Mais um excelente texto de Pondé — uma reflexão precisa e necessária sobre o nosso tempo. Suas análises nos ajudam a enxergar, com clareza e profundidade, questões que muitas vezes passam despercebidas no cotidiano.

Uai, sô, dessa vez não perdi tempo: fazer da auto-análise um exercício de expiação cultural global, a despeito de sua validade reduzidíssima, não deixou de ser interessante de ver. Toca em frente, siô.

Sem duvida a inteligência sobrevivera Pondé, será um pequeno nicho, poucos vão querer consumi-la e muito menos produzi-las, mas não vão acabar, posse o tempo que for, as perguntas de onde viemos e para onde vamos, continuara a produzir bons pensadores e filósofos como você, da onde advém o nosso vazio.

Antes de ler, quero saber se Pondé continua defendendo as Big Tecs. Ou, no fundo, é contra a filtragem e punição daqueles q promovem exploração do corpo de crianças e adolescentes? Ou seja, do lado da Filosofia, Pondé é filósofo, Afinal, o que é moral ou ética, neste caso. Ele vai ficar do lado dos bolsopatas, bolsofrênicos e bolsosádicos Votando Contra o Projeto que criminializa internet made in Satanás?

Ponde fazendo um mea culpa!

Pois é. Tem filósofo ganhando fortuna com palestras a la ChatGPT.

Folha errou. Deu voz ao Deus mercado. Um jornal à serviço de um banco.

Excelente texto. Você sempre ilustra seus textos com vários autores, isso nos dá oportunidade de buscá-los para novas leituras. Obrigado.

O ChatGPT nos fará companhia e acabará com solidão rs

Pondé vive dessa melancolia reativa, vive jogando seus leitores para a religião - ao mesmo tempo que denuncia sua pasteurização - ao fim parece que tem medo de adentrar em águas que passam dos calcanhares.

A carapuça serviu.

Acerta no diagnóstico mas erra no remédio.

Em sua utopia comportamentalista "Walden 2", um dos personagens, alter ego do autor B F Skinner, faz um diagnóstico semelhante: a maioria das pessoas vive num desespero silencioso. A solução era a vida em comunidade, só que uma comunidade laica, onde o condicionamento operante seria "para o bem". Hoje (quando o livro foi lançado no pós guerra) ele está nas mãos de pastores, publicitários e políticos. Se vivo fosse, ele acrescentaria numa nova edição: e de influenciadores digitais e algorítimos.

Achou o espelho em casa.

Eu encontro conforto pessoal na imersão no universo cultural da segunda metade do Século XIX. Apesar dos seus inúmeros defeitos, prometia um seguro porvir. Fiquei feliz, e melancólico, ao ler o seguinte trecho: Ao longo do século dezenove muitos desistiram desses deuses e passaram a adorar a história, a política, a ciência e, mais recentemente, os hormônios. E cá estamos nós, ainda com Deus, líderes timoneiros, esquerda, direita etc.

Ontem à noite, no programa do Willian Waack na CNN, esse vira-lata disse que o Lula está atraindo a China para o quintal dos norte-americanos! Disse mais, disse ainda que o presidente brasileiro está cavando sua própria crise dos mísseis cubanos ao se aproximar da China e da Rússia! Deixou claro que é a favor da submissão ao imperialismo estadunidense! Filósofo lacaio!

Diante das evidências de que o que vc diz faz todo sentido (que nos diga a história sórdida que o Felca contou na semana passada), Jung me abre uma fresta, não para a esperança, mas para a integridade, nessa laje de desespero e treva. Cotejei seu artigo com o do Waldemar Magaldi, neste jornal, e acho que os dois dão um, no sentido de que se calibram mutuamente.

Somos 'mendicantes' e não 'medicantes' de acolhimento. 'Medo, desamparo, solidão' permeiam a nossa existência. 'O que a vida quer da gente é coragem'.

"Filósofo " recalcado...

só tem leitor ressentido por aqui!

É nisso que dá estar rodeado de bolsonaristas. Triste vida de filósofo de plantão.

Muito bom, Pondé. Infelizmente, as pedras invejosas têm asas.

Pois é, vide o filósofo que ganha a vida comentando notícia política na TV e escreve colunas para incensar militantes. Se fosse pelas qualidades como filósofo, estaria escrevendo artigo para revista especializada de faculdades e círculos cultos e seria classe média como professor. Mas a mercantilização tornou o professor mediano e ressentido em celebridade influencer da extrema-direita.

O comentário anterior do leitor Reinaldo Silva descreve com precisão e objetividade esse “ filósofo” que se intitula e supõe niilista. É exatamente isso, na verdade não passa de um “corte e cola” pretensioso. Não sei o que a Folha vê nele para o manter como colunista. Não dá nem para ler todo o texto por absoluto tédio. É perda de tempo.

Curioso é a hipocrisia de quem fala da mercantilização da filosofia e dela se utiliza cinicamente para ganhar a vida como se ele não escrevesse para fins de fazer metáforas simplistas para aumentar sua capilariacao do filósofo de ocasião e de mercado. Ora isso zombetear do senso crítico dos leitores mais atentos e mais do mesmo já que se ele não quisesse pagar boletos de frivolidades e não sobrevivência talvez fosse um schopenhauer esse sim avaro mas por um propósito poder escrever e filosofar

Visões catatônicas e simplistas. Ele foi recortando frases feitas, juntou, juntou, amarrotou e bum! Pondé não tem compromisso com o que escreve, fleta com o que passa pela cabeça. Vestiu a couraça do personagem niilista, que atira para todos os lados para se apresentar como o vilão disposto aniquilar os seus fantasmas.

Deus não existe, então dane-se

Sensacional e deprimente, infelizmente. A imbecilização estrutural consumirá a tudo e a todos.

Fala por experiência própria?