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  1. Alexandre Marcos Pereira

    Reinaldo, muito me honra, seu comentário, especialmente, se considerarmos que sou seu admirador de longa data. Mas, de fato, a propalada façanha é o mesmo que colar um adesivo de dinossauro num Golden Retriever. O que se viu nos noticiários - e nas redes sociais, claro, onde a empolgação é proporcional à ausência de ceticismo - foi o anúncio triunfal de que, por meio de biotecnologia de ponta e um punhado de Crisprs, cientistas teriam trazido de volta o lendário predador da Era do Gelo. Falácia!

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  2. Carlos Alberto Komora Vieira

    Não vejo diferença de um Pastor Suíço.

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  3. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    A comparação entre o genoma dos lobos foi feita utilizando as bases nitrogenadas do DNA (as letras do artigo) e do ser humano e chimpanzés, genes. Um gene pode centenas de letras. Seria bom se tivesse usado a mesma métrica para os lobos e os primatas. Seria melhor para comparar.

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    1. Reinaldo José Lopes

      Não inclui porque o espaço é limitado, mas não seja por isso. Na verdade os tamanhos globais dos genomas também são comparáveis. O genoma humano e de chimpanzés tem cerca de 3 bilhões de pares de letras. É um pouco maior que o dos lobos.

  4. Marcelo Fernandes

    Enquanto existir cavalo, São Jorge não anda a pé.

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    1. CID MAROCCI GONCALVES SILVA

      "O Tiranossauro Rex, mandou avisar Que pra acabar com a m@l@ n dr@gem Tem que prender e comer todos os 07@rios."

  5. Sérgio Silva

    Há lontras bírgalas desextintas na Universidade da Suméria. É fato.

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  6. Carla C Oliveira

    Nesta etapa, foi pura cosmética, como também aconteceu com os camundongos com pelo de mamute. Não se sabe o que eles planejam fazer depois. Aí é que está o perigo.

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  7. Alexandre Marcos Pereira

    Não são números qualquer. Estamos falando de bilhões de pares de bases nitrogenadas, arranjados em combinações quase poéticas de adeninas, citosinas, guaninas e timinas. Uma espécie não se define por um par de orelhas triangulares ou uma cauda peluda. Não basta o olhar predador ou a silhueta ancestral: é preciso que haja uma continuidade genética estatisticamente robusta entre o passado e o presente. E isso não se fabrica com meia dúzia de sequências genéticas inseridas num genoma canino moderno

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    1. Reinaldo José Lopes

      Resumiu perfeitamente, Marcos

  8. Gustavo Moreira

    Um perigo extra é o de que experimentos bizarros como esse sirvam para alimentar ainda mais o discurso anticiência.

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  9. Carlos Amorim

    O mais curioso num caso como esse é a forma como a mídia compra esse blá-blá-blá. Não espanta que toda vez que a ciência ganha muito destaque na imprensa, o amontoado de bobagem propagada como verdade inquestionável gera coisas como os times "a favor e contra a cloroquina ou o uso da máscara", incapazes de olhar os estudos mas torcendo fanaticamente.

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  10. Paulo Pinheiro Machado

    A picaretagem sai do cinema para entrar na biologia.

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  11. Hilton Japyassú

    Ótimo texto, Reinaldo. Além de tudo o que disse, temos que pensar no que é uma espécie, que certamente não é uma centena (no caso em questão, muito menos que isso) de exemplares em laboratórios, zoológicos, e outros presídios.

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  12. Tersio Gorrasi

    A diferença de um por cento é apenas ilusória, pois mesmo esse percentual é responsável por trinta e cinco milhões de diferenças, pois uns genes são ativados e outros inibidos, e a síntese proteica é muito maior no ser humano, especialmente no cérebro. O genoma dos seres vivos é só um template para a diferenciação das espécies

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