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Marcos Benassi
Eita, sêo Muniz, maquininha letal e não é de hoje: quanto moleque já não "morreu de selfie" enquanto narcisava? Não sei se é um contínuo, buscar essa auto-digitalização em vida e, virando a moeda, trazer a artificialidade digital (machosfera como exemplo) pra dentro da realidade. Porque, pra além dessa incorporação perversa, há uma mais singela, a do blá blá blá das IAs: de paixões à lição de casa, do aconselhamento à tese, parece que toma um espaço inaudito e inesperado.
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Dalton Matzenbacher Chicon
Intrigante. Na aludida série, um filho adolescente tenta explicar ao pai, policial, os significados intrínseco em determinado símbolo conforme as variações de cores atribuídas em cada seleção do mesmo símbolo. É impossível a pais e educadores traduzir e interpretar essa linguagem juvenil. Todo grupo de adolescentes sempre teve seus códigos de comunicação, com significados só identificáveis pelos seus integrantes ou outros muito próximos. Mas a dimensão atual disso é estonteante, e nociva.
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