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  1. Vito Algirdas Sukys

    Na primeira parte do livro O Abismo Vertiginoso, Carlo Rovelli descreve, de forma apaixonada, como Heisenberg, seguindo Einstein, se baseou apenas no que vemos, os "observáveis ", e não no que pensamos que deve existir. Einstein seguindo Ernst Mach defendia basear o conhecimento apenas nas observações. Tudo é teoria mas não devemos fechar os olhos para a experiência. Vamos observar o que observamos de fora: intensidade e frequência da luz emitida pelo elétron. Heisenberg teve uma ideia ousada.

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  2. Vladimir Tzonev

    Muito bem escrito. Trata se de um assunto complexo que tem mais lacunas e perguntas do que certezas. A Folha poderia oferecer mais textos como este, da física, química, biologia, engenharia, etc.

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  3. edilson borges

    leis da física são modelos matemáticos, não são os fenômenos que ajudam explicar e prever, e portanto são artifícios que criamos por serem úteis. não estão certos ou errados, apenas são mais ou menos úteis e devem ser substituídos sempre que outro mais útil estiver disponível. ciência.

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  4. Henrique Marinho

    Boa descrição de um processo complexo que é a natureza microscópica. Na verdade, todos os processos dissipativos, como o tempo/clima são estocásticos, envolvendo incertezas e probabilidades. Nossa miopia é que tenta tratá-los como determinísticos.

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    1. Ernesto Pichler

      Os processos são determinísticos, de múltiplas determinações, mas nossa compreensão dos mesmos, dada sua grande complexidade e número de variáveis mais ou menos determináveis dentro de certo grau de precisão, só pode ser estocástica. Isso não significa que "Deus jogue dados". Fazemos uma abordagem estatística de fenômenos determinísticos cuja grande complexidade os torna insondáveis.

  5. Rodrigo Schuler Honorio

    Fascinante! Agora eu acho que comecei, e bota começo nisso, a compreender. Lembrando que a acepção mais comum da papavra “discreta” usada nos primeiros parágrafos é diferente da habitualmente utilizada em inglês.

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