Eu sempre desconfiei da relação inflação e taxa de juros. Nos anos 80 a taxa de juros era altíssima e a inflação mantiasse alta. Mas sempre acreditei na relação fuga de capitais e taxa de juros. A taxa de juros alta é muito mais para conter a fuga de capitais que para conter a inflação. Foi com a abertura da economia a partir da década de 90 que arrefeceu a inflação e reduziu a taxa de juros. Um país que recebe investimento externo cria produtividade, como a pecuária e a agricultura.

O "caso" IOF pressiona o governo a cortar gastos. As maiores contas do orçamento público são a Previdência e os juros da dívida pública, atrelados à Selic. Cortar gastos com a Previdência pode penalizar milhóes de pessoas. Melhor pagar menos juros aos rentistas, não fará tanta falta. E a atividade, o emprego, o crédito e a arrecadação melhoram. No próximo Copom, baixem a Selic! Ah, o efeito na inflação deve ser defasado, só vai aparecer meses ou anos depois. Sirvam ao país, não ao mercado!

Vindo de Taxad , o esperado .

Se todo aumento de receita revertesse em investimento em infraestrutura seria justo mas não sempre é para eqquillabrar a balança se pagamentos. E equilibrar o aumento das despesas discricionárias que o próprio governo incentiva para a satisfação de interesse políticos, para aumentos salariais do funcionalismo público, esse descaso com a racionalidade dos gastos gera inflação, juros altos e redução de investimento externo. As empresas nacionais e internacionais reduzem seu interesses em investir.

Aumento de tributo não há nenhum problema se está havendo entrada de capital a longo prazo. Caso contrário todo esforço do lado da receita é em vão porque a oferta cai os preços sobem e força os preços para cima e redução da atividade econômica e redução da receita do governo. Reduzir a receita aumenta a receita porque aumenta a atividade econômica. A economia livre cresce e gera receita. Alta tributação com aumento de despesas a economia encolhe os juros sobem e os preços disparam.

Então, Folha de S Paulo, dê uma sugestão viável para equilibrar as contas? Reduzir as despesas dos três poderes?

Não deixa de ser uma esperteza aumentar IR na fonte das aplicações financeiras. Equivale na prática a uma redução das taxas de juros, só que melhora o resultado primário. Tira com uma mão o que dá com a outra.

É lamentável ver o esforço do governo em. negociar um melhor ajuste fiscal e ver a resistência à sua aprovação pelos setores gananciosos dos altos lucros ( banca , agro) mediante seus porta vozes no Con gres so e na im pren sa .Querem jogar a conta nos assalariados , aposentados, menos investimentos sociais, enquanto se beneficiam de isenções, desonerações e subsídios fiscais.

O ministro da economia tem que mostrar ao governo onde o governo precisa cortar gastos. Ficar amaciando e empurrando os custo para outro setor não resolve. O governo viajando sem para se hospedando em hotel com diária de R$35 mil para 9 pessoas pode ser cortado e muitas outras que é desperdícios. quem gasta demais é o governo e seus poderosos e é neles que tem que ser feito os cortes para por as contas em dia.

Fico pasma com o jornal porque não denunciam que com esse congresso nada funciona.

Eita, folha sendo phôia: bate, bate e bate novamente no Luloverno, por fazer um mínimo em prol da manutenção de uma rede básica de segurança social, que seus amiguinhos, como o açougueiro Batista, desejam ver desmontada pra poder encher de escravos suas linhas de desmontagem de bichos (aliás, não me surpreenderei caso J&F "mendigue" ao Bndes parte dos 13bilhões que precisam agora). Batam nesses legislabostas sem compromisso com nada além de seus bolsos, ora...

Fragil é o raciocínio da Folha. Ela crítica o presidente Lula por não admitir a miséria como fonte de ajuste fiscal, diante de uma elite gananciosa acumuladora. As grandes corporações no Brasil vivem do dinheiro público e reagem com muita violência a um pequeno avanço na cobrança de impostos. Em um país onde os impostos são pagos pelos pobres através do consumo e os ricos se beneficiam desses impostos. Puro suco de necropolítica cuja proposta é matar a população pobre, através da exploração.