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José António Eleutério
Isto nunca foi tão visivelmente evidente como agora, nas gestões dos atuais governantes, tanto o municipal quanto o estadual, que com a vivaz cumplicidade das respectivas câmaras idem, lotearam a cidade e seus espaços públicos à exploração privada, na mais crua acepção do termo, em que o interesse público é o fino biombo que esconde as negociatas.
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Carlos Amorim
O planejamento urbano de São Paulo é executado faz 30 anos com o discurso que esse texto reflete. Todos os últimos planos diretores tentaram adensar para os pobres, sem sucesso, no entorno do metrô. Todos ampliaram custos de outorga onerosa para supostamente investir em moradia popular. Sim, o carro é um problema, mas não é um problema só da escolha da elite. Infelizmente o nosso pobre quer ser igual o nosso rico, ter espaços exclusivos e ir de carro trabalhar. Viva nos jardins, ou em Osasco.
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Dilson Moura
Essa dinâmica não é exclusividade de São Paulo. Aqui, em Belo Horizonte, repetem-se as mesmas ações. Lamentável
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Marcos Maciel Marques da Costa
Ótimo artigo!
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jairo de luca
Tempos atrás, pensou-se em se destinar verbas oriundas de multas de uma grande concessionária de rodovia paulista para um sistema viário de Higienópolis. Desconhece-se o desfecho disso, mas cabe olhar neste momento para a localidade do Embura, no distrito de Marsilac, extremo sul da Capital, onde milhares de pessoas continuam sem acesso a água potável, onde o esgoto corre na frente de creche e de UBS, a 60 quilômetros da Praça da Sé. Por que as autoridades não olham para isso?
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Silvio Alpendre
Pq está da ponte prá lá.
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Edson G P O Silva
Muito bom seu artigo! A elite que domina a política e o mercado está provocando um caos no planejamento urbano. Bairros descaracterizados pela verticalização. Sucateamentos dos espaços públicos. Redução de áreas verdes e arborização. A infraestrutura de serviços básicos ainda dos anos 50 nos bairros centrais e ausência nos bairros periféricos. Estamos em Emergências climáticas é preciso mudar a lógica e ouvir a sociedade.
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