Falacioso. Neto de desembargador e ..."saí da miséria". Alguém acredita? Além de tudo, arrogante, pernóstico e excessivo, muito excessivo... Cansativo e beirando o ridículo. Vá escrever um livro e deixe-nos em paz.

Sem estado forte, eficiente e justo, a plutocracia viceja. O resto são fabulações.

Aprendi com o erro miserável que ele cometeu em relação à própria família , e me esforcei para não repetir os mesmos erros, nem carregar os mesmos preconceitos. Mas era um homem de outro tempo, nascido em mil novecentose quatro, , a mais de 120 anos atrás. E, apesar das falhas, foi com ele que aprendi o valor da honestidade e do caráter.

Meu tio, Pedro Guilhon , irmão da minha mãe , formou-se em Direito, mas entrou no tribunal como bibliotecário e se aposentou como bibliotecário. Como merecia, pois nunca se esforçou. Meu avô, rígido e honesto, jamais o promoveu, mesmo tendo poder para isso como presidente do tribunal. Princípios.

Apesar de ter sido desembargador e presidente tanto do Tribunal de Justiça quanto do Tribunal Regional Eleitoral, meu avô nunca foi rico. Tudo o que construiu em uma vida inteira foi uma casa de três quartos no centro e um apartamento modesto de dois quartos em Coqueiros. Outros tempos, camarada. Havia gente honesta na Justiça. E sem vinculos familiares, nunca fui proximo dele ou tive intimadade, mas tenho admiração pelo homem que ele foi na justiça, embora tenha falhado com a familia.

Sim, sou neto do desembargador Ivo Guilhon, como já postei aqui muitas vezes , nome que minha mãe me deu em sua homenagem, numa tentativa de reconciliação. Mas a vida não veio fácil. Ela se apaixonou por um blumenauense pobre, fugiu de casa e se casou às escondidas. Fui criado na miséria: primeiro em um pequeno sítio na praia de Jurerê, depois na comunidade de pescadores de Ponta das Canas. Só conheci meu avô aos 17 anos, quando ele e minha mãe enfim se reconciliaram.

Saiu da miséria. Ou muito me engano ou o senhor mesmo já escreveu neste fórum ser filho e/ou neto de desembargador no Estado de Santa Catarina. Esclareça, por favor. Desculpe-me se estiver errado.

Mário, obrigado pela crítica , ainda que ela diga mais sobre o desconforto que minhas ideias causam do que sobre o conteúdo em si. Se parecer dogmático, talvez seja só clareza. Se parecer generalista, talvez você esteja desconfortável com verdades incômodas demais para serem ignoradas. E se parecer arrogante, pode ser só o tom de quem cansou de ver o país ser saqueado em nome de causas que não entregam nada além de mais impostos, mais Estado, mais censura e menos resultado.

Ivo, já li manifestações suas aqui e elas amiúde são dogmáticas demais, generalistas demais, mal-humoradas demais e arrogantes demais. Não colam mesmo.

Você cita Hobbes, ótimo. Mas lembra que ele justificava o Estado como garantidor da ordem, não como máquina de ineficiência e aparelhamento político. O problema não é a existência do Estado, é o tipo de Estado que temos: predador, caro, ineficaz e, cada vez mais, censor. Quer Estado? Que ele funcione. Que trate o cidadão com dignidade. Que puna corruptos. Que invista onde precisa. Não é pedir demais. É só o básico que nunca entregam.

Mário, seu comentário é o clássico rótulo pronto: se alguém critica o Estado, logo é 'ancap' de panfletinho digital. Mas vamos com calma. Trabalhei 30 anos como empregado, saí da miséria sem subsídio, e hoje sou empresário , e sei, na prática, o que é pagar impostos escandinavos e receber serviços haitianos. Isso não é teoria. É vivência. Não defendo Estado zero, defendo Estado eficiente, que respeite quem produz e não trate o pagador de impostos como gado

Hoje sou empresário. E continuo sendo explorado , de forma ainda mais violenta. O governo agora suga meus empregos como antes sugava meu trabalho. Antes me exploravam como empregado; agora exploram os meus empregados. Mudei de lado no balcão, mas a mão do Estado continua no meu bolso , e, para piorar, agora tentam até me impedir de reclamar

Conversa de um simplismo que não convence. Na faculdade tive o desprazer de conviver com "ancaps", essa galera que diz que o problema da sociedade é o Estado e que a solução seria um laissez-faire absoluto. No governo Bolsonaro houve inciativas de desregulação, e o resultado foi somente o incentivo de ações privadas contrárias ao interesse público. Algum Estado é sempre necessário porque em essência o cidadão não topa conviver eticamente em sociedade por si mesmo. Leia Hobbes.

A esquerda histórica errou ao identificar seu ideário programático com uma eventual aspiração coletiva monolítica que nunca existiu e tentaram despertar à força. Por outro lado, o que chamamos de direita, um egoísmo coletivizado com a aceitação de uma hierarquia econômica, sempre existiu e poderia ser considerado como o estado normal da sociedade moderna. A ultradireita, que persegue o poder pela violência simbólica e material, essa sim é que está realmente incomodando muito.

Dominando tantos conceitos filosóficos, o sr Adonay deveria escrever um livro para esclarecer melhor tantas informações sobre ''a Esquerda''...

Isso é esquerda?

Liberdade não significa ter a vida de seus sonhos. Seja no capitalismo ou em qualquer outro regime, haverá motoristas e gerentes, lixeiros e professores, borracheiros e pesquisadores. Não tem sentido comparar o mundo real com um mundo fictício.

Como é que é? Não existe liberdade sem igualdade material? Como em Cuba e na Coreia do Norte?

A liberdade sob o capitalismo é a liberdade de ser motorista por aplicativo enquanto graduado em Engenharia; permanecer em um casamento violento ou sem afeto por questões patrimoniais; escolher entre 2h de metrô ou ônibus de deslocamento até o trabalho em vez de utilizar esse tempo da forma que me humanize; a liberdade de formar uma opinião xenófoba pré-fabricada por algoritmos geridos pelo vale do silício.

Na minha opinião o Trump e o congresso tem o direito, enquanto representante da maioria do povo, de decidir a destinação do dinheiro dos impostos. A ilegalidade não está em retirar fundos para as universidades. O que não pode é querer impedir Harvard de matricular estudantes estrangeiros. E são milhares.

O subsídio estatal é umja parcela menor de todo o orçamento da universidade, só que os contratos com agências públicas, que o governo Trump está tentando forçar a cancelar, são fonte de avanços e serviços importantes ao cidadão. O embate é sim, uma questão de liberdde, porque Trump está querendo mandar nas universidades de dentro para fora, usando verbas como moeda de chantagem, o que é inadmissível eticamente e contràrio à constituição.

É óbvio que pode, já que Trump tem exigido das universidades exatamente a renúncia de sua liberdade acadêmica. Quanto aos bilhões de dinheiro público, eles são devolvidos ao contribuinte sob a forma do mais formidável sistema de Pesquisa & Desenvolvimento existente no mundo, essencial para as empresas dos EUA.

No caso específico português eu não conheço muito. Mas onda atual de direita, principalmente no Brasil e EUA, certamente não é liberal.

A liberdade entre a direita é um valor visto apenas por um lado da moeda, o lado que reflete o próprio rosto. Esses autointiulados libertários de direita adoram mandar os que não são de sua trupe para a prisão.

O partido Livres vem aumentando em proporções rapidamente sua representação no Parlamento. Na primeira eleição, obteve apenas um assento; na segunda, quatro e agora, seis. Foi o único partido de esquerda a crescer no último pleito. Mas pela sua observação, você parece acreditar que a direita portuguesa não valoriza a liberdade, não?

Boa, Felipe. Esse Ivo está tornando esta Ágora insuportável...

Esquerda igual censura e ditadura

Mas como igualar os princípios do ambientalismo e do MST - que defende a partilha justa da Terra-, com os princípios da acumulação e do individualismo descompromissado? Difícil colocar tudo no mesmo cesto.

Parabéns pela lucidez.

A mesma palestra falaciosa de whatsapp de sempre, Bruno. A esquerda não defende dersordem nem assassinos, defende coerência, coisa que a direita não tem. Vocês é que se pintam de alecrim dourado, defensores da liberdade e da democracia mas amam milico e AI5. Condenam Maduro mas enaltecem Pinochet, Bin Salman, Franco...

Os mesmídsimos que defendem o "aprofundamento do pensamento" são os que defendem terroristas assassinos, defendem a desordem urbana e que metade do território nacional seja transformado oficialmente em um parque "ecológico". Em outras palavras, nem todas as bandeiras da esquerda são expressões do bem absoluto.

A inflação caiu devido aos esforços do Banco Central, que o PT critica o tempo todo. Recordes na Bolsa, Trump também tem oferecido nestes dias. Quanto aos trabalhistas ingleses, para perceber suas diferenças em relação aos conservadores, é preciso usar microscópio e este é o problema.

Acertou em cheio, Antonio Rubio.

Maria Lopes, prezada, vamos aproveitar os bons textos do Rui antes que o publisher abra os olhos. E, afinal, qual a diferença essencial entre Venezuela e Arábia Saudita em termos de liberdade?

Tem o filme "Duro de matar". Aqui temos um "duro de aguentar". Eu me amo, eu me amo, eu me amo ...

Adonay, pode ficar tranquilo: tenho certeza de que o Bozo me queimaria na fogueira com a mesma alegria com que o Lula . É isso que acontece quando você ousa criticar os dois lados da moeda podre, vira herege para ambos. E quer saber? Melhor assim. Prefiro ser queimado com coerência do que aplaudido com hipocrisia.

Sou a favor do SUS. Acho que é um programa de sucesso, mas que precisa de melhorias constantes. E, sobretudo, acredito que as pessoas devem ter liberdade de escolha: se querem contribuir para o SUS ou para outros planos de acesso a saúde.

Acredito no Bolsa Família, um programa que tem raízes liberais , como o imposto de renda negativo de Milton Friedman , mas que precisa estar atrelado a mecanismos de saída do assistencialismo, com apoio ativo do Estado para promover autonomia e dignidade, como buscamos fazer aqui em Santa Catarina.

Defendo a igualdade racial por meio de políticas universalistas e humanistas, e não via segregações identitárias. Também defendo a legalização da maconha , uma política pública racional, baseada em dados e não em moralismo.

Eu defendo a transferência de renda do mais rico para o mais pobre. Defendo o direito ao aborto. Sou ativista da liberdade e da igualdade de gênero, e acredito que cada pessoa deve ter o direito de viver sua sexualidade livremente, da forma que bem entender.

Há evidente e proposital desvio do sentido das palavras. Todo especulador, agiota e fascista se diz liberal. O Liberalismo de John Stuart Mill, filho do Iluminismo, e mesmo o Liberalismo Anglo-Saxão nunca foi fascista. Tanto no Reino Unido, se alinhou durante todo o século 20 e 21 muito mais com o pensamentos social. O Conservador também não é fascista. Churchill, Reagan, Tatcher e neste jornal João Pereira Coutinho, são conservadores emocráticos, mas não são fascistas.

Se querem debater com gente que pensa fora da torcida, terão que abandonar o mascote de estimação, seja ele o “mito” ou a “alma mais honesta”. Agora sigam aí... contando as 72 horas. Já virou tradição.

E sim, é justamente isso que incomoda: o fato de eu não usar crachá vermelho nem verde-amarelo, e ainda assim saber argumentar com dados e ironia. Enquanto isso, a militância de almanaque continua presa na bipolaridade, e o Bolsonaro? , e o Lula? . Esse é o único “argumento” que sobra quando falta repertório.

Fernando, Hernandez… a previsibilidade de vocês já virou roteiro de série repetida. Quando alguém critica Lula, vocês gritam “bolsonarista!”; quando critica Bolsonaro, viram fãs do contraditório. O problema é que só sabem lidar com quem idolatra um dos dois lados. Quando aparece um liberal que não tem corrupto nem golpista de estimação, trava o software.

Só mais um militante!

O Brasil não tem uma cultura de liberdade e democracia. Se uns apelam à China, outros apelam aos militares, sempre na tentativa de calar o outro. Não carrego grande esperança de q vamos sair da idade média algum dia.

A coisa mais patética que existe é bolsonarista fingir que é isentão. Bolsonaristas acham que basta escrever uma mentira, todo mundo vai acreditar. É só olhar o conjunto da obra do sujeito.

Como liberal, meu esporte preferido é perturbar bolsopetista , esses torcedores organizados do populismo, que só trocam o hino e a cor da camisa. Um idolatra o “mito”, o outro a “alma mais honesta”, mas ambos odeiam crítica, adoram mamata e vivem de prometer o paraíso em 72 horas. Eu só observo, cronômetro na mão e pipoca na outra.

Não é fixação, camarada. É uma obsessão típica dos bolsopetistas, esses gêmeos siameses que só mudam a cor da camisa. Para eles, 72 horas é o tempo médio entre a bravata e o mico. Em três dias, ou desmentem tudo, ou tentam empurrar mais uma narrativa. É o prazo de validade da promessa populista: dura até virar meme ou escândalo.

Por que essa fixação dos bolsonaristas com o período de 72h?