De forma geral talvez a situação possa ser definida como cenário de mais guerra do que paz ou, como mencionou Lavrov, uma guerra de império. O império ocidental em franco declínio com um rei louco incendiário. No caso particular da Ucrânia, a situação é de guerra e de vitória da Rússia numa estratégia sólida e inteligente enquanto a combalida Europa apela para a estratégia terrorista visto os seguintes: não tem dinheiro, não tem armas e não tem exército, apenas delírio.

A Rússia está somente tentando corrigir erros cometidos pelo Ielstin, qdo foi esfacelada a união soviética prejudicando a Rússia. Agora parece que a Europa está querendo uma guerra com a Rússia instigando o Zelenski a não aceitar um acordo de paz. A Rússia não interessa expandir fronteiras além do que legítima deles porque o território russo é enorme e tem uma densidade populacional muito baixa.

O que Putin quer é o que sempre foi da Rússia como a Criméia conquistada pela Rússia há uns 300 anos dos tártaros e foi cedida para ser administrada pela Ucrânia por um dos primeiros ministros que nasceu na Ucrânia. A própria Rússia teve como sede na idade média em Kiev.

Quem estudou um pouquinho de história sabe que a Rússia foi invadida por Carlos XII da Suécia, Napoleão e Hitler, em três séculos consecutivos. Não consta que a Rússia tenha invadido a Europa a não ser em reação a uma agressão. Portanto, se a indústria da morte quer vender ar mas, e cria essa balela, é problema dela. Ainda que não seja um evento impossível, as probabilidades atuam contra uma invasão da Europa pela Rússia.

Se o acordo tivesse sido conquistado por Biden o militante portuga redigiria outro texto. Ativismo e parcialidade é alma destes vendidos.

Artigo realista. As circunstâncias precisam mudar para que haja paz.

Acato a sugestão do leitor Adonay para ler somente o Caderno de Esporte, já que desse assunto, nada entendo. Assim que terminar o pós-doutoramento que faço em Moscou em Geopolítica e Segurança Alimentar, Adonay, vou tentar. Quem sabe possa me indicar também para que time torcer?

Interessante visão sobre o conflito.

Fala, fala muito. O Rui em Portugal é um ou dois zeros a esquerda. Ninguem ouve ele. Partido nanico, sem expressão. Artigo para brasileiro ler.

Rui, obrigada por mais esta coluna.

Não é apenas a topografia de trincheiras, drones e linhas logísticas; é a geografia moral de um continente que, desde Kant, sonha com uma paz perpétua e, desde Clausewitz, aprende que a política não se aposenta quando a pólvora fala. A expressão nem guerra nem paz é a a antessala do cinismo histórico: a rotina administrada do insustentável. Suspende-se o clímax do conflito para perpetuar o interregno e interregnos, como advertiu Gramsci, são épocas em que o velho não morreu e o novo não nasceu.

Que artigo sensacional! O colunista é um conhecedor ímpar da geopolítica mundial. Elencou e lembrou de conflitos paralelos a situação da Ucrânia e nunca resolvidos. Se bem que apostar muitas fichas nas midterms americanas , já é um sonho distante.

Eita, Seu Rui, nem guerra, nem paz, só imperialismo e exploração continuada: nenhum dos cachorros grandes perde, pelo contrário; o Totó, não ganha grande coisa - coisa alguma, num olhar pessimista. A Europa, retoma o necessário e confortável suprimento de gás, enquanto não eclodir outra eventual encrenca; enquanto isso, rearma-se. Equilíbrio modernamente desconfortável, "líquido", como diria o Zygmunt Bauman. Cacaso, poeta Brazuca, diria "água que não vira vinho, vira direto vinagre". Muito tris

Ou pode-se comparar à situação das Malvinas. Para a Argentina, faz parte de seu território, embora esteja sob ocupação do Reino Unido. A semelhança é que os europeus consideram a Ucrânia parte de sua "confederação" e não reconhecem a ocupação russa. Mas não tem força e/ou determinação para expulsar os russos.

O cinismo dos europeus, falando em independência e usando a OTAN, é constrangedor. Putin nunca se opôs a entrada da Ucrânia no UÉ. Um Psis com sérios problemas de corrupção e um Presidente Corrupto. Falta verdade no texto.

A qualidade que mais aprecio em Rui Tavares, é que não se cansa em ser magistral.

Quanto delírio!

Excelente artigo, como sempre!