu li que ele ganhava uma bala de aposentadoria. Devia expelir sentenças mui harmônicas, dado que só perceberam a desafinação depois da aposentadoria. Creio que ainda me falta um pouco de competência para chegar a enrolar o Inss, que dirá a Justiça Paulista. Mas com o Tarcizão do Cadáver no poder (e harmonizado), pode ser que eu dê conta.
Hahahahah, Tonico, fiquei felicÃssimo com a coisa. Primeiro, porque "harmonizo nominalmente" há muito, é hábito Praticamente incoercÃvel - né não, Pratowski? Eu continuo na Herda, porque só harmonizo o alheio, mas talvez chegue lá. Outra: a sençura folhomática obriga-me ao ato harmonizante pra tudo: Iiissrael, nnnaazi, Únda, aaacefalia, 123números, tudo harmonizado. Já dou consultoria sobre a coisa a@s colegas, vou só começar a cobrar. Achei minha vocação, carÃssimo, fechou.
Vou me harmonizar também, passando a assinar Marcos Benassi Filho. Rsrs
Hahahahah, colegas querid@s! Anete, harmonizemos: é nessa virtuosa escondeção do subversivo que se sobrevive a mente aguda; Ô Alexandre, é nóis, há quem tenha isenção de tarifa (hahahahah!); Filipe, tá respondido lá embaixo. Um grande dominical e repleto de molho de tomate, abraço proceis.
Benassi, sensacional! Eu sou um que já se beneficiou da sua consultoria. Pode cobrar , que eu pago!
Haja harmonização nos seus, nos nossos comentários para disfarçar e passar incólume ao que a f pensa.
Bravo, Marcão. Posso adotar seu ‘Benassi’ pra enchicar meu novo nome? Se sim, passarei a assinar ‘Antony Benassi Prata’ e serei famoso para todo o sempre.
Também acho que mania de grandeza não é crime, principalmente num certo paÃs em que um cidadão foi tirado da cadeia e colocado na presidência.
Nóis sêmo indefecáveis mêmo!
Você só esqueceu de observar que, pra isso, foram determinantes um juiz que abdicou da imparcialidade (isso ficou posteriormente comprovado) e um presidente que abdicou de governar e, como consequência, de se reeleger.
Paulo e Benassi foram indefectÃveis.
Parece-me que você acha incorretamente, José: as grandes aspirações do Bozo estão levando-o - e mais alguns - à cana; ficasse quietinho no baixo clero, rapinando funcionário de gabinete e homenageando torturador, tava de boa. Evidentemente, isso é chatice minha, não foi só a megalomania: tem também burrrice, soberba, mau-caráter, desconsideração pelos concidadãos, um monte de outros deméritos no pacote. Mas você não está de todo errado, não, só no sentido: agora, é do trono para a cadeia.
Ficou satisfeito, Zé?
Sim, aquele descondenado do Exército Brasileiro, conhecido ladrão de joias, atualmente inelegÃvel e em breve com o tÃtulo de recondenado.
Toninho: divertido, animado, aceitável se ele não fosse um cara legal = da lei. No mundo das artes, uma inspiração.
Olha como o otimismo é lindo! Do limão, limonada: de fato, prezada Eliete, isso é uma arte. Hahahahah!
Brincadeiras à parte, parabéns ao colunista cujo sobrenome metalizado compensou o peso do antônimo no abre-alas para o sucesso no campo das letras...! O caso, contudo, revela o escárnio com o judiciário brasileiro demonstrado por um dos seus componentes...!
Muito bem sacado e com ótimas homenagens...lembrei do caderno b do jb das quarta feiras!Obrigado.
A dona solange tá pirada...?
A folha moderou meu comentário. Mas isso nem é ela, mas coisa da solange hernandes. A tesoureira (de resoura) dos generais.
A Solange Hernandes foi contratada como censora da folha? Apenas os mais velhos ou estudiosos da ditadura devem saber de quem se trata.
Ei, Tonico. Também quero mudar o meu nome. Acho que vou me apresentar como 'Antony Prata'. Assim, bem curtinho.
Ôôô, Filipe, só tá piorando, compadre: "Tony Benassi" dá mó pinta de mafioso... Hahahahah!
Uai, pode ser até "Silver Tony", dependendo do tipo de atuação profissional que você queira, meu caro. Para filme pornô, esse aà tá excelente, tá não? Ou Tony "Spark", o ator cuja fagulha se acende sempre! Hahahahah!
Genial! Mas, Felipe, por suas crônicas, já é!
Muito bem sacado e homenageado.Li com prazer até a última frase! Valeu!!!!
Vou chover no molhado e parabenizar o Pratinha pela crônica. Mas quero enviar meus cumprimentos ao Luiz Candido Borges pelo ótimo comentário. Tô junto!
Excelente como sempre eh melhor a cada domingo
*Prata
Antônio, concordo plenamente! Parabéns! Você realmente tem minha admiração! Nasceu Prate e virou Ouro!
Muito ouro.
Sensacional! Deixo registrado aqui minha paixão pelo nome (e pela obra e autora) Clarice Lispector. É um nome doce. Simplesmente lindo. E é o nome do amor da minha vida, minha filha!
Foi um tremendo porre; imagino a ressaca do Zé.
Muito bom texto. Bela homenagem ao pai ao assiná-la.
Não tem nada a ver, mas, me fez lembrar. A defunta mãe, então viva, e eu, após a radioterapia ,passávamos porquenuma lanchonete: enquanto eu bebia um conhaque ruim, ela narrou uma história de famÃlia. A irmã caçula morreu,com doze anos. A então caçula , anos depois, quase solteirona, sem casar, arrumou uma certidão de nascimento, com o ano de nascimento finada caçula. No enterro da mãe, agora defunta, meu primo, por parte de pai, militar,sem patente, disse, com voz de comandante: FulanaÂ…segue!
Corrijo-me e após prossigo Â…. Passávamos em uma lanchoneteÂ…! Continuo : AÃ, meu primo, Lauro, perguntou para a Fulana: Oi Fulana que idade você tem? Ela, falou num sussuro que nada entendi. Ele: que diabos, nós nascemos no mesmo ano e só eu que envelheço. Dei uma gargalhada escandalosamente alta, no Cemitério de Vila Mariana. Só não fui deserdada, porque a mãe não tinha nem onde cair morta.Tinha sim! No túmulo! Nada mais.
Uma pergunta de herege da militância: se ao invés do nome ele tivesse mudado de sexo teria dado esse problema todo?
Sei lá, Daniel, mas suspeito que não: quando chegasse aquela mocinha para conseguir emprego no TJ-SP, e se dissesse Zé Eduardo, mandavam passear.
Se for trans , do útero, nenhum problema. Será redesignação para o correto. Aprendi em aula de medicina legal há uns quarenta e cinco anos. Não sou militante!
Zé cansou de ser mais um Zé. Era o terceiro da rua com o mesmo nome. Na escola, teve que se contentar com o humilhante Zé Dois, porque o Zé Um era mais alto e jogava futebol. Na igreja, era o Zé do banco do fundo. E na famÃliaÂ… bom, até na própria famÃlia havia outro Zé, o tio Zé, o padrinho Zé, o primo Zé Pequeno (que de pequeno nada tinha, com seus um metro e noventa e voz de trovão). Foi então que, num acesso de autoafirmação sem precedentes, decidiu fazer harmonização nominal.
Meu caro, Benassi, só não acho justo que as partes, alguém que lutou por anos a fio por uma indenização, uma pensão tenha seu direito anulado por conta do desvario do juiz . Que ele seja punido, na forma da lei, mas que essa punição não alcancem os legÃtimos direitos das partes. Um grande abraço!
Que loucura, meu caro! No entanto, então, reconheçamos a harmonia do homem em relação à justiça, seus atores e cidadãos. Cara, que surpresa, hein?
Benassi, o pior que já fiz várias audiências com ele no Fórum João Mendes e tomei ciência de suas sentenças. Pareceu-me bom juiz, tanto que não precisei recorrer de nenhuma de suas decisões. Espero que não anulem seus atos judiciais e prevaleça a Teoria do Fato Consumado. Uma rosa emanaria o mesmo perfume ainda que outro nome ela tivesse, para citar Shakespeare, conterrâneo do Dr. Edward, em Romeu e Julieta. As partes, que não tem culpa de nada, seriam penalizadas.
Pô, Alexandre, mas o cabra escolheu um caminho complicado pra dedéu... Podia jogar o Zé fora e virar só Eduardo, não? Ainda ficava homônimo do bozinho, teria passado pelo menos quatro anos na moda. Esse povo que complica as coisas, meu caro... Hahahahah!
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Essa veio quase pronta, não?
Moderação pra ponto de exclamação? E demais ((sem ponto de exclamação)
Genial!!!! Você é Ouro!!!
Nããão, Izaura, o pobrema não é exatamente o ponto de exclamação, é por conta da quantidade. A sençura folhomática é coisa de gente de famÃlia, gente de bem, que não tem esses arroubos - meros roubos, talvez possa - de juntar três ou quatro exclamações. É muito. Seja uma pessoa mais severa, exclamando pouco, que a folha deixa passar. Estranhamente, ela deixa a gente gargalhar, agora que percebo a incoerência... Hahahahah! (Mas só com uma única exclamação!)
Esqueceu o “Guimarães” na sua assinatura!
Tb acho. Muito justo a gente reinventar o próprio nome. Adoro a ideia. Já estou bolando um pra mim e, se vierem atrás, vou dizer que é a minha irmã gêmea. A história toda é muito boa.
Genial. Tão bom quanto ao pai. Mario prata.
Que dupla genial você e o Megale, hein, Antônio? Parabéns pela crônica!
Eu mandaria emoldurar esta crônica e a pregaria na sala de estar. Que maravilha!
Ah...que delÃcia ler essas pessoas geniais que nos deixam felizes por seu brilho prateado num sábado à tarde. Vc Prata, mas a coluna doje leva ouro.
Ah...que delÃcia ler essas pessoas geniais que nos deixam felizes por seu brilho.prateado num sábado à tarde. Vc Prata, mas a voluna doje leva ouro.
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