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  1. Amelie Noir

    A maior parte dessa população tem trabalho. Alguns com carteira assinada. A grande maioria já teve emprego formal em algum momento. Esperava outra coisa do grande Antonio Prata. Só pelos comentários da pra ver o público que adorou o seu texto. "Ou você morre como herói ou vive o suficiente para virar o Pondé"

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  2. José da Silva

    Eu estou em situação de não dar dinheiro pra mendigos e em situação de não ligar...

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  3. Nilton Silva

    Bom ver o colunista deixando de pregar pra convertidos. O pessoal woke-mimimi deve ter ficado em situação de desespero.

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    1. Leonilda Pereira Simoes

      Você, ao contrário, parece bem feliz. Por que é difícil entender. Explicar só pode piorar, melhor seguir rindo do nada.

  4. Airton Felix

    Em uma instituição cultural que trabalhei tínhamos treinamento para atendimento à pessoas em situações de rua. Parte dele consistia em analisar o censo da população em situação de rua na capital e como se referir à essa parcela da população. "Em situação de rua" é uma terminologia que foi escolhida pela própria população, que acredite ou não, apesar de tudo, se organizam, trabalham, lutam e são gente, antes de qualquer coisa. Não é politicamente correto ou modismo linguístico, é respeito.

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    1. Graça Sette

      O objetivo da crônica é levar o leitor/!agentes públicos a refletirem que a linguagem pode maquiar a realidade.Mas não muda o real.

  5. Paulo Santos

    Complicada tá essa turma em situação de extrema direita.

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  6. Paulo Santos

    Genial!!!

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  7. Paulo Augusto

    Atualmente tem o aposentado em situação de desconto não autorizado...

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    1. Paulo Cunha

      Gostei demais da coerência e verdade sobre o tema mendigos,abordado pelo Antônio. Gostaria de saber qual proposta ele defende para de fato melhorarmos a situação dos inúmeros mendigos que transitam diariamente pelas nossas caras de pau insensíveis e naturalizadas. Acho que toda crítica séria deve vir com alguma proposta,sério, gostaria de saber a sua.

  8. Edimilson Volpe

    Grande artigo!

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  9. Anete Araujo Guedes

    Eu não tenho onde morar, é por isso que moro na rua. Eu nasci pequenininho na barriga da miséria. Como quase todo mundo nasceu. Quem mora torto sou eu.

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  10. José Cardoso

    O eufemismo é um processo poderoso. Na economia, os antigos pânicos financeiros viraram depressões, que viraram recessões, que viraram desaquecimentos. Na Rússia, a guerra na Ucrânia é operação especial. Países pobres viraram sub-desenvolvidos, depois em vias de desenvolvimento, depois emergentes.

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  11. josé SOARES

    Perfeito, só me permito acrescentar o eufemismo “a situação penúria” , vivida pelos palestinos sob cruéis ataques mortais e que o mundo finge não saber.

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    1. josé SOARES

      situação de

  12. FLAVIO FONTANA DUTRA

    Antônio Prata, hoje, foi um ídolo em situação de equívoco.

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    1. Luiz Gustavo Amorim

      Gostei da expressão, mas temo que se refira ao autor da mesma, rs.

  13. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Excelente texto! Para nós, cegos, existe a expressão visoprivo: como se tivéssemos perdido a visão só por um tempinho. Como se a visão nos houvesse dito: vou ali e volto já.

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  14. Marcus Acquaviva

    "situação de rua", "comunidade" para "favela", "rede de apoio" para "gente com quem você quer deixar seu filho", "vulnerável" para "indefeso", "empatia" para "você tem que aceitar tudo o que eu fizer/falar" etc.

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    1. Geraldo Lourenço Brita

      "Secretária do Lar", para "Empregada Doméstica"...!

  15. Marcos Correia

    O politicamente correto flerta com a hipocrisia desde sempre. Dá nomes "respeitosos" a pessoas que desrespeitamos. Empresta uma "dignidade" fake àqueles que nossa omissão torna indignos.

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  16. RITA DE CÃ SSIA KOVALINKINAS FOLTRAM

    Existem pessoas diferentes morando nas ruas, mas posso falar por experiência familiar que algumas pessoas "optaram" por morar nas ruas e viver como indigentes para ficar livre para consumir o crach 24 horas por dia. São muitas. E não adianta falar em tratamento com elas.

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    1. Luiz Gustavo Amorim

      Vou criar mais um eufemismo: a crueldade criativa! Dona Kovalinkinas, por favor, seja ao menos original quando vier expor o seu repertório. Dona Bia Dória pelo menos chegou antes quando disse que alimentar essa turma era um erro, pois seria mais um dos atrativos para esse pessoal que adora morar na rua. Seja mais, urgh, disruptiva na próxima!

  17. Erick Santos

    Parabéns pelo texto! Crítica e genialidade nas palavras.

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  18. AMAURI ORTIZ CABRAL

    Mais um excepcional texto. Triste e dura realidade

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  19. Sellene Ghenov

    Bravo, Prata! Muitos eufemismos só servem para maquiar a hipocrisia mesmo.

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  20. lucio matos

    Até que enfim esse cara escreveu uma coisa que presta!

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  21. Gino Passos

    É importante manter em discussão o tema da mendicância. Como reverter os processos que fabricam tantos mendigos, que vem parar nas nossas calçadas? Acho que não são só eles que estão em situação precária ou doentes, mas também todos nós, que construímos, mantemos e legitimamos uma sociedade doente, desumana. Mas também somos tolerantes demais em aceitarmos que nossas calçadas sejam usadas como moradia, logo como dormitórios, motéis e, também, como banheiros.

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    1. Gino Passos

      Acho que todo lumpem, que é tão bem qualificado em recolher as fezes de seus poodles ou golden retrievers da calçada toda manhã, deveriam sempre levar uma douchebag extra.

    2. Gino Passos

      Estive com um assistente social da cidade onde moro que me disse que, mesmo nas abordagens humanizadas, em que são oferecidos acesso a um abrigo que fornece 3 refeições por dia e um ambiente seguro, é o mínimo de moradores de rua que aceitam, e não há falta de vagas. Estive com um comerciante de baixa renda revoltado, jornaleiro, que é assediado quase todo dia por morador de rua, que usam seu estabelecimento pra defecar, mas que permanecem ali pois recebem esmolas e alimento da população.

  22. Geraldo Yamassaka

    99,9% criticando a "situação de rua", mas, quantos deles olham pra esses e, dão uma nota de 3 reais ?

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  23. Claudio da Silva Nogueira

    Grande Antônio Prata. Enfim alguém com coragem pra dizer a verdade, arrancar o véu dessa hipocrisia. Uma, entre tantas dos "novos" tempos.

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  24. Marcos Benassi

    É isso mêmo, caríssimo Pratowski, como denunciou a Ombudsman em sinuca de bico, situação desconfortável. O que ela não fez foi denunciar que o jorná, por apoiar "a situação", não mete a boca em nenhuma barbaridade feita pelo Tarcizão do Cadáver ou pelo Alcaide municipal. Houve uma ampla reportagem acerca da desocupação de prédios no centro pra construção da nova administração estadual e... mais nádegas. E nóis, situados pelo jorná entre pppaaspalhos e iiimmbecis, temos de engolir cccaanalhice.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Uma desocupação, como eram os planos de Boulos, para alocar os necessitados.. Mas a situação de SP agora é bem outra, bem a gosto dos mercados municipais e estaduais.

  25. Michel Marques

    "O levantamento também mostra que após a situação de rua 42,8% não trabalham, 33,9% estão vivendo de bicos, 16,7% trabalham por conta própria, 3,9% empregados sem registro em carteira e 2,2% empregados com registro em carteira, ou seja, a maioria das pessoas que estão em situação de rua trabalha de alguma maneira." Site da prefeitura. Um pouco de pesquisa teria sido bom.

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  26. antonio pereira

    Excelente.. uma visão crítica machuca, pode ajudar

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  27. Fernanda Magalhães Lamego

    Artigo raso e pouco inteligente. O uso da palavra "pessoa", ignorada pelo obtuso autor, é a parte relevante da expressão. Serve para reforçar o fato de que "mendigos", "moradores de rua", odiados por muitos, são também pessoas como eu e você. Num país em que jovens ricos atearam fogo em um índio (Galdino) ao confundi-lo com um mendigo, a expressão pode ajudar a salvar vidas. O autor, caso seja um humanista, pode guardar seu ódio para fins mais nobres.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Lamego, lamento muitíssimo!

    2. Anete Araujo Guedes

      Lamento muito por não estar a altura de tal comentário.

    3. Anete Araujo Guedes

      Credo!

    4. Marcos Benassi

      Prezada colega leitora Fernanda, o que você diz tem cabeça, tronco e membros, que bom. Mas isso não tira o potencial de reflexão que o pensamento Prataxivo, a reflexão Pratávica, nos traz. E, devo lhe dizer, não tenho a mínima crença de que os três iiimmbecis que botaram fogo no Galdino fossem fazer diferentemente caso ele fosse tratado por pessoa em situação de banco de ônibus. Eles queriam mesmo era matar um indigente, tá um pouco além.

  28. Michel Marques

    Tanto pode ser momentânea que na pandemia havia mais pessoas. Mendigo é aquele pede esmolas. Sabidamente boa parte das pessoas na rua não pede esmolas e, portanto, mendigo não é. Não é o mínimo consultar o dicionário?

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  29. Gilberto P Santos

    Caso o alvo seja o andar de cima, podemos vislumbrar exemplos como "pessoas em situação de privilégio" (endinheirados), "pessoas em situação de influência" (pessoas públicas influentes). Políticos, por sua vez, tem ampla área de abrangência que os identifica: além de "pessoas em situação de poder", podem ser catalogados como "pessoas em situação de rapinagem", "de corrupção", "de interesses pessoais escusos", "de nepotismo", entre muitos. É uma fatia bem aquinhoada pelas múltiplas "situações".

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    1. Marcos Benassi

      Pessoas em situação inalcançável pela lei, é o que sempre pretendem e que, se marcar, replica-se mais uma vez agora, com a anistia.

  30. Roberto Fontes

    Quantos textos o herdeiro já escreveu sobre a situação de quem não tem onde morar? Parece a revolta adolescente sobre... alguma coisa aí. Patético.

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    1. Roberto Fontes

      Daqui em diante só pode criticar texto se os amigos do autor autorizarem. Vamos em frente.

    2. Luiz Gustavo Amorim

      Não se fala mais em pobreza e miséria até 2a ordem! Aguardamos a sua coordenada, Fontes. Por favor, nos oriente quanto ao que você considera necessário para o devido credenciamento.

    3. Marcos Benassi

      Opa, é isso daí: a partir de hoje, só vale fazer qualquer denúncia sociopolítica se o denunciante vier de família pobre. Estudou em escola boa, comeu a infância inteira, frequentou clube de classe média: nem faça jornalismo, porque não vai poder investigar.

  31. Marcelo Faria

    São pessoas abandonadas nas ruas.

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  32. arnaldo coelho

    E aí boyzinho? Propõe a solução! Ficar dando pitixinho não vai acrescentar nada

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    1. Luiz Gustavo Amorim

      O coelho saiu da toca! Que ninguém o aborreça com esse papo de miséria. E também não interessa que o problema seja de altíssima complexidade. Ele quer soluções prontas, caso contrário você será alvo da ira santa dos lagomorfos!

    2. josé SOARES

      O Prata é um grande jornalista e crítico, assim cumpre o seu papel.E você o que faz?

    3. Maria Moraes Schulz

      O papel do jornalista e/ou cronista é o de denunciar, apontar, criticar os fatos, levar o leitor a refletir e não de resolvê-los. Ele não é o assistente social ou o político que pode intervir ou propor soluções. Se cada qual ocupar o seu galho, já ajuda muito.

  33. Jayme Serva

    Ótimo texto!

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  34. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Achei esse artigo muito, muito bom.

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  35. Carlos Eduardo Cunha

    O instinto de sobrevivência é natural em todas espécies . Em determinadas situações um elemento acaba não conseguindo sobreviver por problemas ambientais, de carência alimentar, de problemas mentais ou vícios que o impedem de lutar... Triste.

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  36. Leonilda Pereira Simoes

    O termo mendigo é pejorativo, preconceituoso há décadas. Passou a ser usado sem-teto, depois morador de rua para amenizar a violência a que são expostos, até chegar a "situação de rua". Realmente mendigo é pior, não deveria mesmo ser usado. O pior não é a designação, é o pouco caso, tipo dizer "que nem parecem gente", bem exagerado além da conta. Desumano é quem não oferece uma água, comida, roupa, não doa e acha que pode julgar por que estão ali. A a sociedade e a política os deixou na rua.

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, minha cara, gostei muito mais dessa sua abordagem do que de uma colega leitora acima, que escreveu depois de você. "Sem-teto" e "morador de rua" são termos diretos, não-eufemísticos, para designar a coisa. Muito grato.

    2. paulo wesley dornellas

      Mendigo é pejorativo??? Situação de rua é carinhoso e conforta o sujeito ??? A mesma coisa pra favela, que tornou-se pejorativo e virou comunidade. Isso mudou a vida de quem mora lá? É a isso que se refere o articulista, e ele tem toda a razão. Essas mudanças só servem para minimizar o desconforto dos progressistas do bem, que antigamente eram a esquerda festiva, mas também ficou pejorativa.

  37. Helio Cardoso

    Para qualquer termo que for usado, no afunilamento vai dar em "pobre". Mas o pior ocorre com 'a nosotros' pela falta de empatia, de altruísmo, de humanismo!

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    1. Leonilda Pereira Simoes

      Fora os que debocham aqui de quem opina, falta tb educação. Não se deprecia quem está na rua. O problema é gigantesco, mas o prefeito, o governador só pensam em lidar com violência. Em Floripa os moradores de rua foram expulsos para locais distantes, nem se sabe como estão agora, como estão sendo tratados. Não é só em SP, a incompetência nesta área se espalha pelo país. As TVs sempre mostram grupos que levam quentinhas para para quem está na rua no inverno. Esses têm empatia, são altruístas.

  38. neli faria

    Gostei! As meninas de meus olhos estão em situação de serem encobertas pelas pálpebras .Queria escrever mais, contudo minha boca está em situação de abrir ! Então, vou -me para os braços de meu Deus favorito: Morfeu.

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  39. Leonilda Pereira Simoes

    Quem está na rua não tem pra onde ir. Aceita ajuda, pede ajuda. A prefeitura manda a PM ajudar batendo com porretes. Eles fogem, vão par outra rua e um ou outro oferece água, comida, coberta. Aí a PM é chamada, eles apanham de novo e vão para a rua seguinte. Alguns que ficam em terrenos baldios têm medo de ir para os abrigos oferecidos, preferem ficar ali mesmo, até senhoras de idade. Devem ter medo. E a prefeitura só os ameaça mais, ajuda só vem de projetos sociais e do Padre Júlio. Só.

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    1. Inês Souza

      Leonilda, minha solidariedade a você, que fez comentários sérios e robustos e tem que lidar com pessoas "em situação de ignorância e falta de educação" fazendo chacota sem conteúdo

    2. Marcos Benassi

      Fora o quê, minha cara Leonilda, o abrigo não resolve uma questão essencial, que é o cuidado com seus animais de estimação. Uma pessoa que já tá toda Sodida na rua, e conta com o afeto de um cachorro, dele cuida, com ele divide sua comida e talvez seja sua única fonte de uma experiência afetuosa, como ela vai deixar o camaradinha e ir pra um abrigo? Tem jeito não, é pedir a ela a traição a este amigo de todas as horas...

    3. Gisele Cezaro Burger

      Ótimo comentário Leonilda

    4. Luiz Candido Borges

      Muito boa lembrança, Leonilda! Aproveite o embalo para nos esclarecer quanto aos resultados deste projeto multidisciplinar. Não me entenda mal, eu não desejo um relato de fracassos, muito ao contrário, eu adoraria um relato de sucesso, algo concreto para apresentar àqueles que desejam o sumário "sumiço" da, vá lá, "população de rua". Por favor, nos ajude! Em tempo: meia dúzia de casos bem-sucedidos ao longo de alguns anos de esforços não serve como prova de sucesso...

    5. Leonilda Pereira Simoes

      Durante um tempo teve um projeto multidisciplinar, sim, já que alguém aqui citou, criticando comentário anterior. Servidores públicos procuravam os moradores, ofereciam ajuda, encaminhavam para tratamento de saúde, crianças eram acompanhadas, tentavam ajudar sem aprisioná-los nem julgá-los. Mudou o prefeito, o governador, tudo se perdeu. Não é simples, claro, como um outro implicou. O prefeito não faz nada, alguém tem de fazer. Sem emenda secreta, o padre faz melhor do que os políticos.

    6. Cesar Costa

      Leonilda, v transformou um problema muito complexo em um coisa simples: porrada da polícia nos moradores de rua. Cada morador de rua tem uma história diferente, mesmo equipes multidisciplinares não vão acabar com essa tragédia.

    7. Luiz Candido Borges

      É isso aí, Leonilda! A solução é óbvia: acabar com a PM e eleger o Padre Júlio prefeito.

  40. THYRSO DE CARVALHO JUNIOR

    O problema é que, eufemismos à parte, não estamos fazendo o suficiente para diminuir o sofrimento dessas pessoas que, na sua maioria, estão onde estão por falta de alternativa.

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  41. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Ou isso ou morador de rua. Lembrando q ninguém "mora" na rua. Rua não é moradia.

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  42. filipe moura lima

    Penso que a ideia é humanizar a denominação de pessoas que não têm sequer a rua. Entendo que nada disso adianta se não humanizarmos essa gente, que nem parecem ser gente, de tão desumanizada que é.

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    1. Pedro Rosa

      Então é melhor falar mal de quem usa essa denominação do que lutar contra as pessoas que são mendigos ou pessoas em situação de rua. Boa!

  43. Marcelo Innecco

    Há enormes latões com alimentos podres degradando como resíduos de prédios habitacionais e de estabelecimentos comerciais por onde pessoas de baixa renda se alimentam diariamente neste país. A pobreza é tanta e tão irracional que pessoas se revezam nestes latões abrindo sacos plásticos com alimentos degenerados, restos podres e malcheirosos. Largam obviamente tudo pelo chão e os caminhões depois tem extrema dificuldade em recolocar em condições o local. Fede tudo. Isto acontece nos bairros aqui

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  44. Renato Pereira

    Enquanto o autor fala da semântica e os comentários ( a favor, contra, Bla Bla Bla) quem mora na rua vai continuar morando na rua, mendigo ou em situação. E com prefeitos ( em geral só só elege direita) que fingem que eles não existem e vão sumir sozinhos um dia. Todo mundo comentando do cantinho aconchegante do seu lar

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    1. Marcos Benassi

      Prezado Renato, fingir que não existem ou sumirão sozinhos é o menos pior que as administrações municipais e estaduais podem fazer. Ultimamente, o que tem feito é sumirem, ativamente, com os moradores de rua, como foi feito pelo Alcaide atual na Cracolândia, espalhando com os moradores e lhes tirando acesso ao serviços públicos que estavam lá instalados para ajudá-los. Ou, pior ainda, a exploração imobiliária que o Tarcizão do Cadáver está implementando no centro paulistano.

    2. Leonilda Pereira Simoes

      Mas tem quem, no cantinho aconchegante do seu lar, faz uma quentinha e oferece ao outro ser humano sem comida ali, do outro lado da rua ou na outra esquina. São muitas pessoas, fora o padre Júlio, vários grupos solidários fazem isso direto. Não resolve o problema como um todo, óbvio. Mas fazer algo sempre é melhor do que só comentar. Não custa tanto, um pão, um suco, uma fruta. Todos podem ajudar em vez de só falar, falar. Mesmo com pouco.

    3. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      Pense no sacrifício que é tentar manter uma casa, pra não cair na rua.

  45. Renato Pereira

    Enquanto o autor fala da semântica e os comentários ( a favor, contra, Bla Bla Bla) quem mora na rua vai continuar morando na rua, mendigo ou em situação. E com prefeitos ( em geral só só elege direita) que fingem que eles não existem e vão sumir sozinhos um dia. Todo mundo comentando do cantinho aconchegante do seu lar.

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    1. Daniel Pimentel

      Boa, Renato!

  46. eduardo lucio Soares

    Parabéns, eu também não aguento mais esta hipocrisia..........lavou minha alma!

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    1. Pedro Rosa

      Então é melhor falar mal de quem usa essa denominação do que lutar contra as pessoas que são mendigos ou pessoas em situação de rua. Boa! Lavei minha alma após ver isso!

  47. MARCONDE KETER ALVARES MAIA

    Miséria pouca e bobagem aqui na Babilônia chamada Brasil. Somos tão perfeitos e completos que temos um pouco e muito de tudo...

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  48. Rondon De Castro

    Bravo! Obrigado.

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  49. CAROLINE DE AZEVEDO MARTINS

    Prata. Veja a reação interessante de uma crônica que expõe a hipocrisia. Tirar a máscara é difícil. Sobra para quem tenta expor

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  50. julio alves

    Quem está dando aula aqui é a comentarista Gisele Cezaro Burguer aqui embaixo, que não conheço. O texto dele é raso. Prata perdeu muitos pontos para mim. E eu nunca fui assim apaixonado pelos textos. Veja, nesse raciocínio simplista dele, analogicamente, uma pessoa que tem um pintinha na pele diagnosticada como basocelular tem que ser tratada como cancerosa, certo? Para quê o politicamente correto, né?

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    1. Luiz Candido Borges

      Júlio, você tem direito a ter sua opinião a respeito do texto, mas sua analogia foi extremamente forçada.