Considerando como verdade a existência de Jesus, assim como os relatos subsequentes, reforço o argumento de quem diz que Judas foi o instrumento usado pela História. Não participou do julgamento. Apontou Jesus, para que aqueles aos quais veio salvar, escolhessem se queriam crucificado Jesus ou Barrabas. Sabem quem foi o escolhido? JESUS! Portanto, como acusar o informante(Judas), ou o juiz (Pilatos), pelo veredicto do júri (O povo)?

Supor que Judas pôde trair a Jesus é uma ideia estúpida, é preciso ver além, compreender o propósito de tal ato. A relação entre Judas e Jesus transcende nosso ordinário entendimento, mas para tal entendimento a que se fazer olhos para ver!

Ótimo artigo! Amplia visões e reflexões de forma simbólica, que é a forma que os textos sagrados precisam ser compreendidos, na minha visão.

Dogmas não se discutem.

Pode não ter afirmado, mas o simples fato de levantar dúvidas sobre um dos fundamentos do cristianismo o torna polêmico. Jesus foi concebido sem pecado; e ele não pecou e voltar pra julgar vivos e mortos. Isso está no credo apostólico, no catecismo da ICAR, nas profissões de fé, na Bíblia. Atingir o coração do cristianismo e esperar diálogo chega a ser ingenuidade; desculpe. Concordo com o que disse sobre o Nikolas.

Vai chegar o dia em que todos seremos ateus e discussões como esta não terão a menor importância.

Judas esperava um libertador, um reino terreno. Carregava expectativas que excediam aquilo que Jesus estava disposto a oferecer. Pensava que sabia exatamente tudo que sucederia. Mas posicionamentos assim são perigosos. Judas se emocionou demais — e Jesus, ao contrário, permaneceu fiel a si mesmo e ao seu propósito, mesmo que isso significasse frustrar as expectativas depositadas sobre ele. Judas se sentiu traído... alimentou uma fantasia, tinha certeza e Jesus o traiu... Excelente Oý Oý

Normalmente, abstenho-me de fazer comentarios. Mas nao posso ignorar (mais uma vez) os rumos que o Brasil (no geral) e o grupo de evangelicos (mais especificamente) tem tomado nos ultimos anos. Como disse o leitor Mateus Ramos Bruno, o problema nao foi o artigo em si, mas os ultimos dois paragrafos. Triste ver que uma denominacao seria como a IPI do Brasil tenha cedido as pressoes de um grupo radical conservador, sem dar oportunidade sequer de ouvi-lo... Nao e a IPI que eu conhecia...

Não sou muito conhecedora da bíblia, mas essa é uma discussão interessante. Uma forma de pensar e analisar trazendo pros tempos atuais, que é o que mais importa, pois vemos muitos por aí fazendo muita barbaridade em nome de Deus e Jesus Cristo.

Texto muito interessante, amplia o entendimento sobre a complexidade humana. Parabéns ao autor.

Ótimo artigo!

Ótimo artigo. Não vejo que seja contra a religião católica.

A demissão deste professor é a ponta de um emaranhado entre políticos de extrema direita, a parcela do empresariado que os financia, e essas proto-instituições de ensino que nunca entenderão o valor da autonomia de pensamento.

Ótimo artigo e uma boa reflexão cristã para os tempos atuais.

Sensacional!

Essa é a liberdade de expressão defendidapela extrema direita. Não tinha lido o artigo. Liapoís saber da demissão. Quando no último parágrafo foi citado o bolsonarista NK, a mobilização dos defensores da liberdade de expressão para condenar o pastor, comeu solta a ponto da demissão. Conhecereis a verdade... Só uma demonstração da capacidade da extrema direita de se apropriar do discurso ético e invertê-lo na sua prática moral.

Lamentável a demissão perderam a chance do debate . Se foi pelo texto quem o demitiu é mais limitado que o histriônico Nikolas e estes pastores midiáticos com pouca ou nenhuma formação teológica. Se foi pelos dois últimos parágrafos é perseguição mesmo pela influência alguns pastores de araque se acham o Bem, o enviado direto de Deus para julgar, condenar, governar e roubar.

Sim, assim como vc q me lê, vim aqui por causa da demissão do pastor autor deste artigo. Tinha visto a chamada na home da UOL, o título era sim provocativo, mas não sou religioso e não me interesso mto pelo assunto. Pois bem, li-o todo e isto é o q penso: ele foi demitido a partir do antepenúltimo parágrafo. Até então ele apenas descreve a tese do teólogo Leloup, citando-o nominalmente várias vezes. Nos últimos 3 parágrafo passou a, vamos dizer, mandar recados aos cristãos. Que não o perdoaram.

É este o paradoxo: não houvesse Judas traído Jesus, teria Jesus completado sua missão na Terra? Cito a tese Fernando Sabino (expressa pelo personagem Eduardo Marciano, no Encontro Marcado): "o grande medo de Cristo era de que Judas falhasse, e não houvesse a crucificação, nem nada. Isso o mundo deve a ele: Judas não falhou. Mas como a salvação do mundo só podia vir de Cristo, Judas condenou o mundo, se suicidando".

Artigo lúcido. A história que prevaleceu foi a história do grupo de Pedro que triunfou sobre os outros. Eram umas 20 correntes diferentes interpretando a vida e as falas dele. Diferente de muitos líderes religiosos atuais Judas devolveu o dinheiro e suicidou-se.....

Artigo lúcido. A história que prevaleceu foi a história do grupo de Pedro que triunfou sobre os outros. Eram umas 20 correntes diferentes interpretando a vida e as falas dele. Diferente de muitos líderes religiosos atuais Judas devolveu o dinheiro e suicidou-se.....

Ele foi demitido por causa do último parágrafo, em que citou nominalmente o deputado Nikolas, não por causa de uma tese teológica, que me parece de inspiração junguiana.

Como o teólogo foi demitido ? Excelente argumentação.

É a mesma tese do escritor israelense Amos Oz no maravilhoso romance Judas. Ótimo artigo!

A julgar pelo brilhante texto do professor Valdinei, a Fatipi perdeu um excelente professor.

Se Judas não houvesse traído Cristo, Este teria completado sua obra? Teriam se cumprido as profecias do Cordeiro que verteria seu sangue na Cruz pela redenção da humanidade e que ressucitaria dos mortos? Então Judas teve a missão de ajudar o Cristo a cumprir sua missão! Teria Deus, em sua infinita misericordia, condenado uma alma a danação eterna para cumprir o propósito do Cristo?

Mesmo conhecendo os textos a bíblia pós Jesus, não se conhece a verdade daquela época. A humanidade tinha perdido a ligação com a Luz tornando necessária a vinda de um portador da Luz. O propósito de Jesus era trazer a Luz e os esclarecimentos sobre a vida e sua finalidade. Judas queria combater os romanos, e na oficina de seu cérebro vaidoso arquitetou o plano para colocar Jesus como rei dos judeus e, naturalmente, ele como primeiro ministro. Todos serviram ao anticristo. Caifaz se aproveitou.

tanto assim o é que seu "pai" o mandou para o calvario. judas foi apenas um ganancioso zelote. jogar toda a culpa sobre alguém que já era vigiado pelos romanos, além de injustiça é idiotisse. jerusalem não possuia talvez mais do que 20.000 pessoas(talvez 30.000). ocupada pelos romanos, seria facilmente localizada pelos soldados romanos. uma legião contava com 5000 ou 6000 soldados. 1 para cada habitante de jerusalem. toma-se que judeus não gostassem de jesus(o que não é verdade),jesus era judeu

o grnde problema é que a maioria dos catolicos, desconhecem a biblia. não há um sequer evangelho original, senão copias de copias de copias. todas elas sem excessão sofreram adulterções e transformações. o evangelho de judas pode ser tão veridico quanto os de mateus, joão ou lucas. é necessario entender que todos eles foram escritos muitos anos anos após a morte de joshua ben yosef. são historias de historia sde histórias. yoshua sabia muito bem de seu destino. judas o ajudou a cumprir o destino

“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Todas as interpretações precisam partir deste fragmento de texto, quem traiu quem será relevante quando ficar claro quem traiu a Deus e ao próximo.

Muitas certezas nas religiões, juntamente com muito julgamento e pouca compreensão. O texto traz uma boa reflexão sobre o excesso de certezas e uma crítica à visão binária e simplista, praticamente ingênua da divisão do mundo entre bem e mal. Texto desruptivo e inteligente

Entendo como uma metáfora o fato de Judas ter beijado Jesus. Mas não entendi porque "Jesus teria pedido ao discípulo que o entregasse às autoridades que queriam sua morte". O objetivo de Jesus seria iniciar uma reação violenta? Ele esperava que o grupo de Barrabás o apoiaria?

Nos últimos tempos tem "muitos imbecis",querendo aparecer.

Mas absurdo é a Folha de S. Paulo,se prestar a publicar uma maluquice sem tamanho desse que diz conhecedor de alguma coisa. ABSURDO!!!

Esse tal de Teólogo que disse essa coisa absurda deve ser o discípulo do Satanás. Como alguém que se diz conhecedor de alguma coisa tem à coragem de afirmar uma coisa dessas. Quero saber qual foi à fonte que esse "tal teólogo"afirma esse absurdo sem tamanho.

Sobre esse assunto, de que Judas queria justamente ajudar Jesus a se manifestar como o Messias, no momento privilegiado da Páscoa, com a presença de multidões em Jerusalém, mas o plano deu errado com a morte de Jesus (Judas pensava que Jesus desceria da cruz, revelando-se o Salvador político que Judas esperava que Jesus fosse), o excelente livro de Amós Oz, "Judas", que inclusive ajuda a entender um pouco o Israel hoje.

Ficoimaginando como um sociólogo, pastor e professor dedica sua imaginação e tempo para escrever coisas para chamar a atenção das pessoas. É ridículo! FSP, não abre para qualquer um escrever qualquer besteira, tem que proteger o seu canal de comunicação.

Mas, o interessante é que, desde lá, os Cristãos seguem "passando pano" para os poderosos: diaboliza-se Judas, o traidor, mas nada se condena nas autoridades políticas e realigiosas que condenaram e Crucificaram o Nazareno!

Que baboseira essa matéria, tanta coisa mais interessante pra abordar.

Artigo interessante, que faz pensar.

Jesus nunca traiu ninguém, que não fossem os detentores do poder ao afirmar que todos tinham um pai unico, todos eram filhos de Deus, imagina o que sentiram os escolhidos ou os que tinham o poder das armas. Jesus nos igualou, traiu a ordem, dai crucificaram lo, e repetem isto a cada instante.

Como Jesus tinha superpoderes, a traição (ou não) de Judas fica sem importância. Ele poderia se quisesse desaparecer na frente dos soldados, ou se deixar morrer e depois ressuscitar como fez. Os atos humanos só tem peso se tem consequências, das quais não se pode escapar.

A história se repete. No caso do Brasil, o tenente-coronel Mauro Cid representa Judas Iscariotes e o Pilatos é o Xandão ?

é sempre bom lembrar a participação do povo da estrelinha no processo. o Pilatos ficou feio na fita, mas quem pediu a execução foram os bonitões....

É mais fácil comentar sobre temas consolidados com a realidade, gênero humano ! Estás elocubrações esvaziam as igrejas presbiterianas e começam a encher a de católicos tradicionais ! Igual as pessoas favoráveis a relativacao sobre gênero , nunca terão gerações a seguir

Compararar Judas com Nikolas é de mais, ninguém merece ser comparado com esse aproveitador d fé alheia, que usa o nome de Jesus para se inrequecer e ter influência política. A único que pode ser comparado a Nicolas e se sequio é o diabo satanás o pai da mentira.

Judas agiu dessa forma apenas para cumprir a professora, Jesus ironiza o fato, ao dizer, eu estava com vocês, pregava no templo, porque não me prenderam antes. Se Judas fosse realmente o que falam não seria escolhido pelo mestre, que olha o coração e não as aparências, quantos foram rejeitados por Jesus, a imensa maioria de nós de forma alguma seria escolhido. De fato não faz sentido algum ter de mostrar aos soltados quem era Jesus, pois este era uma figura pública e bem conhecida. Pedro negou.

Quem traiu foram os evangélicos tipo Malafaia

Cada leitor da Bíblia faz sua exegese e o articulista quase acertou em sua interpretação do texto sagrado. Judas, tal como os outros 11 seguidores, esperava que Jesus fosse implantar logo o reinado messiânico que os libertaria do pesado jugo romano. Frustrado com a "indecisão" do Messias, decidiu vendê-Lo barato. E percebeu tarde demais que Jesus falava sério quando preconizava que Seu Reino não era político. Arrependido por ter traído sangue inocente, preferiu o suicídio ao arrependimento.

O mais grave de tudo é que os cristãos, em sua maioria, sequer conseguem entender a reflexão crítica do autor. Pior, chegarão a dizer que é uma reflexão carregada de Mal. São os mesmos que gostam de Nikolas. Cristo me apaixona cada vez mais, mas os cristãos...