O ponto de desconforto é que as tecnologias digitais e algoritmos de IA estão sendo usados para influenciar e manipular o comportamento humano. Usam linguagem manipulava em propagandas. "Perca peso permanentemente sem fazer dieta", no anúncio de uma pílula para emagrecer. A ciência diz que não há tal pílula; tem que haver esforço, dieta de baixa calorias e exercício regular. A linguagem não é coerciva mas velada para influenciar a opinião do comprador. Às vezes a manipulação é bem escondida.

Hahahahah, o Francis era deliciosamente azedo, hein, Ruy? Ia ficar possesso de ver a quantidade de anúncio ao redor e no meio dos seus textos, aqui nas versões eletrônicas. Se bobeasse, pela homonimia, anúncios de sabonete maiomêno; "inteligências" botariam dezenas de produtos franceses ao redor do Francis. Ah, nada como a resfrescância de faturar com esse monte de porcarias anunciadas! Hahahahah!

instalem uma extensão (aplicativo) do tipo "ad blocker" no navegador. gratuito, simples.

"Hoje, a propaganda é grosseira e compulsória em tudo que a vista alcança." Fala isto pra quem paga seu salário Ruy. Sou assinante e mesmo assim sou admoestado o tempo todo por anúncios grosseiros, compulsórios que me agridem sem o menor pudor dos donos do jornal. Este tipo de banalização de coisas que nos agridem é o que há de mais doentio no mundo das mídias e querendo ou não você faz parte dele.

As roupas dos atletas profissionais, principalmente de esportes de massa, já não cabem mais anúncios.

Triste, Ruy Castro, é ler sua coluna com esse monte de anúncios pulando na lateral do texto. De que adianta pagar a assinatura da Folha de SP se o jornal não nos dá o elementar direito de ler em paz? Quando termino de ler as notícias, meus olhos estão doendo.

Não à toa estados unidos tranformou o cidadão em consumidor, como registrado no livro do pesquisador Jessé Souza de nome O pobre de direita. Somos presas fáceis para o capitalismo.

Há uma nova revolução da informação. Alguns achavam que mais informação traria mais conhecimento; a imprensa trouxe a revolução científica; os jornais e rádio a democracia. Outros achavam que mais informação traria o controle do Estado. Acredito que a IA traz aspectos negativos. A propaganda nunca nos abandonará. A IA, ainda na sua infância, vai alterar a propaganda. Algoritmos vão controlar e produzir propaganda. Os humanos estarão no controle? A democracia sobreviverá? A IA não é infalível.

O próprio app desta Folha está repleto de anúncios. Imaginei que sendo assinante digital estaria livre desse incômodo.

A Art Deco influenciou a propaganda nos anos vinte em Nova York. The Empire State, Rockefeller Center e Radio City Music Hall. Era o espírito da criatividade e liberdade. Nas Olimpiadas em Paris, ano passado, havia posters dos jogos, de Art Deco, de cem anos atrás. Os postcards eram a mídia social da época. Há uma renascença, da Art Deco. Zendaya, Beyoncé e Demi Lovato usam nas roupas elementos de Art Deco em novas maneiras. As redes sociais atuais estão cheias de propaganda Art Deco.

Propaganda e manipulação é o que mais se vê. Produtos, mercadorias, hábitos e vícios. Tudo empurrado olhos e ouvidos a baixo.

Ruy, ótimo texto. É tanta propaganda que a gente vê, que às vezes torna-se mto cansativo. Principalmente aquelas que não tem nenhuma criativadade e são apelativas e cansativas. Haja paciência.

A propaganda é a alma do negócio. Não era isso que se dizia antigamente? Agora, talvez seja o contrário: o negócio é a alma da propaganda.

Embora pareça uma atividade moderna, propagandear já estava em uso no mundo antigo. A história registra que, na Babilônia, profissionais (como sapateiros) já faziam outdoors: com pinturas em muros anunciavam seus serviços. Em Pompéia, casas de banho e lu ta de glad iadores eram divulgadas em tabuletas. Garotos-propaganda já existiam na Idade Média, ofertando mercadorias e transmitindo notícias da nobreza.

Paulo Francis era Odete Roitman

Outro dia estava vendo no YouTube um vídeo sobre Michel Clouscard e, na parte que falava do seu livro mais famoso, O Capitalismo da Sedução, o vídeo foi interrompido por uma publicidade estúpida que parecia fazer parte do vídeo, tão perfeitamente ela ilustrava o argumento que estava sendo mostrado. Clouscard foi um visionário e previu à perfeição o que hoje se chama capitalismo tardio assim como a tal economia da atenção.

Temos que agradecer principlamne ao Google , facebook e cumplices, por ter nossos computadores invadidos por anuncios invevidos e indesejados e espionados pela inteligencia artificial. mas isto nao vai durar a china e comunidade europeia estao trabalhando nisto

Imagino que. em breve, alguém estará com o corpo tatuado com uma ou várias marcas publicitárias.

Lembro bem de Paulo Francis como um individuo desagradável, pedante, elitista e preconceituoso, não é modelo de comportamento para quem e nem do que quer que seja.

Pela sua própria pena saiu aqui " Cem Aninhos de The New Yorker". Era crônica ou publicidade?

Não aguento mais a enxurrada da jogatina das Bets no futebol, pô, Bueno, até tu? Aguardo o momento da ostentação de um grande totem cheio de bets no centro do campo.

Lembro que Paulo Francis não achava o jeans um traje apropriado para o Brasil, por considerar o tecido muito quente para o nosso clima.

Inclusive no jornal online. A propaganda fica piscando ao lado do texto, só atrapalhando.

ja q a fsp ignora o caso ednaldo/cbf, bem q podia rolar uma colunazinha difamatória, né?

Até jornalistas apelam para títulos de matérias para que ganhem clics. Realmente até no apelativo antes tinha mais criatividade,quando o cantor/compositor Sérgio Ricardo,devido as vaias da plateia do festival de música da Record,perdeu a paciência ,quebrou o violão e se retirou do palco,no outro dia a manchete do Noticias Populares: Violada no palco.

Isso é realmente um saco. Comigo funciona ao contrário, o assédio provoca a rejeição. Eu compro apenas o que realmente está faltando; dispenso a acumulação de coisas sem uso.

Ruy,qual propaganda vende mais? A que você nasceu Para ser publicitário da ESPM? Ou, boca- boca? Voltemos aos tempos bons da feira livre, onde a banca de laranja, a tabuleta tá escrito dz ou dúzia. Washington Olivetto, Duda Mendonça, vai me desculpar viraram etiqueta pra proliferar cursos e instituições de ensino se fartarem nas vendas. #pelicanonodeserto @robertoclaudiomoreira ªÿ  ÿ ç÷ Olha eu o picolé! Vamo chegar freguesa tudo fresquinho da horta de meu vizinho! Água mineral gelada!

Comprei um smartphone intermediário Xiaomi e logo me arrependi: repleto de anúncios em toda parte. Absolutamente invasivo. É o fim do mundo comprar um notebook com sistema operacional pré-instalado e perceber logo ao abrir aquelas mil janelinhas com publicidade deste ou daquele programa. O mundo está saturado de publicidade invasiva.

O pior, é que até quem contesta as prpagandas,pagam por elas. Caso subtrair do lucro, ninguém mais fará propaganda.

O incômodo de Francis não era esnobismo, mas uma filosofia - embora levemente rançosa - de que a elegância se deveria insinuar e jamais se impor. Fora educado na cartilha dos que achavam que bom gosto era uma espécie de sigilo: quanto menos se alardeava, mais se ostentava. Cresci vendo meu avô usar ternos escuros para ir ao banco, com um lenço branco no bolso do paletó que jamais era usado, apenas mostrado - discretamente, é claro. O pai o ensinara que etiqueta era aquilo que se escondia.

Eu tenho a impressão que até as próprias pessoas estão se transformando e fazendo propaganda delas mesmas como se fossem um produto . Tudo e todos viraram objeto de consumo .

"Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem ao seu lado. E, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o Rum Creosotado”.

E os Governos, as estatais e os monopolios precisam fazer propaganda?

E estão querendo fazer da praça sete em BH uma " Brodoway". Haja criatividade!

Bem, mas fazia a de seu cigarro preferido...