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  1. Benedicto Ismael Dutra

    Quando os europeus chegaram ao Brasil estranharam a atitude dos nativos frente a natureza, defendiam a floresta e os animais, não tinham apreço ao ouro, conheciam as leis universais da natureza e as respeitavam. Se o europeus estavam distantes disso naquela época, imagine hoje. O homem depende da natureza, mas afastou-se dela, zombou e destruiu tudo por onde passou com sua cobiça. Enquanto a humanidade não buscar a compreensão das leis da natureza prosseguirá semeando desertos e o apocalipse.

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  2. Pablo Fonseca

    Mais uma utopia poética de quem caminha para o abismo. É até bonito de ouvir e soa como uma brisa de esperança com lágrimas geladas no rosto. É sempre bom uma poesia dessas com queijo e vinho no happy hour da quinta-feira. A entropia tecnológica e o espírito de porco humano de mãos dadas e de joelhos diante da mãe natureza suplicando perdão. O filho arrependido prostado diante da mãe doente com um comprimidinho e um singelo copo de àgua torcendo para que ela se cure. Meigo!

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  3. José Cardoso

    As classificações são sempre arbitrárias. Eu já acho que o maior diferencial do século 21 é a emergência da Ásia. Os séculos 19 e 20 foram o apogeu da civilização europeia, incluindo aí os EUA como um transplante da Europa no novo mundo. E incluindo a Rússia, que nunca deixou de ser uma grande potência europeia. O eixo de gravidade mudou com a emergência da China, e talvez em breve da Índia.

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  4. David Waisman

    O colunista me parece assustado com o avanço do nacionalismo imigrantefóbico. Aí vai e se apega à religiosidade verde. Discordo: a meta foi, é e deve continuar a ser construir uma boa sociedade, uma boa república. Claro, aí cabem os debates de desde sempre. Sempre serão atraentes países em que até morador de rua tem mais direitos do que cidadão médio do mundo pobre. Mas o juiz de quem vem não pode ser o contrabandista de gente.

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  5. Marcos Benassi

    Ôôô, seu Rui, grato por mais um bom e reflexivo texto. Que contém não somente vossos bons miolos como, também fina educação: eu, em minha grossura, enxergo um contrato não realizado entre Humanidade e Jumentidade, esta última uma espécie muito semelhante à dos humanos em números aspectos, até no bipedalismo. Mas, embora com a semelhança funcional, seu pensamento anda de quatro: toleram a destruição do futuro de seus netos, em nome de algo às vezes chamado progresso. Muito sui generis, eçe peçoau

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  6. Flávia Masetti de Oliva

    Que bom que ainda temos matérias que nos impulsionam a refletir. A questão está na profunda desigualdade, no pensamento apequenado dos que têm o poder nas mãos. Daí vem a política, o dinheiro, o poder e a falta de cultura, de educação; enfim, tô descrente...

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    1. Marcos Benassi

      Está descrente, prezada colega Flávia, mas mantém-se bem educadinha. Eu, outro descrente, em compensação, fico de tal modo perturbado com a estupidez que perco um pouco das estribeiras. Felizmente há gentes como você, pelo que agradeço.

    2. Dalton Matzenbacher Chicon

      Concordo.

  7. Aderval Rossetto

    A culpa é sempre dos megaempresários buscando enriquecer, tão somente do grupo elitista em exploração social. Iniciou pelo colonialismo, depois revolução industrial que poluiu o planeta e agora a internet continuando pelo uso de energias colossais. A emissão de papel moeda sem lastro tem que parar de alimentar o consumismo, visto que as energias renováveis também.

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    1. Hernandez Piras

      Não é a "emissão de papel sem lastro" que alimenta o consumismo: este último é da própria natureza do capitalismo. O mundo não seria menos consumista se voltássemos ao padrão-ouro. Com este último, a austeridade seria obrigatória e o Brasil jamais poderia ter um déficit de 8% do PIB. É o que sonha todo ultraliberal.

    2. Dalton Matzenbacher Chicon

      Faz sentido.

  8. Ivo Mutzenberg

    Bela coluna! Há alternativas viáveis na mesa. Nem há necessidade de consenso, mas a humanidade precisa definir um rumo bom e persegui-lo. A persistência deve ser maior do que a resiliência.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Amém.