Já trabalhei, me responsabilizei pelos meus sonhos e desejos, não fiquei esperando o Estado fazer o que é da minha conta. Tô rico, com a vida ganha, fumando um beck de frente pro mar e rindo da tua cara, camarada. Enquanto tu fantasia revolução em caixa de comentário, eu já conquistei minha independência, e ainda sobra tempo pra debochar da tua militância de rodapé. Mas fica tranquilo: tô só terminando o beck e vou dar um rolê na praia com minhas bucicas. Amanhã eu volto pra rir mais um pouco

Vc tá precisando arrumar trabalho, meu caro.

Muito bom Roberto.

Meu caro, se todo este blá psicanalítico lhe permite aceitar e apoiar o que você parece aceitar e apoiar, guarde-o para si e nos poupe desta exibição pretensiosa e cansativa.

Essa abordagem explica o porquê de Lula ter sido reeleito, apesar de todos saberem que ele é semianalfabeto (e se vangloriar disso) e desprovido de refinamento cultural e de Economia. O IOF pesa mais para a família do que as queimadas ou a morte de pingüins.

A análise é outra. E pertinente.

Tá ligado que o IOF não recairáia neste seu exemplo, certo? Se informa mais antes de falar bobagem.

Paulo, você descreveu o Brasil de 25 como se estivesse lendo um panfleto da Secom escrito por alguém em transe místico. PIB crescendo "continuamente"? Com expansão pífia e inflação sendo "controlada" à base de juros cavalares e gambiarra fiscal? O povo "assistid' com programas que incham a dependência sem gerar autonomia? É como dizer que o paciente está bem porque a morfina faz efeito, e esquecer que o tumor segue crescendo

Crescimento comprado com gasto público sem critério é como doping em atleta decadente: parece funcionar no curto prazo, mas o corpo (econômico) arrebenta depois e a conta chega em forma de carestia, colapso e recessão. E sim, quando você precisa dobrar o IOF para manter respirando um Leviatã de privilégios, ineficiência e aparelhamento, já sabe: o Estado não está investindo no futuro ,está cobrando pedágio para manter viva a própria ilusão.

E sim, o desemprego "no mínimo", se você desconsiderar informalidade, desalento e o fato de que metade da juventude está fora da escola e do trabalho. Mas claro, na "realidade" paralela do Planalto, isso se chama "pleno emprego com cidadania"

O problema não é sua fé no governo , a histeria militante precisa mesmo de um pai onipotente para não colapsar diante da angústia. O problema é tentar medicar a realidade com propaganda e acusar de alucinado quem ainda ousa ler o boletim econômico fora do blog do Planalto. Mas continue. O gozo do delírio também é um tipo de sustento

Eis a realidade: PIB crescendo continuamente, superávit na conta, inflação controlada, povo assistido, desemprego no mínimo, aumento do poder de compra e investimentos chegando a rodo. É claro que os cheiradores de cloroquina preferem a "realidade" paralela do zap da fami lícia.

Então aí vai um pouco de realidade para o seu breakfest: os BRICs representam a parte do mundo que está evoluindo, enquanto os países colonialistas estão rapidamente afundando, inclusive com queda acentuada em suas populações. Estas bobagens como a história e sua evolução contam.

Mal intencionado

Nelson, obrigado pela ilustração prática do que eu disse. Você conseguiu, em três linhas, condensar gozo ideológico, fetiche de superioridade moral e um recalque antiamericano mal resolvido, tudo com um toque performático de lacração sustentável. Freud agradeceria, Lacan confirmaria: quando o sujeito não suporta o simbólico, ele devolve no imaginário. E aí o capacho muda de bandeira, mas continua no chão.

Psicanaliticamente, você está falando de si mesmo. A esquerda permite que sustentaveis e coloridos gozzem tambem. E os bozoloides tentam, mas nao podem interditar isso só por que curtem um lance sadomasô de ser capacho dos ianques.

Mal educado

Prezado, você acredita mesmo que a crise foi criada pelo governo, bozo e STF? Fumou demais.

Entendido de m.

Joaquim... "não tenho ídolos", diz o sujeito enquanto veste a camiseta do time com lágrimas nos olhos e o dedo em riste. Você só "escolhe um lado" quando o tema "envolve o mal"? Pronto, aí está: a velha narrativa messiânica, o Outro vira o demônio, você o fiel relutante, e a política se transforma numa batalha cósmica entre o Bem e o Bolsonarismo. Lacan agradece o material clínico. rsrs

E quanto a mim, não se preocupe tanto com meus "instintos". Melhor você analisar os seus: você precisa que eu seja bolsonarista para justificar sua adesão envergonhada ao lulismo moralizado como se fosse um ato ético, e não uma projeção ressentida. O que te confunde, Joaquim, não é minha crítica. É a ausência de salvadores no espelho. E isso, pra quem fez da política um espantalho com máscara de virtude, é mesmo insuportável.

Mas no fim das contas, camarada Joaquim.. isso aí que você escreveu? É discurso de petista envergonhado com crise de identidade liberal. A militância agradece o esforço, o diagnóstico também.

Engano seu. Não tenho ídolos na política. Na política às vezes você tem que escolher um lado quando o assunto envolve outro lado muito mal intencionado e contra todos os princípios humanos e democráticos. Isso te confunde. Da mesma forma seus comentários quase sempre vao de encontro à defesa do lado bolsonarista, mesmo que negue. É instinto seu. Você não consegue controlar.

A diferença, Joaquim, é simples: eu analiso a responsabilidade de todos os atores com honestidade intelectual. Você, por outro lado, fecha os olhos sempre que algo arranha o verniz do seu ídolo. Age como uma criança de 5 anos que cobre o rosto achando que o monstro do armário vai desaparecer, spoiler: ele ainda está lá, e está pouco se lixando para o Brasil. O único projeto que importa para ele é o próprio plano de poder. Mas siga aí, de olhos bem fechados, que o autoengano é quentinho.

Pois é, Ivo. A minha impressão sobre os seus argumentos é exatamente a mesma que você tem sobre a minha.

Joaquim, meu diplomata de sofá favorito, Você me pergunta se eu queria "anistia ao Bozo", como se criticar Lula ou o STF automaticamente me tornasse fã de live clandestina e cercadinho patriótico. Que bela prisão simbólica você construiu aí: ou você é do Brasil, ou é da "canalhice do Trump e do Bozo". Uau. Que nível sofisticado de geopolítica... parece até grupo de zap da UNE.

Mas vamos ao ponto: Eu não quero anistia, eu quero instituições funcionando sem espetáculo político, sem censura seletiva, sem STF que legisla por decreto emocional e sem presidente que transforma conflito diplomático em peça de autoajuda na ONU.

Você fala de "viralatismo obrigatório" como se fosse isso que está em jogo. Mas o que está mesmo em jogo é a incapacidade do Brasil atual de pensar para além do palanque, de agir com pragmatismo econômico, de construir alianças sem precisar beijar ditadores ou provocar potências comerciais em nome de "soberania afetiva".

Trump é um ogro? Claro. Mas taxou tambem porque Lula provocou, e o Brasil, como sempre, vai pagar a conta de um duelo de egos travado em inglês macarrônico e geopolítica do ressentimento. Então, não, Joaquim: não estou "do lado" de ninguém. Estou do lado do brasileiro que empreende, trabalha, paga imposto e agora vai ter que parcelar o arroz porque alguém confundiu diplomacia com militância.

E o que você queria? A anistia ao Bozo resolveria a chant agem e aí ficaria tudo bem por aqui? Ou você fica ao lado.do Brasil ou da canal hice de Trump e do Bozo. Sua ideia de virala tismo obrigatório, como a história prova sempre, não trás benefícios reais ao Brasil.