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  1. vitor da Silva

    O BC "tem de pôr a inflação na meta", e aumenta os juros. Isso provoca de imediato a subida da dívida pública, do déficit fiscal, do desemprego e dos rendimentos dos rentistas. Mas o Pib cai. Juros maiores complicam ainda mais a vida de empresas e pessoas endividadas. Pode se dizer que juros altos são ruins pra todos nós, não rentistas. Inflação alta seria ruim pra todos também, mas cinco e meio p.p. é até normal, pro Brasil. O problema atual não é a inflação, são os juros

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  2. ALEXANDRE GASULLA BOUZA

    lendo o comentário feito anteriormente, entendo a frustração do leitor ao perceber melhorias na economia real ao mesmo tempo em que os juros sobem, mas infelizmente eles sobem exatamente por causa da melhoria na economia real: desemprego em queda e aquecimento da economia geram mais demanda, e como a oferta de produtos não acompanha no mesmo momento (alimentos, por exemplo, tem seu cultivo planejado vários meses antes), a tendência é de inflação maior. daí o aumento de juros... é a economia

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    1. vitor da Silva

      Concordo que os juros começaram a subir, em setembro passado, "exatamente por causa da melhoria na economia real". Mas não acho que os juros subiram porque havia tendência de inflação maior e sim porque com esses bons números na economia o governo poderia ter mais popularidade, e isso o mercado, a folha e a oposição não querem de jeito nenhum. Parece que os juros nas alturas são para acabar com essas "melhorias na economia real", piorar tudo e botar a culpa no governo.

  3. Antonio Catigero Oliveira

    Espero estar vivo para ver algum Gestor Público ter coragem de acabar com essa onda de agiotagem, fazer uma auditoria nessa dívida pública e nesse esquema de Vender Dificuldade para Colher Facilidade$. Queria ver a cara dos 'liberais' que vivem de pilhagem do patrimônio público entrar em pânico, inclusive alguns jornais...

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  4. Antonio Catigero Oliveira

    O índice de desemprego está baixo? A inflação desacelerou? A economia real vai bem? Então é melhor aumentar mais um pouquinho a taxa de juros. Afinal de contas, vamos manter a galinha dos ovos de ouro sempre turbinada para a dívida estatal ficar sempre grande, e assim podemos demonstrar ao resto do Mundo que somos orgulhosos de sermos os maiores Especuladores do Mundo! Aqui, o trabalhador já começa o ano devendo o décimo terceiro! Um brinde à pilhagem e ao dinheiro fácil!

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  5. LORENA PARDELHAS

    Um breve momento de carolices... com um toque de implicância para brincar com alguns aqui: O papa é pop, latino e progressista. Junto com governo Lula, Leão XIV atrai para o Brasil benesses divinas. ;)

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  6. Jean Michel

    O monetarismo intelectualmente preguiçoso vigente no mercado financeiro brasileiro ignora que juros elevados - que reduzem exatamente o consumo de bens duráveis - aumentam a renda disponível para consumo não-cíclico, como alimentos, aumentando a pressão inflacionária. É isso: é bem fácil demonstrar que, em determinadas circunstâncias, juros elevados aumentam a inflação de alimentos.

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    1. Jean Michel

      Cesar, exatamente o que o Dionisio disse. Tem outros exemplos: a Europa viu preços de grãos e energia dispararem (guerra da Ucrânia) e não aumentou juros; os EUA estão esperando forte pressão inflacionaria (guerra tarifaria) e o Fed permanece com juros inalterados.

    2. Dionisio DeBarros

      Cesar, crédito que sim. A China por exemplo não aumenta os juros porque os preços internacionais do café subiram muito. Sabem que está fora do controle deles. Aqui em Banania eh diferente, cabeças de planilha acham poder influenciar preços internacionais aumentando os juros.

    3. Cesar Costa

      Jean Michel, qual economia no mundo aplica as suas ideias?

    4. Jean Michel

      José Cardoso, obrigado por corroborar o meu ponto: a fome não é determinada pela abstenção de consumo nem pelos juros (não adianta aumentá-los, né?), é só uma necessidade fisiológica mesmo. A demanda se concretiza pela disponibilidade de renda, que é maior quanto menos parcelas/compromissos financeiros futuros o cidadão tiver, não pelo custo de crédito (porque não é comum parcelar a cebola em 12x).

    5. Jean Michel

      José Cardoso, ao tentar debochar do meu comentário (e não, ela não compra comida SÓ se não comprar eletrodoméstico - ela comprar MAIS comida se não tiver parcela pra pagar, porque não comprou), ignorou que, recorrendo a mesma técnica argumentativa, a defesa de juros altos pra segurar inflação de alimentos é ainda mais ridícula: então com juros altos o cidadão compra MENOS cebola porque o parcelamento em 12x da cebola fica mais caro? :)

    6. José Cardoso

      Deixa ver se eu entendi. A pessoa só compra comida se não conseguir comprar eletrodomésticos. Se estes ficarem fora do alcance devido a juros altos, o jeito é comer. Jênio.

  7. valdonir estivalet teixeira

    "Teto da meta", invencionices do neoliberalismo atacar e saquear os recursos públicos. Todos os países das dez maiores economias do mundo devem mais que o Brasil em relação ao seu próprio PIB, inclusive a potência imperial deve 33 vezes mais que o Brasil, quase duas vezes seu PIB. Além da montanha colossal de papel verde espalhado pelo mundo, que o dia que virar mico, vai destruir o mundo na forma que conhecemos no último século!!!

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  8. Mario Donizete Pelissaro

    Inflação de 5,5% com crescimento robusto e consistente do PIB, desemprego em baixa, renda média em alta, atividade industrial em crescimento, IDH em ascenção e melhora da distribuição da renda. Tem muitos paises desenvolvidos no mundo que adorariam estar nessas condições.

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    1. Dionisio DeBarros

      Ivo, o único gasto inútil e descontrolado eh aquele com o pagamento de juros a rentistas. Coisa criada e alimentada pelo lobby dos bancos que praticam extorsão contra o país. Gente do seu time.

    2. Paulo Augusto

      Ivo e suas informações de zap da fami lícia....

    3. Ivo Broeing

      Para completar o cenário, a corrupção e a fuleragem seguem soltas, blindadas e institucionalizadas. Mas não se preocupe, camarada... vai dar tudo certo."

    4. Ivo Broeing

      Juros nas alturas para tentar conter uma inflação que o próprio governo alimenta com gastos descontrolados. Enquanto isso, a indústria definha, investimentos em produção e qualificação de mão de obra são inviabilizados, e o país tenta crescer artificialmente, empurrado apenas pelo consumo estimulado com o espalhamento irresponsável de dinheiro público. O arcabouço fiscal virou peça decorativa, completamente desacreditadoe colapsado, e a dívida pública explode em ritmo acelerado.

    5. Ivo Broeing

      Kkkkk