Ninguém é obrigado a aderir a essa lei, mas é bom que exista essa possibilidade para os que desejam. O pior de tudo e condenar alguém sem nenhuma expectativa de qualidade de vida viver com dor e limitações até sabe-se lá quando.

Ao homem (ao gênero humano) está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo. O arbítrio é livre, mas as consequências serão eternas. E melhor colocar a vida aos cuidados dAquele que a doou.

É muito fácil para um crítico saudável dar pitacos. Chegando a noite, ele simplesmente dorme, nos feriados e finais de semana ele simplesmente viaja. Agora, quem está morrendo à anos, com dores que nem o diabo aguenta tem que sujeitar às decisões dos doutores da lei. À vão ktar coquinho. Eu mesmo tenho um filho que sofre a anos com doença degenerativa, somente quem convive sabe o que é o sofrimento. De quem está acometido e quem cuida. Eutanásia é amor.

A pessoa está sofrendo e ela apenas sabe o tamanho de sua dor. Não pode desejar morrer por quê? Livre-arbítrio afinal é só para punir o homem quando supostamente erra?

Essa busca pela vida a qualquer custo deixa muita gente mais rica, muitos se aproveitam desse momemto de desespero para tirar os últimos recursos das famílias.

Deixa morrer, a vida é dela, não aborrecendo ninguém tá bom. Igual esses tipos que se jogam de um viaduto caem em cima de pessoas, matam as pessoas na queda, provocam acidentes, melhor fazem os japoneses que vão para floresta, saem da trilha, arrumam suas roupas e passam a corda no pescoço, tudo isso para não incomodar ninguém.

Sou totalmente favorável a Eutanásia quando o sofrimento do corpo e da alma chega à insuportabilidade. Somente quem está passando por esse calvário tem o poder e o livre arbítrio de decidir acabar com a própria q está em frangalhos e não há mais o q fazer para recuperar a saúde perdida. O governo é pago para administrar e respeitar a vontade dos cidadãos. Religiões e outros afins não têm poder decisório sobre a vida e a morte de ninguém!

A questão me parece ser de princípio. Não há nada que seja mais meu que minha vida, pois, sem ela, nada mais é meu. Por isso, não há nada em que uma outra pessoa ou o estado tenha menos direito de intervir. Se uma pessoa adulta resolve se matar porque perdeu o emprego ou a namorada, o problema é exclusivamente dessa pessoa adulta, de mais ninguém. A morte não tem nada de dramática, desde que cada um de nós tenha o direito de dizer "acabou".

Eutanásia é questão de dignidade humana, mas infelizmente esse debate não avançará no Brasil tão cedo.

O subtexto do título é falacioso, não corresponde ao corpo do texto. A senhora em questão submete-se a dores insuportáveis para ela, com perspectiva de piorar. É muito pessoal e quem está caminhando livre pelas ruas não tem referências próprias para opinar.

Ninguém pede para nascer, mas uma vez nascido, tem direito à vida e morrer quando bem entender. Cada um cuida do seu corpo e mente como quiser. Estados, Igrejas e políticas voltadas à vida são bem vindas, mas obrigar pessoas a sofrer com vida indesejada ou prostadas numa maca hospitalar, aí é intromissão às liberdades individuais e extrema covardia, respectivamente.

Sou absolutamente a favor da morte assistida. Imagino a dor desumana pela qual as pessoas passam, e o desespero de saber que vai piorar. A eutanásia é o tratamento misericordioso para esses casos terríveis.

Nosso paradoxo mortal: Brasil é o país com mais mortes estúpidas. Mata-se para roubar aliança, anel, celular, moto, carro, etc. A banalização da morte é frequente no solo pátrio. Mas políticos e religiosos insistem em recusar a eutanásia. Os mesmos q trabalharam em parceria com coronavirus-Covid-19, se recusa a automorte assistida e digna. No fundo, eles querem mesmo é o sofrimento e dor ao máximo nos doentes. Estão se lixando.

Eu escolhi: não quero ficar sofrendo em cima de uma cama, ou senil. Não quero esse sofrimento nem pra mim nem pra minha filha. Passei por isso com meu pai. Muito sofrimento. Mas eutanásia não é como algo que se compra ali no mercadinho. Tem todo um processo, com uma junta médica, com estudo do caso, com a escolha da pessoa feita quando ela está totalmente consciente, entre outras etapas. Claro, cada país tem suas regras. Em todo caso, a pessoa que sofre é que deveria decidir se quer viver ou não

Dignidade, respeito e empatia.