Dizia meu pai que Dino Sani, centromédio, foi um dos grandes craques do futebol brasileiro. Eu já cresci na época dos volantes brucutus.

Recordar é viver; com a matéria de hoje eu sonho com o time de 70.

Cronistas definitivos como por exemplo Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, João Saldanha aplaudiriam de pé o último parágrafo da sua crônica de hoje. Digno de ser colocado em um quadro

Caro Tusta, concordo plenamente com você. Não tem "nada de novo no Front!". Seu texto parece contradizer Belchior, que dizia com sua "Velha roupa colorida": "O que há algum tempo era jovem e novo, hoje é antigo". Isso poderia nos levar a crer que mesmo o nosso querido filósofo nordestino não acertou em tudo, pelo menos no que se refere ao futebol. Mas descontextualizando a frase, tendo a acreditar que não. (Sigo...)

Ele tinha razão: "Precisamos todos rejuvenescer", para fazermos analogias com o futebol como Eduardo Galeano bem sabia fazer. Talvez rejuvenescer seria procurar entender q a história é cíclica, e q os eventos se repetem, tendo como protagonistas outros atores. Trump e seu conselheiro são antigos ou modernos? Eis o X da questão. Acho que são frutos do modismo digital, q insiste em repetir o "passado" com "uma roupa que não nos serve mais". Afinal, "no presente, a mente, o corpo é diferente".

O futebol tem q servir para alguma coisa, além do entretenimento: O sistema tático do diabo louro não vai dar certo. Seu meia de criação não tem boas ideias como Pita, Zico, Rivelino, Sócrates, Zidane, Maradona, Didi, Iniesta. (Pelé? Não cito. Seria heresia. Ele é hors concours). Mas o camisa 10 do Diabo Louro (afinal X é 10 em Romano) vai levar seu time ao rebaixamento para as "prefundas do inferno". Era o q dizia Dante lá... no Século XIV. Como vimos os modismos insistem em ignorar a história.

Os baba-ovos continuam iguais, hoje e sempre.

Ao contrário do lugar comum de que os males da Escravatura se restringiu à população negra, ela atingiu toda a sociedade para sempre. Vemos isso nas carteiradas, na presunção de preferência de automóveis luxuosos sobre pedestres, nas regalias do Congresso, Judiciário e Executivo. Independente do Racismo acabar ou não, sua herança é como um pecado original. Nenhum pais escravocrata se libertou disso.

Com essa bola rápida introduzida na copa da áfrica podemos dizer que o jogador de futebol passou de um fundista, ou seja, lentos pra alcançar o Sprint final nos últimos setecentos metros cm fez o campeão olímpico Joaquim Cruz, para hoje jogar cm um racista, ou seja, fazer cm Usain Bolt nos cem metros rasos. O futebol moderno exige MT preparo físico para meio campistas e atacantes voltarem na marcação e para os zagueiros lentos subir a linha até meio campo e retornarem marcando, né fácil não

Como o próprio Tostão disse na coluna, existem craques em todas as áreas, más definitivos são poucos, inclusive ele, craque definitivo na bola e na escrita! Parabéns, coluna definitiva!