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Alexandre Marcos Pereira
Ao abrirmos o ouvido às iranianas, permitimos que as fissuras no discurso autoritário se alarguem; onde há escuta, há possibilidade de um outro direito - aquele que germina antes da letra fria e que encontra eco no artigo 5º, inciso IV, de nossa Constituição, onde a liberdade de manifestação não é concessão, mas essência. Seja nas praças de Isfahan ou nos corredores vazios de Evin, cada voz feminina que se ergue contra o silenciamento ergue-se também por nós. Cabe-nos escutar e amplificar.
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Alexandre Marcos Pereira
Há algo de profético na maneira como Narges Mohmmadi fala: cada palavra carrega o peso de milhares de sussurros que a antecederam - vozes de mães que perderam filhos nas frentes de batalhas, de viúvas de prisioneiros políticos, de meninas que levam spray de pimenta na mochila como um livro de oração. Ouvir, nessa encruzilhada, torna-se verbo de resistência. Escutar não é gesto passivo: é uma hospitalidade que desarma, como lembra Rûmî, o poeta que convidava os hóspedes mesmo que tragam mil dores
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Marina Gutierrez
A defensora do estado que comete o genoecidio pasltino se solidariza apenas com as mulheres do Irã, a maioria nas universidades iranianas, se formando em medicina, bioquimica, engenharia, pedagogia,etc. Quanto à situação das mulheres de Gaxza, ela segue a justificativa de homens como Netanyahu e Trump, que considera as palstinas mortas "efeito colateral"
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Marina Gutierrez
É hora de ouvir as palstinas, cujas famílias vêm sendo barbaricamente trucidadas por implorar por água e alimento.
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Cesar Costa
Dna Marina, a sra não defende as mulheres mas sim uma ideologia. A discussão aqui é sobre as iranianas, mas isso não lhe interessa. O importante é a luta contra o capitalismo e ocidente representados pelos USA e Is. Que atitude deprimente.
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Márcia Meireles
Fato é que se EUA e Israel entrarem em guerra contra o Irã provavelmente muitas dessas iranianas, oprimidas por uma teocracia autoritária, nem sobreviverão para lutar por liberdade...o poderio militar é muito desigual e Israel/USA já mostrou do que é capaz em Gaza contra mulheres e crianças.
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Orasil coelho pina
Parabéns pelo corajoso texto Lygia Maria! Abaixo a censura da folha! AssinanteIndignado!
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Cesar Costa
A Sra só se esqueceu de dizer que os candidatos passam por um conselho que define quem pode se candidatar. Esse conselho é subordinado ao Aiatolá Khamenei. Querer comparar a democracia de I com a teocracia persa é não ter nenhum respeito pela verdade ou estar em surto.
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Marina Gutierrez
OrasilQuestionador, em resposta à sua pergunta abaixo, o presidente do Irã é eleito pelo povo e existe completa igualdade entre mulheres e homens,para seu conhecimento, as mulheres são a maioria nas universidades, são medicas, engenheiras, professoras e podem se divorciar, ao contrário das isreelenses, que não podem se divorciar se o marido não permitir.
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Marina Gutierrez
O Irã era um país democratico, em mil novecentos e ciquenta e 3 o povo elegeu o primeiro ministro M. Mosaddegh, esse passou a exigir um preço justo pelo petroleo, os USA e Inglaterra não respeitaram o pedido e com a ajuda de militares iranianos deram um golpe de estado, Mosaddegh foi deposto, executado e colocaram no poder o sha Reza Pahlavi, que ignorou a pobreza da maioria do povo iraniano e consequentemente foi deposto pelos militares.
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Orasil coelho pina
E atualmente Marina, o Irã é democrático, há igualdade entre mulheres e homens? Já pensou em viver lá? OrasilQuestionador!
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JEFFERSON ROZEIRA
Chega deu preguiça, maior malabarismo retórico pra dizer que apoia o genocida sionista do Netanyahu, cachorrinho amestrado de Trump.
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Ivo Broeing
Felipe está tão engajado em listar pecados históricos que parece disputar com a Bíblia o título de Velho Testamento da indignação. O curioso é que ele denuncia "limpeza étnica" com a mesma tranquilidade com que julga um vinho ruim no Twitter , só falta dizer que a geopolítica se resolve com indignação performática e thread bem ranqueada.
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Ivo Broeing
E claro, como sempre, o "Império do Mal" inclui qualquer país que não alinha com seu ressentimento retroativo. Mas não se engane: ele não odeia o Ocidente, ele só queria que o Ocidente o aplaudisse primeiro.
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Artur Accioly
A grande democrata Folha bloqueia comentários com a palavra pa les ti na. Parabéns fsp, por ser tão "imparcial". Segue a pergunta, a colunista também se preocupa com a situação das mulheres em Ga za?
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Artur Accioly
E as mulheres palestinas, são também preocupação da colunista?
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Marina Gutierrez
Artur, ela e as outras duas feministas se preocupam apenas com as mulheres iranianas, para elas as palstinas violentadas e torturadas nas prisões de Is. e asssassinadas em Gaxza, são "efeitos colaterais".
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Fabio André Balthazar
Este é o momento oportuno para por abaixo a teocracia iraniana, isso foi dito pela jornalista que viveu na pelo a opressão esta sobrenatural, dobrada potencialmente quando ão tratamento dado às mulheres. Este é o momento do povo unido por abaixo esta teocracia nefasta.
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Felipe Araújo Braga
Antônio Augusto Freitas, cara de pau nada, ela é safadinha mesmo. Ela faz caras e bocas no Twitter e diz: adoro tomar taça de vinho chupando docinho de uva. Aí vêm os tarados e dizem: você que é um docinho. Aí ela vem à Folha dizer que Israel está só se defendendo!
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Marina Gutierrez
Felipe Araújo Braga, ela fala isso no Twitter/X? Entao é tão fútil como demonstra...
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Cesar Costa
Corretíssimo Ivo. Os movimentos sociais foram absolutamente instrumentalizados pelo wokeismo. Saiu da luta legítima por direitos para a luta pelo poder político. A grande maioria da esquerda não entendeu isso e imagina estar lutando por motivos moralmente defensáveis.
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Ivo Broeing
Cesar, o feminismo do Felipe é igual manual de ética de político em campanha: bonito na teoria, mas desaparece na primeira frustração narcísica. Quando a mulher não diz o que ele espera, ela deixa de ser "oprimida" e vira "safadinha". O inconsciente é lindo, entrega tudo na escolha do vocabulário.
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Ivo Broeing
Engraçado é que ele enxerga fascismo até no sotaque alheio, mas não vê o próprio machismo quando se sente contrariado. Freud explica: onde falta escuta, sobra projeção.
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Ivo Broeing
Curioso como o Felipe, paladino da tolerância e do progressismo, pode chamar mulher de "safadinha" e usar insinuação sexual pra desqualificar opinião, e ninguém na patota de lacradores move um dedo. Imaginem se fosse um "bolsonarista" usando o mesmo vocabulário... já teria rodinha de cancelamento, live no Instagram e colunista da Folha chorando em editorial.
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Ivo Broeing
Mas como é "do lado certo", tudo vira ironia", "desabafo", "contexto histórico". E quando ele tenta me atacar com piadinha de viado, ninguém se incomoda, o progressismo de boutique permite homofobia, desde que seja contra o inimigo ideológico.
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Ivo Broeing
A verdade é simples: vocês não defendem mulheres, nem minorias, vocês defendem a militância de estimação. Se a mulher discorda, ela vira "safada"; se o gay diverge, é "carente" ou "ridículo". Só falta defender os direitos humanos com um porrete.
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Cesar Costa
Felipe, que desrespeito com uma mulher. Você não apoia o feminismo?
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Felipe Araújo Braga
José Camargo, duas democracias? Os EUA, um país construído sobre o genocídio indígena, a escravidão negra, a desigualdade social, segregação racial e guerras ao redor do mundo, um país que explodiu cidades inteiras com bombas. Israel? A democracia que só sabe matar mulheres e crianças e fazer limpeza étnica contra o povo palestino? Parabéns!
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jose camargo
A carta da ONU não serve pra nada, porque a ONU perdeu a legitimidade e a credibilidade há muito tempo. EUA e Israel são duas democracias, talvez, as maiores do mundo e estão,sim,preocupadas em derrubar o regime dos aiatolás. Os movimentos feministas estão calados porque são parte do problema e não a solução. É preciso deixar isso bem claro.
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Antonio Augusto Freitas
Ahahaha. Ahahaha . Escutar mulheres? Iranianas? E ainda pobres ? Ahahaha. A quem vc acha que engana ? Eh muita cara de pau .
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Sam Duart
Engraçado a imprensa. Joga pedra no Irã, mas esquecem de outra teocracia que é a Arábia Saudita só porque é aliada dos americanos.
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Marina Gutierrez
Sam Duart, essa semana o governo saudita executou um jovem jornalista apenas porque ele criticou o asssassinato do journalista que foi squartejado em Istanbul.
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Felipe Araújo Braga
Não Ivo, a questão é que da mesma forma como a direita conseguiu instrumentalizar a fé evangélica para defender Israel, Bolsonaro e empreendedorismo, nós da esquerda também conseguimos: Jesus defendeu as populações marginalizadas, Jesus foi rejeitado por Israel e os evangélicos votam contra si mesmos. E sim, sou cristão, espírita e tenho muito apreço pela Igreja Católica. Sou contra dízimos e pastores mirins.
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Ivo Broeing
Ah, agora entendi, Felipe: você é o representante oficial de Jesus na Terra, versão progressista, com carteira assinada e filtro acadêmico. Cristão, espírita, católico e provavelmente com certificado de autenticidade da CNBB. Um verdadeiro "combo de fé", só que com viés partidário. kkk
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Ivo Broeing
Você diz que "a direita instrumentaliza a fé" , mas veja só, na mesma frase já faz seu próprio uso ideológico de Jesus, como se o Nazareno tivesse um plano de governo do PSOL na túnica. Para você, Cristo virou coach da luta de classes, e o Evangelho, um panfleto de sindicato.
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Ivo Broeing
E ainda diz que os evangélicos "votam contra si mesmos". Claro, porque na sua cabeça iluminada o pobre só é inteligente quando vota com o selo USP de aprovação. Se ele ousa pensar diferente, é ignorante, alienado ou, pior ainda, "influenciado por pastor mirim", mas nunca alguém que fez escolhas baseadas na própria vivência, né?
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Ivo Broeing
No fundo, Felipe, o que você quer não é um povo livre, é um povo obediente à sua interpretação da liberdade. Você reclama dos dízimos, mas exige ideologia como dízimo do pensamento. E nisso, meu caro, seu Jesus parece mais um gerente de ONG estatal do que o carpinteiro de Nazaré.
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Sam Duart
Vamos parar de hipocrisia. Os EUA e Israel não querem libertar nada, apenas varrer os inimigos do Oriente Médio. Essa dita liberdade foi levada ao Iraque e Afeganistão e hoje esses países continuam no mesmo caos que sempre viveram ou até pior.
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Felipe Araújo Braga
E eu não odeio pobre que sai da tutela do Estado. Eu só não acredito nesse discurso empreenda e fique rico: se assim fosse, eu largaria a USP agora para virar empresário. Mas o que eu vi: muito jovem sem querer estudar, indo ser YouTuber ou montando lava rápido e terminando como uber, morando na favela, bem longe dos Jardins, onde as velhas elites continuam estudando e encontrando altos cargos.
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PAULO PETRASKI
Helen Medeiros, você traz muitos preconceitos em seus comentários. E sobre sua afirmação de que o Ira é uma potencia militar, depende de com quem você compara. Mas não tem como comparar com os USA né.
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Ivo Broeing
Felipe, que bom saber que você não odeia pobre que sai da tutela do Estado, só acha que ele é burro, iludido e condenado ao fracasso. É quase um carinho marxista com tapa pedagógico embutido.
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Ivo Broeing
Engraçado: você estuda na USP, mas parece não ter lido nenhuma linha de Hayek ou sequer cruzado com um CNPJ no bandejão. O jovem que tenta ser YouTuber ou dono de lava-rápido pode quebrar? Pode. Mas ao menos tenta. Você prefere que ele fique quieto, esperando o BPC como prêmio por não ter ousado sair do script do Estado-pai. kkk
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Ivo Broeing
E comovente ver sua angústia com o jovem pobre que ousa sonhar fora da cartilha estatal. Você se diz preocupado, mas no fundo parece só sentir uma invejinha mal resolvida: o cara abriu um lava-rápido com coragem e sem "marx no Enem", enquanto você ainda tá esperando a banca aprovar seu paper sobre "o heteropatriarcado no transporte por aplicativo".
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Ivo Broeing
Você diz que "largaria a USP agora pra virar empresário". Felipe, ninguém te segura, pode ir. O Brasil agradece se pelo menos um militante trocar a bibliografia decolonial por um MEI.
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Ivo Broeing
Sua crítica é só ressentimento gourmetizado: você quer que o pobre continue pobre, mas com um diploma e a bênção do sindicato. Porque se ele subir por conta própria aí sim, a ideologia quebra. E o seu superego estatista chora.
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Ivo Broeing
No fundo, Felipe, você não odeia o empreendedorismo, você odeia a possibilidade de um pobre ser livre sem pedir sua benção de militante. E isso, meu caro, nem a psicanálise cura: só o choque com a realidade. E, se der sorte, uma planilha de fluxo de caixa.
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Helene Medeiros
Meu falecido pai já dizia: "brasileiro ama morar em favela. Não se vê japonês, nem outros imigrantes em favelas". Empreender não é para todo mundo. Eu jamais poderia ter sido uma empreendedora, mas dei tudo nas empresas em que trabalhei, em troca de bom salário e de todas as vantagens que se tem como empregado. Receita aos jovens: se formem. As empresas estão doidas atrás de gente qualificada.
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Sam Duart
Será que podemos ouvir as vozes das mulheres Palestinas? Ah! Esqueci. Elas foram mortas pelos libertadores Israelenses.
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Felipe Araújo Braga
Os evangélicos que apoiam Israel não são hipócritas, são ignorantes. Israel nem reconhece Jesus Cristo como figura sacra (já os muçulmanos o reconhecem como profeta) e há muitos palestinos e libaneses cristãos. Jesus Cristo apoiaria uma população faminta e oprimida com crianças passando fome ou um Estado militarista genocida? Outra coisa, eles nem acreditam em Jesus. Os evangélicos pentecostais brasileiros estão entre nossas classes menos instruídas.
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Ivo Broeing
Felipe, você está quase criando uma nova teologia da interseccionalidade. Jesus Cristo agora virou fiscal de alinhamento ideológico: se não votar como você quer, está excomungado.
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Ivo Broeing
Curioso como você cita que "os muçulmanos reconhecem Jesus como profeta" , sim, e também reconhecem Maomé como o selo final da revelação. Mas aí, de repente, o argumento te serve. A lógica parece ser: se o inimigo do meu inimigo acredita num pedaço da minha crença, ele é meu novo melhor amigo.
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Ivo Broeing
E quanto aos evangélicos, seu ranço é quase bíblico: chama de ignorantes, pobres e mal-instruídos, só faltou pedir censitário no próximo pleito. Ironia fina, Felipe: você critica a desigualdade, mas não suporta que o povão pense diferente de você. No fundo, você não quer que Jesus desça para ajudar os oprimidos. Você quer que Ele vote contigo. Boa sorte com esse Messias militante. RSRS
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Ed P
Os comentários estão top!
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Roberto Moreira da Silva
Parabéns a folha por deixar a jornalista Sra Alinejad explicar desenhar para isque politizam , a trágica situação dos iranianos amarrados sobrenome do terror, e pior sempre querendo destruir Israel , e o mundo , espero que parem de comparar Irã com anti Bolsonaro ! Israel ou Trump com anti Lula, pelo amor de Alah , até cristalização mental tem limites a paciência de Jó
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Marcos Benassi
Já te falei, seu Moreira da Silva, torço para que o espectro do Kid Morengueira não te dê um crau. O velhote era Soda.
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Fabio André Balthazar
Eu não tenho a menor dúvida e assino as palavras da jornalista iraniana de que não há meio melhor para libertar o povo iraniano de um regime opressor como o momento que se impõe oportuno como um quadro insustentável, instável e ditatorial que se encontra a teocracia iraniana. Derrubemos, antes que negociam sua continuidade.
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DEBIE DOS SANTOS BASTOS
Os Estados Unidos são tão preocupados com as mulheres oprimidas por ditaduras teocráticas ou não, que saíram do Afeganistão deixando-as nas mãos do Talibã, assim como visitam a Arábia S. Qatar e outros do golfo não vendo as mulheres de véu e sempre acompanhadas de um homem. São tbem "nobres" os evangélicos que apoiam Iel fazendo de conta que as pautas wokes lá não sejam legitimadas. Hipocrisias de nossos tempos. Torço para que a diplomacia vença!
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DEBIE DOS SANTOS BASTOS
Helene, conheci o Irã e tenho a opinião de que as mulheres devem ser livres para seguirem ou não os ditames islâmicos. O povo é extremamente gentil e acolhedor, as pessoas não merecem perder a vida assim como nenhum povo. Saudável que a mulher brasileira seja livre para usar e vestir o que bem entender. Todavia, com guerra é mais provável que as iranianas não sejam ouvidas, pois serão mortas antes. Hipocrisia existe, infelizmente, pois o que importa na geopolítica é o poder econômico.
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Helene Medeiros
Bem, e os diplomatas das arábias que aparecerem no bra sil são obrigados a verem a mulherada de biquine, com tudo de fora.
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Ivo Broeing
Cara Debie, sua indignação é legítima, mas também é seletiva, como convém aos tempos em que todo discurso carrega uma lupa ideológica.
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Ivo Broeing
Você denuncia a hipocrisia dos EUA (justamente), mas acaba praticando outra: o silêncio cúmplice diante da brutalidade institucionalizada do regime iraniano contra as mulheres. Não é porque os americanos falham que os aiatolás acertam. A crítica à opressão não pode depender da geopolítica de quem a denuncia, senão vira torcida, não ética.
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Ivo Broeing
Aliás, se evangélicos que apoiam Israel são hipócritas, o que dizer da esquerda que fecha os olhos para o apartheid de gênero no Irã? Mulheres presas por não usar véu, jornalistas exiladas, corpos desaparecendo, e o máximo que se ouve é "mas e os EUA?". Isso não é solidariedade, é recalque com geopolítica.
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Ivo Broeing
Torcer pela diplomacia é bonito. Mas às vezes, como diria Lacan, a verdade se sustenta apenas numa posição de coragem ética diante do real. E o real, neste caso, grita em farsi com o rosto coberto e os olhos cheios de lágrimas.
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Felipe Araújo Braga
Helene Medeiros, você é aquela direita que votou em Bolsonaro tapando o nariz. Defende a uberização, fala contra a gratuidade das universidades públicas. Agora você ama tudo o que o Ivo escreve e defende, junto com ele, Israel. Está aí o retrato da direita brasileira e sim, não gosto de vocês e estou contra vocês. E sim, sou intolerante com quem quer o povo na pobreza, as universidades pagas e o povo palestino exterminado!
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Ivo Broeing
Daniela, seu modo ironia on parece mais um modo panfleto automático. Todo mundo que discorda de você vira vilão de novela das seis: o ricaço perverso, o pastor malvado, o empresário rindo em cima de um saco de dinheiro enquanto grita "abaixo a universidade pública!".
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Ivo Broeing
Mas que bom que a filha do pobre chegou à universidade. Só não vale achar que isso só acontece quando o Estado te abençoa com uma bolsa e um adesivo do Lula no caderno. Tem muita gente ralando, estudando de noite, trabalhando de dia e dizendo "obrigado, mas eu passo da esmola e da tutela ideológica".
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Ivo Broeing
E sobre opção quem não gosta "mesmo" de ver o pobre com opção são os que surtam quando ele decide não querer CLT, sindicato e mestrado em sociologia da opressão. Aí é gritaria, denúncia de alienação e trauma colonial. Vai entender.
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DANIELA Krause
A direita não gosta que pobre tenha opção. Como vão pagar aquela miséria se não tiver pobre que aceite? Ou dar aquelas esmolas nas igrejas, que fazem eles se sentirem tão melhores que os demais? Imagina então pobre na universidade? Que absurdo, quando a filha do pobre vai para a universidade ela interrompe o fornecimento de empregadas domésticas e babás. É um absurdo isso - modo ironia on, por favor, antes que me confundam. .
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Helene Medeiros
Eu sou a última pessoa no mundo que quer o povo na pobreza, muito pelo contrário. Tenho muitas ideias de como o governo poderia reduzir verdadeiramente a pobreza. Como primeira medida sugiro um recenseamento nos domicílios, para ver quem trabalha realmente. Esses então sairiam das estatísticas do bolsa família.
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Helene Medeiros
Podes me atacar como quiseres. Começando: detesto o Uber e a uberização. O governo deveria investir pesado na formação profissional e incentivar os jovens a seguir esse caminho. Acredite: é utilizado em países que se tornaram ricos, com os jovens formados ganhando muito bem, em posições de chefia, etc.
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Ivo Broeing
Felipe é o revolucionário de tela sensível ao toque. Com uma mão, digita furiosamente ""extermínio" e "povo!", com a outra, atualiza os likes para conferir se o tribunal imaginário o absolveu da própria intolerância. O curioso é que ele grita contra a pobreza, mas não suporta o pobre que prefere empreender a obedecer ao Estado. Diz defender a universidade, mas odeia quem ousa pensar diferente mesmo com diploma. Clama por empatia, mas só concede humanidade a quem subscreve sua cartilha. RSRS
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Ivo Broeing
Felipe, sua tolerância é tão ampla quanto uma assembleia estudantil: só fala quem já concorda. E seu humanismo? Funciona no modo Wi-Fi, se a vítima não estiver na rede ideológica certa, o sinal some. kkkk
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CELSO RIBAS
Discípula do Pondé.
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Marcos Benassi
Mmmmm... Avançada, acho eu. Daqui a pouco, pode ultrapassar o Mestre, muito embora faça uns dois anos que eu não o leio, um pouco menos, por questão sanitária. Vai que ele também se rebaixou luzidiamente, e resplandece nas catacumbas da mente? Torço por ambos, que submerjam. Hahahahah!
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DEBIE DOS SANTOS BASTOS
Os Estados Unidos estão tão preocupados com as mulheres oprimidas por ditaduras e pelo islã, que saíram do Afeganistão deixando-as nas mãos do talllllibã. Assim como visitam o rei da Arábia Saudita sem nem sequer se lembrar de que há mulheres de véu islâmico lá. Há "nobreza" tbem quando evangélicos apoiam incondicionalmente Isrrrraaaael, fazendo de conta que no estado judeu as pautas, chamadas wokes, não fossem respeitadas legalmente. Hipocrisias de nossos tempos. Que a diplomacia evite o pior!
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Felipe Araújo Braga
Gisele Araújo, várias vezes te vi aqui defender Israel. Olhe a situação das crianças em Gaza. Você não tem moral para falar de ninguém.
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Gisele Araujo
Eu, hein? Eu não dou trela para você, Felipe Araujo, todos os meus comentários sumiram e isso é coisa sua. Só o Ivo te atura.
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Ivo Broeing
Felipe é aquele tipo de militante que entra numa matéria sobre o grito calado das mulheres iranianas e sai batendo ponto no comício do Hamas. Ele não comenta, ele comanda um palanque imaginário onde só ele tem microfone e todo mundo é bolsonarista até que prove o contrário, de preferência com diploma da USP, carteirinha do PSOL e três rezas antisionistas.
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Ivo Broeing
Você diz vamos ouvir as iranianas, ele responde e os incas venusianos?. É como se a empatia dele fosse movida a geopolítica seletiva e o sofrimento humano precisasse passar na triagem do comitê central. Felipe, se sua bússola moral só aponta pra Gaza, talvez esteja na hora de recalibrar, ou pelo menos de parar de usar o Google Earth como argumento ético.
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Ivo Broeing
Felipe, o que você está fazendo é bem conhecido, na retórica e na psicanálise. Chama-se deslocamento: você tira o foco do ponto central da discussão (o silenciamento das iranianas sob um regime brutal) para tentar invalidar qualquer fala crítica com base em uma suposta hipocrisia dos outros. É como dizer: "não podemos falar do estupro na casa ao lado porque tem gente passando fome em outro bairro."
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Ivo Broeing
A matéria não nega o sofrimento palestino, nem silencia outras opressões, ela apenas convida, com urgência, a ouvir as vozes das mulheres iranianas, que estão sendo presas, espancadas e mortas por tirarem o véu ou por dançarem em público. E sua reação é dizer: "mas e as palestinas?", "e as negras americanas?", "e as sauditas?", como se a dor das mulheres iranianas precisasse de senha ou fila para ser levada a sério.
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Ivo Broeing
Isso é uma forma de apagamento, sim. De instrumentalizar pautas humanas para manter sua fantasia política intacta. A psicanálise chamaria isso de negação através do excesso de empatia seletiva. O sujeito que "sente demais por todos" costuma, na prática, não ouvir ninguém de verdade. O desejo do Outro desaparece sob o peso da sua própria narrativa de justiça.
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Ivo Broeing
E sobre "tomar vergonha", talvez valha inverter: que tal escutar as iranianas sem usar a dor delas como moeda no seu câmbio ideológico particular? A revolta legítima com Israel não precisa vir acompanhada da cegueira voluntária ao que acontece em Teerã. Dá pra condenar ambos. Aliás, quem realmente se importa com direitos humanos... faz isso.
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Felipe Araújo Braga
Gisele, as iranianas estão amando as bombas caindo em cima das famílias delas né? E que tal: ouvirmos as palestinos, ou as sauditas (que nem podem dirigir, mas são de um país aliado) ou as americanas negras. Tomem vergonha!
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Ivo Broeing
Paulo, seu comentário é quase um tour guiado pela indignação seletiva, com paradas obrigatórias em todos os clichês da militância automatizada ressentida.
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Ivo Broeing
Você começa falando das iranianas, mas logo faz escala em Israel, dá uma passadinha nos EUA e termina no Brasil, onde tudo vira culpa de um suposto "regime teocrático evangélico". É como se a dor das mulheres iranianas servisse só como pretexto para reafirmar sua pauta doméstica. Ou seja: as iranianas, de fato, continuam sem voz, até no seu comentário.
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Ivo Broeing
E sobre a piada do "passar bem ha ha ha": Freud agradeceria a sinceridade do ato falho. Quando falta argumento, sobra risadinha nervosa. O inconsciente é lindo, mas o sofisma com risadinha é só carência de aplauso travestida de coragem moral. Enquanto isso, as iranianas seguem morrendo, sem que a sua empatia consiga atravessar a fronteira ideológica.
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PAULO PETRASKI
Gisele Araujo, o Afeganistão é um exemplo do que disse em meu comentário que não foi nada desonesto. Sim é preciso ouvir as mulheres iranianas, mas não sob bombas. Além do mais a preocupação de Isra e Usa é bem outra. Acho que você deveria ouvir as mulheres brasileiras, vitimas de estupro que hoje não conseguem nem fazer cumprir a lei do aborto legal por que vivemos aqui um regime teocrático evangélico. Passar bem ha ha ha
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Ivo Broeing
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Ivo Broeing
Sim, há hipocrisia internacional. Sim, Israel deve ser responsabilizado por violações e crimes de guerra, como qualquer Estado. Mas reduzir toda a geopolítica a uma fantasia de colonizador vs. oprimido é o mesmo que calar vozes que não cabem no roteiro, como as mulheres iranianas que, veja só, querem se libertar justamente de um regime antiocidental, teocrático, antidemocrático... e que você convenientemente ignora.
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Ivo Broeing
Gisele Araújo te lembrou o essencial: "É hora de ouvir as iranianas!" Mas você só ouve o que confirma sua tese. Quando uma iraniana denuncia o regime dos aiatolás, você desvia o foco para Israel. Quando alguém menciona a repressão das mulheres no Irã, você grita "genocídio na Palestina!". O Outro real, aquele que não se encaixa na tua fábula, você silencia.
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Ivo Broeing
Em linguagem psicanalítica, isso se chama foraclusão: o real que não cabe na fantasia é expulso do simbólico. O desejo da mulher iraniana, que quer dançar em público, tirar o véu, falar sem medo, esse desejo você apaga para manter o mito da luta anti-imperialista. É o sintoma que grita: sua empatia é seletiva porque serve ao seu gozo político.
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Ivo Broeing
E no fim, a única pergunta honesta que resta é: você está defendendo direitos humanos, ou apenas torcendo pela sua narrativa favorita?
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Gisele Araujo
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Felipe Araújo Braga
A questão real: os bolsonaristas, sejam os neoliberais ou os evangélicos fundamentalistas, defendem todas as atrocidades que Israel faz - como matar cinquenta mil civis palestinos e deixar as crianças passarem fome - com base no mito de que aquela terra já era deles e os outros são invasores. É o império do bem: a Europa colonizadora condenando o Irã, os EUA que surgiram Com genocídio indígena e escravidão negra se intitulando guardião da democracia. E nós que apoiamos terroristas!
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Ivo Broeing
Paulo, adorei sua performance. Comparar o Irã com o "Evangelistão" foi de uma ousadia poética que só quem nunca leu um relatório da Anistia Internacional conseguiria. Enquanto as iranianas são enforcadas em praça pública por tirarem o véu, você acha que a verdadeira teocracia tá aqui, porque alguém no Congresso citou Levítico numa sessão. Que medo, hein? kkk
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Ivo Broeing
Mas fique tranquilo, Paulo. Aqui ninguém vai te enforcar por analogia ridícula. só vai rir mesmo.
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Ivo Broeing
Paulo, sua tentativa de indignação empática saiu pela culatra, de novo. A colunista fala das iranianas, mulheres que são enforcadas por tiranos de turbante, e você responde com "Evangelistão". Seria cômico, se não fosse tão previsível.
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Ivo Broeing
Comparar um regime que prende meninas por não cobrirem os cabelos com um país onde você pode escrever esse comentário tranquilamente numa Folha de SP é um exercício olímpico de desonestidade simbólica. Se você acha que "Evangelistão" é opressivo, imagina o que o aiatolá faria com alguém que postasse "Marxistão" por lá.
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Ivo Broeing
No fundo, o que seu comentário revela é outra coisa: você não está interessado em ouvir mulheres. Você está interessado em usar mulheres, as iranianas, inclusive, como desculpa para reafirmar sua narrativa de estimação. O inconsciente é lindo, Paulo, mas o panfleto disfarçado de compaixão não engana nem o Lacan.
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PAULO PETRASKI
Gisele Araujo, a colunista pede para ouvir as mulheres iranianas mas tanto ela como você são incapazes de ouvir as mulheres brasileiras que tem seus direitos violados todos os dias por que vivemos hoje sob o regime do Evangelistão.
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Ivo Broeing
Felipe, você diz "a questão real", mas o que vejo é uma catarse política mal disfarçada de crítica geopolítica. Sua fala mistura dados gravíssimos com generalizações apressadas, como se pudesse resolver séculos de conflito com um tweet indignado.
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Ivo Broeing
Você acusa "bolsonaristas neoliberais" e "evangélicos fundamentalistas" de apoiar Israel com base em "mitos", mas curiosamente substitui esse mito por outro: o da pureza palestina e da culpa europeia como estrutura totalizante. O discurso se repete: se os EUA ou Israel agem, é colonialismo; se Irã ou Hamas agem, é resistência. Nada é mais confortável do que vestir a fantasia do oprimido absoluto, ela permite justificar qualquer silêncio conveniente.
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Ivo Broeing
Mas o curioso mesmo é que, na ânsia de denunciar os "imperialistas", você acaba reproduzindo o mesmo esquema binário: bons contra maus, civilização contra barbárie. E nessa simulação maniqueísta, sobra pouca escuta para o desejo das mulheres iranianas, por exemplo, que foi o tema original da matéria. Elas não querem ser mártires nem símbolos de causa alheia: querem viver. Querem liberdade real, não instrumentalizada.
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Ivo Broeing
Você chama de mito o argumento histórico de Israel, mas ignora que boa parte da narrativa nacional palestina também foi construída politicamente no século XX, inclusive com suporte pan-arabista e interesses de regimes autoritários da região. É tudo mais complexo do que seu panfleto permite admitir.
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Ivo Broeing
Por fim, essa frase "e nós que apoiamos terroristas" entrega o jogo: você não quer debater, quer ter razão. E na sua lógica, quem discorda, apoia terrorismo, é bolsonarista, é neoliberal. É o gozo da pureza moral, aquele em que Freud já alertava que o superego goza condenando. Ou seja: você não está falando da Palestina nem do Irã. Está falando de si. E é aí que a análise começa.
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Gisele Araujo
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Eduardo Vasconcellos Oliveira
O regime teocrático precisa ouvir as mulheres iranianas como também o regime sio*nis*ta deveria ouvir as mulheres pales*tinas, né, senhora colunista?
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Alexandre Marcos Pereira
A Lei da Castidade e do Hijab entrou em vigor em 13 de dezembro, selando em tinta legislativa aquilo que era prática de intimidação nas ruas. Ainda assim, nem grandes chibatas fizeram calar Narges Mohammadi, Nobel da Paz, que cumpre mais de 13 anos de pena, mas, mesmo do cárcere, declara greves de fome e exige atendimento médico sem véu.
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Bruno GABRIEL DE MORAES
A guerra não tem como objetivo os direitos da mulheres!
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Alexandre Marcos Pereira
Seis meses depois dos protestos de abril de 2024, a Human Rights Watch confirmou que o projeto de lei do hijab endurecia penas de até dez anos de prisão e multas pesadas para quem fosse considerado semidespido - categoria que pode significar tão somente um véu um centímetro fora do lugar. Em dezembro de 2024, o Majlis aprovou, com 152 votos, a Lei da Castidade e do Hijab, um calhamaço de 74 artigos que transformou pequenos gestos - um lenço colorido, uma franja de cabelo solta - em crimes.
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Alexandre Marcos Pereira
As vozes das mulheres do Irã sacudiram o mundo quando Mahsa Amini morreu, em setembro de 2022, após ser detida pela polícia da moralidade. O grito Mulher, Vida, Liberdade saltou dos becos do Curdistão para as grandes avenidas, e o regime reagiu apertando o torniquete: em abril de 2024, a ONU denunciou nova onda de detenções violentas contra mulheres e até contra homens que ousavam apoiá-las.
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Felipe Araújo Braga
Imagina Dani Krause, você é uma pessoa muito educada e tenho certeza que você também tem algo para contribuir e ensinar aqui. O que mais me incomoda é que o conhecimento passou a ser atacado: historiadores são ofendidos por pessoas extremistas quando a história não condiz com suas ideias, deram para atacar até a biologia e a matemática. Hoje há pessoas que são contra vacinas!
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DANIELA Krause
pelo menos a seleção natural vai nos livrar desses tipos. Nunca vi um elemento desses falando da "sanha" dos laboratórios quando precisa de um remédio psiquiátrico ou de quimioterapia. Eu gostaria de ser assim, ter uma explicação - errada claro - para todos os problemas de saúde, culpando as vacinas por eles. Deve servir para acalmar as pessoas diante do seu medo da morte. É só não tomar vacina que não terei derrames, infartos, etc, etc. - serve qualquer doença porque né, elas fazem "muito mal".
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Ivo Broeing
Pois é, Felipe, o que te incomoda não é o "ataque ao conhecimento", é o ataque à autoridade simbólica que você imagina exercer ao dizer "eu estudei História na USP". A questão, no fundo, não é o conteúdo, é o lugar de fala que você sente que está escorregando entre os dedos sempre que alguém te contesta sem pedir bênção ao teu diploma. Aí a tua angústia vira cruzada moral contra "extremistas", "antivacina", "negacionistas", mesmo que o tema fosse, sei lá, emprego informal ou a origem dos persa
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Ivo Broeing
Dizer que o "conhecimento é atacado" é típico deslocamento paranoide: em vez de lidar com o desconforto de ver suas certezas questionadas, você transforma o questionador em inimigo da ciência. Mas aí é você quem age como extremista, Felipe, só que de jaleco imaginário. Freud chamava isso de narcisismo das pequenas diferenças: você precisa transformar discordância em ameaça absoluta pra justificar sua irritação.
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Ivo Broeing
E a cereja do bolo: esse afago público na Dani depois de toda aquela dobradinha teatral, com ela de cheerleader e você de cavaleiro acadêmico é quase encantador. Só faltou colocar "compartilhado com orgulho pela minha orientadora" no final. kkk Mas o inconsciente, meu caro, não dá a mínima pra sua titulação. Ele fala. E agora que falou, já não tem mais volta. kkkk
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Roberto Moreira da Silva
Parabéns a folha , colocar a voz da jornalista que graças a Deus sobreviveu ao regime terrorista , enfim é um Norte a tanta ignorância de gente que por ideologia pateta estava torcendo para o Irã vencer Israel , e humilhar Trump, ou seja é tanta ignorância e egocentrismo que precisa vir uma iraniana que representa de fato o Irã para deixar claro que o regime iraniano precisa ser destruído , caso contrário todos morreremos , lá assassinatos , aqui pelas desgraças das guerras , desenhou valeu
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Felipe Araújo Braga
Daniela Krause, é um prazer te responder! Os povos da região: israelenses e todos os árabes, têm uma origem comum, nos antigos semitas. Os iranianos são persas, povos arianos, mais aparentados com a Europa do que com os semitas. Os turcos são mais próximos dos povos da Ásia. Mas o engraçado é que os palestinos e os israelenses são ambos descendentes dos hebreus que por sua vez descendem dos cananeus (todos semitas), assim como os fenícios (libaneses). Eu estudei História na USP.
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DANIELA Krause
Agora que me dei o trabalho de passar os olhos nos comentários do indivíduo. Gente que viagem, é um pseudo psicanalista falando. Sorte que eu entendo o que ele quer dizer, lacanianamente e freudiamente falando. A necessidade do olhar do outro parece estar um pouco desequilibrada, porque vir procurá-la em uma caixa de comentários de jornal é bem revelador. Mas, enfim, larguei de dar palco para a Lygia Maria, porque a mediocridade dela não merece. Fui. Boa sorte Felipe e Benassi, até outro dia.
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Ivo Broeing
Hahaha, pois é, camarada, a jogadinha ensaiada entre a Daniela levantando a bola com "mansplaining", "biscoitinho", "universidade", e você cortando com a autoridade do diploma e o tom professoral já virou padrão. É quase coreografia: ela distrai com afetação pseudo-irônica, você aparece com a régua do saber supremo. E no fim, juram que não estão falando comigo. Freud daria risada, é o desejo negado retornando pela linguagem, sempre.
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Ivo Broeing
Mas vamos combinar: quando alguém diz "não vou mais responder" e segue tecendo parágrafos cada vez mais exaltados, citando nome, caricaturando posição e tentando deslegitimar, não está debatendo, está ruminando sintoma. E se tem algo que a psicanálise ensina, é que o recalque nunca vinga sem retorno. O sujeito tenta esquecer, mas a verdade insiste.
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Ivo Broeing
Aliás, essa estratégia de responder sem responder, mirando o público, é velha conhecida do discurso histérico: não fala com o Outro, fala para um suposto "terceiro que observa", tentando seduzir ou convencer o Grande Outro imaginário. Mas é inútil: no fim, continua sendo comigo que você fala, e que te afeta. Então, sem problema, Felipe e Daniela: sigam negando a transferência, eu sigo interpretando o sintoma. kkk
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Ivo Broeing
Felipe, o prazer é todo meu, e é sempre interessante ver como você tenta transformar um "eu estudei História na USP" em bula definitiva da verdade histórica. Acontece que genealogia não resolve geopolítica, muito menos moralidade. Os nazistas também adoravam teorias sobre linhagens e ancestralidades, e veja onde isso nos levou.
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Ivo Broeing
De fato, sim: semitas compartilham raízes culturais e linguísticas, o que torna ainda mais bizarro o uso seletivo dessa ancestralidade como justificativa para uma causa política específica. A origem comum dos povos da região não apaga dois fatos duros: O Hamas quer exterminar os judeus. O Irã, que você convenientemente chamou de "povos arianos", quer financiar isso. E isso, meu caro, não é "mitologia", é prática de Estado, e de milícia.
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Ivo Broeing
Sobre a sua lição de antropologia, um lembrete: o inconsciente também se forma em torno de identificações imaginárias. Quando alguém projeta toda a pureza moral num grupo e toda a maldade em outro, está menos interessado em história e mais em gozar com a fantasia do "oprimido absoluto" versus "opressor eterno"
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Ivo Broeing
Você se apega à ancestralidade comum como se ela magicamente resolvesse o fato de que o Hamas prende, tortura e executa dissidentes palestinos. Ou que o Irã, esse modelo de civilidade, enforca mulheres por protestarem sem véu. Mas claro, isso não vira post nas redes da esquerda gourmet.
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Ivo Broeing
Se eu fosse usar Freud, diria que você sofre de formação reativa: condena a opressão para não ter que olhar para o quanto você a romantiz, desde que venha do lado "certo". E aí não importa se é cananeu, hebreu ou marciano: desde que o inimigo imaginário esteja à altura do seu ressentimento, a história se torna um mero pano de fundo. Agora, se quiser continuar o debate de verdade, sem panfleto, sem fantasia, posso te acompanhar. Mas aí vai ter que sair da bolha. E da USP também.
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DANIELA Krause
Obrigada pela aula!
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Alexandre Marcos Pereira
As balas atravessam a noite de Teerã, mas também atravessam o deserto de silêncio que lhes é imposto. Entre o aroma do açafrão que sobe das panelas e o som grave dos alto-falantes das mesquitas, há vozes de mulheres tecendo, como fios finos de seda, uma contra-narrativa de dignidade: vozes que recitam versos de Forough Farrokhzad, que cantam as estrofes de Simin Behbahani, que escrevem em paredes clandestinas a antiga proclamação sufi: Escuta: no coração da noite há sempre um canto de alvorada.
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Alexandre Marcos Pereira
Fátima, muito obrigado pelo gentil comentário. O Irã tem uma riquíssima tradição cultural, inclusive no cinema e na poesia. Vale a pena conhecer essas duas autoras.
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Fátima Pontes
Maravilhoso! Como o Marcos, vou deixar anotado esses nomes. Certeza q terei momentos de genuína emoção. Valeu!
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Alexandre Marcos Pereira
Meu caro Benassi, seu comentário me deu imensa alegria. Citei as duas grandes poetisas iranianas, que, cada uma a sua época, enfrentaram cerco contra a palavra feminina. Se contribui para divulgar a rica poesia feminina iraniana, já ganhei o dia. Um grande abraço!
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Marcos Benassi
Uai, carái, vou deixar anotado esses nomes, para momento aleatório de curiosidade poética, agradeço! Já tá colado no bróco eretrônico!
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Hercilio Silva
Nem as mulheres iranianas querem derrubar o regime agora. Passaria a impressão de apoiar o inimigo. O que é terrível em tempos de guerra. A questão lá agora é outra, com ou sem teocracia.
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Felipe Araújo Braga
Sabe qual o problema? Algumas pessoas nunca estudaram e saem falando como se tivessem propriedade de algum tema. A Historiografia Moderna, nas melhores universidades do mundo (com muitos autores israelenses inclusive) sustenta que a narrativa bíblica é mitológica: os hebreus não são distintos dos cananeus. São um povo que descende diretamente dos cananeus. É só pesquisar. Mas as pessoas preferem negar a ciência produzida nas universidades.
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Ivo Broeing
Felipe, você apela para o velho argumento da "autoridade acadêmica" como quem tenta resolver uma disputa com carimbo, mas ciência, meu caro, não é religião com sumo sacerdote, e tampouco unanimidade é critério de verdade.
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Ivo Broeing
A historiografia moderna, inclusive a israelense que você menciona, debate sim as conexões entre hebreus e cananeus, mas reconhece também as distinções culturais, linguísticas e religiosas que emergem nos textos e práticas. Reduzir tudo a "mitologia igualitária" é, ironicamente, repetir uma narrativa mítica. Mas entendo, é mais confortável citar "as melhores universidades" do que confrontar a própria ideologia.
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Ivo Broeing
Daniela, sua presença aqui é encantadora. Um toque de "não vou responder" sempre seguido de múltiplas respostas. Isso em psicanálise tem nome: formação de compromisso. Você não quer dar palco, mas está na plateia com pipoca e cartaz. Quanto à sua suposição sobre leitores de Olavo e negacionistas da Covid, veja que curioso: ninguém aqui negou ciência. Só não se ajoelhou diante de uma versão única dela. A pluralidade acadêmica, aliás, existe pra isso, e não para garantir à militância um monopólio
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Ivo Broeing
E sobre história antiga: sim, os povos da região compartilhavam origens genéticas e culturais mistas, e também guerras, cisões e distinções fundamentais. Essa é justamente a riqueza da análise. Pena que certos comentários preferem o tom de catequese. No fim, o desejo é o que move tudo isso. Como diria Lacan: "O inconsciente é estruturado como uma linguagem." E vocês estão falando muito, mesmo quando juram estar ignorando. Isso, também, fala. RSRS
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DANIELA Krause
sobre o elemento, não responder jamais. Tinha uns assim que desapareceram (morreram de covid talvez?). Eram comentaristas de carteirinha na vera iaconelli, xingando ela de tudo quanto é coisa.
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DANIELA Krause
tipico né. Universidade para quê, se eu (não eu exatamente, mas um eu genérico) posso aprender tudo que quiser na internet, lendo gente tipo olavos de carvalhos. Interessante essa questão das origens dos povos - eu sempre achei que era tudo a mesma coisa, mas sou completamente ignorante em história daquela região.
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Eduardo de Moraes Carvalho
Cara, na boa Eu não consigo ver no Ivo esse fascista que vocês pintam.
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Helene Medeiros
Nos dias de hoje, quem fizer críticas às ideologias da esquerda é logo taxado de fascista, nazista e outros Ista. Suponho que seja uma estratégia para a pessoa se calar e nunca mais abrir a boca.
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JORGE CESAR BRUNO
Porque não escutar as mulheres palestinas que estão sendo massacradas em Gaza? Eu não consigo normalizar ou aceitar que um ser humano relativize a matança de mulheres e crianças inocentes em Gaza!! Ou e falta de caráter, moral ou são gente da pior espécie!!
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Felipe Araújo Braga
Marcos Benassi, sabe o que eu concluí? O Ivo quer atenção apenas, ele é uma pessoa carente e solitária. Não daremos isso a ele!
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Helene Medeiros
Por que quem ama escrever e debater seria carente?
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Ivo Broeing
Daniela, que coisa curiosa: você me acusa de querer biscoito enquanto corre para jogar migalhas ao público com essa performance de superioridade afetiva, e um leve sotaque de hashtag militante. Freud chamaria isso de projeção, mas vamos com calma, senão vira freudsplaining, né?
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Ivo Broeing
Você cita "mansplaining" e "biscoitinho" como quem aprendeu dois termos no dicionário do Twitter e acha que isso basta pra desautorizar qualquer discurso que não se curve ao catecismo progressista. Mas se há algo que transborda aqui, Dani, é o prazer inconsciente de me ler. Digo isso porque você me nomeia, me lê, me analisa e, veja só, responde. Não é amor, mas também não é indiferença. kkk
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Ivo Broeing
E essa aversão genérica a "SC" é mais sintoma do que análise. Talvez o incômodo venha justamente do contraste: um estado que funciona, empreende, educa e segura bandido sem panfleto. Um espelho incômodo pra quem só consegue lidar com o caos romantizado. No fim das contas, o que te inquieta não é o tom, é o fato de que ele desmonta a fantasia do monopólio moral. E isso, minha cara, como diria Lacan, sempre volta... como sintoma.
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DANIELA Krause
ele só quer biscoitinho Felipe, fica frio, não alimente bolsonarento. É um típico caso de mansplaning. Está em todas as frentes (só podia ser de sc, parece uma praga isso). Eu teria pena. SQN.
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Ivo Broeing
Como dizia Lacan, o que não pode ser simbolizado retorna no real. E, sinto muito camaradas, eu sou esse retorno.
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Ivo Broeing
Camaradas, na psicanálise aprendemos algo que talvez incomode: o silêncio, ele fala. E fala alto. Não responder, depois de toda a raiva, negação, fuga e ressentimento, não é recuo, é sintoma. Vocês não se calam porque superaram. Calam-se porque não suportam mais o incômodo que minha fala provoca.
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Ivo Broeing
A fantasia de que "agora ele não importa mais" é só isso: fantasia. A tentativa de recalcar a presença é o reconhecimento de que ela ainda insiste. E como todo recalque malfeito, ele retorna. Retorna como irritação, como ironia maldosinha, como pacto de indiferença que precisa ser reafirmado em grupo, afinal, sozinho ninguém sustenta. No fundo, vocês sabem: a verdade resiste. E o incômodo que sentem não é comigo. É com o que eu desalojo dentro de vocês.
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Ivo Broeing
Agradeço o diagnóstico coletivo. Confesso que é reconfortante ver o inconsciente de vocês tão à mostra. Chamam-me de carente, solitário, obsessivo e no entanto me leem, comentam, analisam, discutem, e voltam. Não é curioso? Como diria Lacan, "só se deseja o que falta". Talvez eu represente a falta de algo que vocês não suportam encarar: o discurso que não se curva à patrulha afetiva.
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Ivo Broeing
Regina, você diz que passa direto, mas não sem deixar registro indignado. E Felipe, você me chama de carente e depois convoca um pacto de silêncio com os colegas quem realmente precisa de validação? A verdade é simples: vocês não querem silêncio, querem hegemonia. A diferença é que eu não preciso que ninguém me aplauda pra continuar escrevendo. Já vocês precisam muito de um "curtir" pra se convencer de que têm razão.
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Regina Tavares
Concordo com ambos, Felipe e Anete. Ele quer palco, talvez até mire um cargo político. Melhor deixar quieto e nao dar bola. Eu passo direto, só me aborrece ter que rodar a tela pq ele sempre faz uma avalanche de comentários.
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Anete Araujo Guedes
Um obsessivo compulsivo
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Felipe Araújo Braga
E a partir de agora Ivo, eu não te respondo mais: uma pessoa que defende, como fizeram na Alemanha do século passado, um mundo onde uns são superiores e outros devem servir, não merece nem minha atenção. Todos aqui detestam você e o seu Bolsonarismo hipocrita!
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Helene Medeiros
Não vejo Ivo como bolsonarista, nem o detesto. Muito pelo contrário, amo tudo que ele escreve, pois sempre me interessei por psicologia. Também amo saber o que pensam os brasileiros em geral (claro que também sou brasileira).
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Ivo Broeing
Felipe, quando alguém anuncia que "não vai mais responde", é porque já respondeu demais , e perdeu feio. Seu silêncio anunciado não é um gesto nobre, é o recuo de quem não consegue sustentar o que afirma. Você me acusa de tudo, mas nunca consegue mostrar uma única linha onde eu tenha dito o que você projeta. Só repete que "todo mundo me detesta", como quem tenta ganhar um debate no grito do recreio.
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Ivo Broeing
Se você estudou História, deveria lembrar que "a Alemanha do século passado" começou com gente apontando o dedo e dizendo quem "não merece atenção". É sempre esse o começo: censura travestida de moral, linchamento embriagado de virtude. Sua necessidade de me transformar em caricatura, "bolsonarista", "hipócrita", "supremacista" , diz menos sobre mim e mais sobre a sua angústia diante do dissenso. Você não quer um debate; você quer uma plateia aplaudindo sua fúria.
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Ivo Broeing
Mas veja: o inconsciente é um delator. E no seu caso, ele grita. Grita que o outro te incomoda porque te obriga a sair do conforto da unanimidade afetiva. Grita que você precisa de um inimigo para se sentir virtuoso. Grita, por fim, que sua militância é mais ressentida que comprometida. Então vá. Vá com suas certezas. Vá com seus slogans. Vá com seu tribunal imaginário. Eu fico com o debate, com a escuta, e com o riso. kkk
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Felipe Araújo Braga
Ivo, você se diz liberal, quando você o tempo todo: apoia Bolsonaro, apoia um discurso de que os países nórdicos são desenvolvidos porque são racialmente homogêneos, defende o extermínio do povo palestino, fala que rico paga muito imposto, que o pobre tem que empreender e não receber programas sociais, fala contra universidades públicas. Você não é liberal, você quer um mundo onde os seus estejam acima dos demais: pobre, negro, palestino, nordestino, esses para você não têm vez.
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Ivo Broeing
Felipe, você me chama de mentiroso com a mesma convicção com que alguém grita em um sonho, cheio de certeza, mas sem nenhum vínculo com o real. Eu só te peço uma coisa simples: cole o trecho onde eu disse o que você me acusa de ter dito. Só isso. Mas você nunca consegue. Por quê? Porque ele não existe fora da sua fantasia.
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Ivo Broeing
A psicanálise tem um nome para isso: foraclusão da realidade. Quando a verdade não cabe no seu desejo, você a recalca e, em seu lugar, constrói um inimigo imaginário. Um "liberal racista genocida bolsonarista", um espantalho conveniente para alimentar sua cruzada. E aí, quem discorda de você, automaticamente odeia pobres, negros, árabes, o Nordeste e o SUS. Bonito roteiro, pena que é ficção.
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Ivo Broeing
O inconsciente é mesmo lindo, Felipe. Ele fala por você quando sua razão desiste. E ele está dizendo o tempo todo: "Eu preciso que ele seja o vilão, porque sem isso, eu perco o papel de herói." Mas o mundo, infelizmente (ou felizmente), não gira em torno da sua narrativa. E o debate, quando existe, exige algo que você parece ter esquecido: provar o que se afirma. Cole o trecho. Até lá, só vejo alguém acusando para não ter que escutar.
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Felipe Araújo Braga
Você é mentiroso Ivo. Onde eu disse algo que é mentira? O povo palestino é descendente dos antigos habitantes daquela terra. Israel usa o argumento de que os palestinos são invasores árabes a fim de desumanizar e deslegitimar a causa do povo palestino. Eu me formei em História na USP e você é só mais um bolsonarista sem pudor.
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Ivo Broeing
O problema histórico, cananeus e hebreus são povos distintos, com culturas e origens diferentes. A associação direta dos palestinos com ambos, sem separar as linhagens, é uma simplificação histórica. Pode até haver traços genéticos ou culturais que remontem a ambos, mas não como um processo linear e contínuo como você descreveu
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Ivo Broeing
(helenizados, latinizados, cristianizado, islamizados). Essa linearidade é contestada pela arqueologia e genética moderna, justamente por causa da enorme mistura étnica e demográfica da região ao longo dos séculos.
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Ivo Broeing
"Sempre estiveram lá", Isso pode soar ideológico. Sim, populações semitas sempre habitaram a região da Palestina histórica, mas os grupos que hoje se identificam como "palestinos" são resultado de múltiplas influências, principalmente árabes (a partir do século VII), turcas, bizantinas e outras. O mesmo vale para os judeus de Israel: muitos são descendentes de judeus da diáspora que retornaram, sim,mas também passaram por séculos de miscigenação com europeus, africanos e árabes.
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Ivo Broeing
Sobre os iranianos: você corrigiu depois, e corretamente, os iranianos são persas, não semitas, e portanto não descendem dos cananeus ou hebreus. A confusão veio no encadeamento da argumentação original, que parecia generalizar os povos do Oriente Médio como se fossem um bloco homogêneo, algo que, como historiador, você sabe que é perigoso.
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Ivo Broeing
Felipe, curioso como você saca o diploma quando faltam os argumentos. A verdade histórica não é monopólio da titulação, tampouco da militância. Freud já dizia: a verdade fala, mas o ego grita..
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Ivo Broeing
Você projeta em mim um "bolsonarista" como quem ergue um escudo automático, não para defender ideias, mas para fugir do desconforto de que existem outras leituras possíveis, inclusive históricas, que desmontam a narrativa da pureza palestina como povo único, contínuo e imaculado. E não, isso não é negar ancestralidade, é reconhecer a complexidade.
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Ivo Broeing
Complexidade, aliás, é o que separa o historiador do panfletário. O primeiro estuda o passado com o desconforto da ambiguidade. O segundo o reescreve com a raiva de quem precisa ter razão.
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Ivo Broeing
E, já que você fugiu do tema da matéria: o que tudo isso tem a ver com as mulheres iranianas? A resposta é simples, nada. Ou melhor, tem a ver com o seu hábito de deslocar o foco sempre que o assunto não cabe no seu cartaz. Porque ouvir as mulheres iranianas exige algo que sua retórica militante não tolera: escuta real, e não instrumental.
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Rodrigo Flexa
É muita demagogia da D. Lígia falar em defesa das mulheres enquanto Israel massacra civis todos os dias.
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Helene Medeiros
O tema do texto de hoje são as mulheres iranianas. Não significa que as vidas das mulheres de outros países em guerra não sejam igualmente importantes.
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