A partir do final da primeira guerra o conceito democrático se impôs em quase todo o mundo. Mas ficou a nostalgia aristocrática. A coroação do rei britânico e a eleição do papa são sucesso de público.

No fundo o ser humano sempre se encanta com tradições, pode não fazer disso seu estilo de vida, mas é impossível não ficar imune a tradições tão antigas, é como se sentar com pessoas ao redor de uma fogueira e imediatamente sentir vontade de contar uma história.

Bela reflexão. Todavia, em lugar de esquerda e direita, pode-se ponderar sobre se estar mais ou menos próximo à mais pura doutrina cristã.

Belo artigo.

O melhor de tudo foi o drible nos palpiteiros de sempre, mídia, influencers e quejandos! Is purourados deram de dez a zero!

Para sua imensa frustração, ateus acompanham as transições de poder em qualquer parte do Mundo. É inegável a influência do Vaticano. Com relação aos rituais, nenhum interesse. Vazia está sua inspiração.

Os perdedores daqui e dos EUA têm muito que aprender. E o pior é que muitos se dizem cristãos. Vai entender.

A igreja católica sempre que veste a alva do conservadorismo aperta o cíngulo do retrocesso e faz a alegria dos adoradores de sacristia. Leão XIV representa a promessa de um trabalho pastoral mais progressista, colocando a sacrista a serviço do povo de Deus oprimindo.

Vaidade... Meu pecado preferido. Estamos todos morrendo de jnveja. Quando vai ser o próximo?

Sendo eu de esquerda é claro que eu torcia prum Papa progressista, e que acabou sendo eleito. Mas vamos falar a verdade? Por acaso o mundo atual tá mesmo preocupado com a orientação política de um Papa visto que o recrudescimento da extrema-direita no mundo se deu justamente durante o papado do mais progressista dos Papas da Igreja Católica?

Uma coisa nunca manda. Tudo na igreja católica é com muita pompa e circunstância e pouca substância. Francisco foi só um ponto fora da curva, mas tudo é essencialmente como era.

Excelente abordagem.

A igreja católica é uma corporação e, como tal, tem que se situar na política mundial.

Artigo maravilhoso. Obrigada, João. Nossa miséria simbólica é combustível daa ideologias extremistas. Religião inconfessa.

Em 14 e 39, As Grandes Guerras, foram pouco ou nada influenciadas pelos papas da época, quando igrejas eram cheias e seu poder imenso. Vejo, porém, no doutor em Matemática Avançada e Filosofia, além de experiente pastor de vulneráveis, uma nova dimensão. Não é apenas o vigário de católicos, mas um Porto Moral para todas as crenças, inclusive ateus. A China comunista aplaudiu. Fartos das embriagantes inovações tecnológicas, talvez todos precisem de reflexão e remanso do Espírito. Leão.

Como conservador que dá uma de que politização e divisão não é legal achei que gostou de imagina que a esquerda teve que sentir ciúmes e admiração pelo conclave, Jesus falaria que esses pensamentos estão errados. Agora, eu não senti nada disso, o tal do mistério é simplesmente enfeitar a grande mentira, Deus não existe, o seu mundo em desencanto tem cura, terapia para depress
o e sim, sistemas monárquicos, militares e católicos são mais fáceis que democracias

Você está apaixonado pelas premissas, Coutinho, mas faz o sinal da cruz quando ouve falar na conclusão.

Quem dera a aceitação das eleições políticas também fossem assim, quem ganhou leva e quem perdeu aceita a derrota e não inferniza a vida do outro com mentiras e hipocrisia.

Sei não, acho que o maior "vazio espiritual" está mesmo é na Igreja, cujos Papas nao tem poder real desde a Idade Média. Daí a aparente tranquilidade do Conclave sem jovens e sem mulheres (as melhores parcelas da população, na minha opinião), confraria de anciãos

O texto é muito interessante, mas traz uma visão romantizada do conclave. Suponho que há meses os acordos têm sido feitos em torno da escolha do papa. O "mistério" citado é apenas um sinal de um rito antigo. Nesse ponto, essa eleição não difere de nenhuma outra que conhecemos.

Sim, os rituais do Vaticano são deslumbrantes, a trilha sonora é de primeira classe e o cenário é feito do que de melhor a arte ocidental já produziu. Dá gosto de ver, mesmo para quem não tem lá muita fé.

Interessantíssimo!

Verdade. Esse belo ritual dá um pouco de inveja mesmo.

Artigo perfeito.

Obrigado Coutinho, esse texto foi uma lufada de ar fresco, na alma?

Ainda bem que temos Coutinho!