O profundo texto de Rui Tavares, que analisa tanto o século 19 como o século 20, capta a essência do zeitgeist (espírito do tempo) – termo importante da filosofia alem㠖 ao analisar as características únicas do atual momento histórico do século 21. Compartilho com o colunista, o mesmo sentimento de que há algo no ar. O cheiro do passado pré-guerra está impregnando os nossos pensamentos em busca de conceber o inconcebível.

não há nada de novo, só os iphones, as mentiradas online e as armas e a novas formas de tirar o ar dos semelhantes, como diria o Rosa. Portugal também fez isso demais, é só conferir de novo, um livro sobre a literatura e a história desse Portugal que se misturou como raças, sangue e hóstias, e claro, ferro, pólvora e esperma e verbo, por suposto, principalmente desde o século XV, a obra magistral chama-se, A Nação Imaginária - ensaios sobre o renascimento português, de Luís André Nepomuceno.

O argumento da construção de armas nucleares pelo Iran não passa de uma paródia das armas de destruição em massa de Sadam Hussein, que nunca foram encontradas. O articulista cometeu um lapso histórico ao omitir a guerra franco-prussiana de 1870, provocada pelo telegrama do Kaiser adulterado por Bismarck, que induziu Napoleão III ao desastre em Verdun, interrompendo o citado período de paz na Europa.

Muito bom artigo, Rui você foi direto ao ponto parabéns, gostei de sua análise.

O argumento da corrida nuclear iraniana é uma paródia das armas de destruição em massa de Sadam Hussein. O articulista cometeu um lapso histórico ao omitir a guerra franco-prussiana de 1870, provocada pelo telegrama do Kaiser adulterado por Bismarck, que induziu Napoleão III ao desastre em Verdun.

Falando em fedor, hoje eu ouvi uma entrevista de uma pessoa que trabalha em ajuda humanitária em Gaxza, ele disse que já trabalhou no Afeganistão e em diversos outros países em conflitos e guerra, e que nada se compara ao que ele vê, ouve e sente, afirmou que o fedor (corpos em decomposição debaixo dos escombros e outros odores) é horrrivel e para continuar o trabalho, necessita ajuda psicológica contínua.

Sr. Rui Tavares, parabéns! Finalmente um artigo honesto, não narrativas parciais de alguns "colunistas" com diplomas pomposos e completa insciência sobre a História da humanidade.

Uma guerra nuclear agora seria bem vinda; o mundo vai ficar livre do Trump, do Bozo, do Erdogan, do Lula, do Kamenei, do Putin, do Maduro e outras figuras nocivas. Sobrevivem apenas os tardígrados para formar uma nova civilização.

Há algumas semelhanças com a véspera da primeira guerra. Israel reage a atentado, como a Austria então, e o Irã apoia os assassinos ( como a Rússia a Sérvia). Diante da corrida nuclear do Irã, se os EUA entrarem, farão como a Alemanha, que não esperou sentada frente à mobilização russa.

Fedor de guerra, armas nucleares podem advir de recursos que não necessariamente a bomba. A tentativa de destruição da infraestrutura nuclear do Irã pode ser altamente poluente e perigosa. Muito perigoso também ameaçar de morte, como fazem Bibi e Trump lideranças que possuem acesso, se não a simulacros de bomba, a resíduos radioativos.

Excelente artigo, muito obrigado.

Ótimo artigo.

Como navegadores perdidos num arquipélago de incertezas históricas, precisamos traçar cartas de marear para evitar os recifes que afundaram civilizações anteriores. A Primeira e a Segunda Guerra Mundiais nasceram num caldo de nacionalismos exaltados, impérios em declínio, armas inéditas e instituições incapazes de metabolizar mudanças. Hoje, o cardápio tem ingredientes semelhantes, mas em doses potencialmente letais: arsenais nucleares hiper-modernizados e armas autônomas guiadas por IA.

As guerras são feitas por quem quer roubar o pais invadido. O resto é retórica de ocasião que visa mascarar sua desumana motivação.

Quando penso que as bombas que arrasaram Hiroshima e Nagasaki são meras bombinhas de S.João se comparadas com as armas nucleares de hoje , chego à conclusão de que a terceira guerra mundial será a última do nosso pobre planeta, não haverá a quarta.

Para evitar que vcs invadam o ocidente com barbáries e corrupção

midias nojentas estampam a palavra guerra sem parar para vender manchetes e não estão nem ai com o mundo.

Se vocês, europeus, não querem uma Terceira Guerra Mundial, porque teimam instalar bases militares da OTAN na Ukrania, a 5 minutos de voo até Moscou?

A guerra hoje seria devido ao lucro não ter escrúpulos.

Ah, seu Rui, que situação horripilante; mais do que isso, no entanto, triste, tristíssima, tristésima: em pleno século21 época de avanços estrondosos - a IA e a exploração espacial profunda tão aí na nossa fuça - temos a barbárie como regra geral? É profundamente desanimador e angustiante. A troco de quê? Evidente, energia e recursos naturais, aliados à baixeza política e interesses industriais. Organismos internacionais fortes, única saída civilizada, sendo destruídos e desmoralizados. Deplor

Não haverá uma terceira guerra mundial por enquanto. Poderá haver, no máximo, uma guerra entre Estados Unidos e China se esta invadir Taiwan, mas a Rússia não irá em socorro da China. Mesmo se a China invadir, acho mais provável que os Estados Unidos bloqueiem o comércio chinês por mar em vez de partir para o confronto com toda a força aérea chinesa próximo ao litoral da China.