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  1. José Roberto Mathias

    Acredito que a própria sociedade não se comove mais.Ninguém mais age com Empatia(que se tornou"modinha",infelizmente)e assume posição em seus grupos sociais-leia-se:Igrejas,Partidos políticos,empresas,escolas,universidades."Faça o que falo;não faça o que faço."Todos os grupos demonstram-se conservadores e veem em qualquer manifestação algo de esquerda ou LGBTQIA+PN.Nada conseguiremos se as sementes a serem plantadas forem da mesma cepa de grupos conservadores.

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  2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

    Sim, o horror é diário. Além do poder público se manifestar e agir, acredito que muitas mães tbem devem repensar a educação que dão a seus filhos. Canso de ver mães orgulhosas de seus rebentos machos em atitudes abomináveis. Uma pena!

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  3. Jose Alberto da Silva ALBERTO DA SILVA

    Esse horror não é uma exclusividade do Brasil. No mundo todo vivemos um fato patológico, e o Estado não consegue exercer a sua função social. Os gestores públicos não desenvolvem políticas públicas para a sociedade. Os gestores públicos ficam em suas fortalezas, protegidos e longe desse caos. A politica publica que desenvolvem é apenas legislar em causa própria e aparelhar o Estado a seu seu serviço.

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  4. Carlos Santiago

    Persista, Djamila!

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  5. Mauricio Coelho goiato Goiato

    Violência é só mais um descalabro do desgoverno . Me aponte alguma coisa q presta ..

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  6. NACIB HETTI

    Por enquanto o Estado só está preocupado com o equilíbrio fiscal; ou o horror fiscal?

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  7. MIGUEL TANUS JORGE

    Ser pobre não é só viver com o pouco que uma pequena área de terra te oferece, não é só morar em um barraco sem conforto, não é só trabalhar todos os dias em serviços braçais. Isso é apenas a ponta do Iceberg. Ser pobre é também, a qualquer momento, ser expulso da sua terra por grileiros etc., é ter seus filhos estuprados e mortos pelo tráfico ou pela polícia, é não ter tempo nem local seguro para o lazer e ser humilhado e preterido no trabalho.

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  8. JACQUES STIFELMAN

    A esquerda está preocupada em apoiar “estupros justos” realizados pelo grupo ter@orista H*mas, como vão ter tempo de se preocupar com o tema que você levanta. Isso não só não importa a essa esquerda como ela talvez apoie a urgência resultante da ação da testosterona nesses homens, afinal apoia também autocracias no mundo todo, porque se incomodariam com líderes tribais por aqui? Você precisa saber por onde anda Djamila.

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    1. Joaquim FARES

      Culpar a esquerda ou a direita é não querer enfrentar o problema...É preciso sair da polarização e enfrentar um problema complexo que envolve a condição de vida em muitas comunidades, somando-se ao problema cultural que demanda tempo para melhorar. É preciso envolver toda siciedade num trabalho discurso sério e constante.

  9. CAMILA ramalho rolim MARTINS

    Fale mesmo, Djamila

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  10. Regina Fonseca

    Um verdadeiro horror

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  11. Wil Leon

    A mulher se veste de Frida Khalo e quer causar. Tem lei suficiente. Ninguem aprova assassinato de ninguem . Quem fica alegre são os esquerdistas que querem morte de opositores. Mulheres são bem protegida pela Lei e pelo homem certo, se escolherem bem.. Mas tem de saber escolher parceiro e fazer a sua parte.

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    1. Hélio Barbosa de MT

      Se superou. Há tempos que as mulheres lutam para traçar seu próprio destino, não ficar sob a dependência do "homem certo", se é que isso existe.

    2. MIGUEL TANUS JORGE

      É o que falei pra minha empregada doméstica. Você tem que levar sua filha pras festas na alta sociedade e para passar as férias em resorts de luxo. Ela frequenta locais onde só conhece essa gente pobre e mulata. Assim ela não vai conhecer um homem de bem.

  12. Leandro Piva

    Quem sustenta o tráfico não são os pobres e proletários.

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  13. Alexandre Marcos Pereira

    Diariamente, a TV no final de tarde desfila, entre uma propaganda e outra, o corpo de mais uma mulher que não terá velório público nem faixa estendida no estádio. Para o luto de uma celebridade formam-se filas: hashtags, discursos oficiais, coroas de flores custeadas por entidades respeitáveis. Para vítimas de feminicídio, meia dúzia de frases que chamam de drama passional o que foi crime e um silêncio que pareceu educado, mas é ancestral. A crônica urbana conhece bem coreografia.

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  14. ANTONIO MEDEIROS AMORIM

    O problema está na legislação penal brasileira complacente com o crime. Na verdade, cada brasileiro tem direito a matar um, pois tem o benefício do réu primário que não o deixa ficar na cadeia mas que oito anos em regime fechado, Logo vem as inúmeras vantagens de bom comportamento, cursos de qualquer natureza no período prisional, além de outros benefícios como bolsa aos dependentes e visitas íntimas. O que ajuda, com certeza, é transformar a pena em prisão perpétua, sem benefício algum.

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  15. João LINO NETO

    Quando um misógino, na época presidente, diz que deu uma escorregada, e nasceu uma mulher… e esse misogino tem milhoes e milhoes de seguidores. O quê esperar?

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  16. Alexandre Pereira

    Em um país moedor de carne, com o tráfico repousando feliz em cidades-SPA, com delinquentes amiguinhos mais preocupados com o criminoso (fonte de arrego) do que com as vítimas, com milhares mortos todos os anos (igualitariamente)? A consequência da normalização do descaso, da conivência dos moderninhos choca? Sério? Há décadas esse drama é ignorado, sendo mais fácil prender os pais que impediram filhas de irem ao funk do que prender os marginais. Horror de ocasião tem adjetivo.

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  17. José Eduardo Campos

    Tenho pensado e comentado também que gostaria de ver estatísticas de feminicidios e outras agressões, justamente por verificar todo dia uma notícia dessa. Essa matéria corrobora, mas ainda não vi um gráfico, que certamente assustaria. Quais seriam as conclusões dos estudiosos da psicologia, ou da antropologia ou mesmo de cenários de análise política, etc.?

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    1. Jaime Souza

      Campos: sim, e eu respondi que as estatísticas mentem. A coisa mais fácil do mundo é mentir com dados e números: basta selecionar quais categorias se quer incluir ou não. Como no exemplo que eu dei: "Comissão tira regra sobre homotransfobia em projeto sobre dados criminais" (veja, no Congresso em Foco). De forma monstruosa e sem qualquer justificativa, crimes contra populações vulneráveis são ocultados dos dados, pra dizerem que não existe violência. Números mentem. Ouvir as pessoas é essencial.

    2. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Doutora Carla Akotirene - Interseccionalide - em conexão com o debate sobre a estrutura da violência.

    3. José Eduardo Campos

      E para o Jaime: acho que voce não entendeu, o que disse não é excludente com o que voce falou. Estamos todos indignados, por assim dizer. Apenas quero saber mais, por meio de algumas estatísticas. Entende?

    4. José Eduardo Campos

      Obrigado Carlos, acabei de ler

    5. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Jarid Arraes "Caminhos para o grito" Tom Farias FSP

    6. Jaime Souza

      Ouvir o que as pessoas tem a dizer é mais importante do que estatísticas e gráficos. Mês passado, um deputado barrou na Câmara um projeto de lei para incluir o campo de diversidade nos boletins de ocorrência. Você não entende que existe um aparelhamento social complexo em torno dos privilegiados, para ocultar a perseguição aos vulneráveis? Nenhuma estatística ou gráfico dá conta da gravidade da situação da mulher, do negro, da criança e do jovem lgbt. Faça um voluntariado, ou escute as pessoas.

    7. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Atlas da violência divulgado pelo IPEA e FBSP mas há subnotificação. Apenas um indicador.

  18. Paloma Fonseca

    Está nítido que moças e famílias que saem da esfera de influência dos bebezões sofrem retaliações. Bebezões que montam seu território e mantêm seu domínio em bairros de baixa renda, que cresceram em terrenos com ruelas, becos, vielas, caminhos tortuosos de traficantes e milícianos armados até os dentes. Alguns enriquecem e aumentam seu poderzinho ao custo de vidas e de domínio sobre populações.

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  19. Eduarda Mendes

    Sim, o machismo e a misoginia, na prática não têm partido. No discurso, sim, mas não passa daí. Infelizmente ainda vai muito tempo para mudarmos isso.

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  20. Silvio Cabral

    Gostaria de saber da Dra. Djamila, qual deveria ser a punição do estuprador e assassino da Sther. Décadas dentro da cadeia ou ressocialização de uma vítima do racismo estrutural?

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  21. Aderval Rossetto

    A culpa é do dinheiro!

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  22. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    O encarceramento em massa só não é válido para os assassinos. Na questão periférica há desigualdade até mesmo na proteção, combate e punição da função do Estado em estabelecer políticas de humanidade. "A lei é instrumento do abandono" por Judith Butler.

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  23. Erica Luciana de Souza Silva

    Lendo os comentários de alguns homens aqui nesta seção, inclusive os q atacam a autora, mulher e negra, vemos que a situação é mais grave do q se imagina e que a autora está repleta de razão.

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  24. Carlos Victor Muzzi Filho

    O horror estão tão normalizado que a colunista se horroriza apenas com os feminicídios. Mas os homicídios de homens são muito, mas muito mais numerosos. E a colunista não escreve nem uma linha, embora o número de homens assassinatos seja nove ou dez vezes maior do que o de homens. Tão normalizada está o assassinato de homens, que já é um crime menos grave do que a morte de mulheres…

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  25. Wil Leon

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. SWITLANA NOWIKOW

      Vil, Leon. Seu comentário é um exemplo acabado do que Djamila denuncia. Que pena das mulheres da sua vida, se é que há. E também não entendi a associação com Frida Khalo, pra exibir cultura, talvez.

  26. Adriana Flores

    Desculpe, mas quase 20 anos no poder e tendo tido uma mulher presidente e criado o “Min. da Mulher”, e “da Igualdade racial “, o que o PT fez para mudar essa realidade? Um partido que tentou, ao máximo, esconder o assédio contra uma ministra para não atrapalhar o governo? Um presidente que é racista estrutural mas vocês o desculpam pela idade ou ignorância? Poderia também falar de outros governos mas é o PT quem mais teve chances de mudar essa realidade e não o fez.

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    1. SONIA GUTIERREZ

      Tvez mesmo tenha sido o único partido que já fez alguma coisa pelas mulheres.

  27. LUIS PASSEGGI

    O horror está normalizado. E Djamila está desorientada. Confusa. Como?! O campo progressista é misógino e esquerdomacho?! Ela não sabia, não tinha percebido … Estava distraída com outros temas … E quando perceber que todas as raças, ao longo da história, são patriarcais?! Como diz meu amigo de infância Snagglepuss : Oh céus! oh céus!

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    1. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      A filósofa Djamila Ribeiro não está desorientada Luis. Justamente pelo terror ter sido institucionalizado que estamos aqui.

    2. SONIA GUTIERREZ

      Engano seu. Houve sim muitas civilizações matriarcais ao longo do tempo. É fato, é história. De qquer maneira, é chocante demais constatar esta realidade e vir com gracinhas e ironias. A autora deste alerta, sabe do que está falando. É complexo mas precisa de soluções. Quem sabe a Câmara dos deputados colabora com luzes sobre esta tragédia? ( aqui há ironia).

    3. LUIS PASSEGGI

      E ele completava: Saída, pela esquerda!

  28. Jaime Souza

    O culto ao poder é o núcleo. Não é necessariamente ao homem: é ao poder. Punir a vítima, destruir o enfraquecido, celebrar os tiranos é um fenômeno observado para além das fronteiras de gênero e etnia. O discurso do lucro, da vitória, da "conquista", fundamenta toda sorte de desumanidade. Observe que até mesmo o sexo, no viés heterossexista abrâmico, é uma forma de poder. Tal religiosidade contaminou as ciências, que ocultavam a diversidade sexual nas espécies, projetando que um gênero "domina".

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    1. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Excelente suas observações Jaime. Obrigado.

    2. SONIA GUTIERREZ

      Passou uma nave espacial e mudou o tema nos comentários; sumiram os dados expostos e as mulheres , adolescentes, as mães. A violência, a misoginia sumiram! Xamanismo...o que mais mesmo???????????????!!

    3. Jaime Souza

      Carlos:. Observo que os líderes xamânicos ou místicos do passado eram simultaneamente curandeiros e juízes, daí a associação entre o direito, a religião, a saúde, com a evolução dos tribalismos para religiões organizadas. Assim, a ciência ainda leva muitos preconceitos. // As a side note, o culto ao poder destrói aos próprios homens, instados de forma neurótica a exterminarem seus traços de vulnerabilidade. Daí o número terrível de suicídios entre homens, a venda compulsória de sildenafila.

    4. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Caro Jaime, os discursos neoliberais-facistas da política de extermínio, do biopoder, se optar, que proferem suas sentenças de morte no ritual da exclusão, quem vive e quem não. Só fiquei em dúvida da religiosidade ter contaminado as ciências. Concordo sim com a "conquista e dominação", o capitalismo têm esse poder.

    5. Jaime Souza

      Os hazaras, no Afeganistão, são vítimas de ataques e mesmo assim são vistos como monstros. Os tutsis, em Ruanda, sofreram e sofrem uma histórico de perseguição e barbárie terrível. A população lgbt na Palestina é assassinada diariamente pelos próprios familiares, para agradar a sharia - e é tratada como criminosa e terrorista (na Rússia também). Mein Kampf diz que os judeus eram os culpados dos problemas da Alemanha. Infelizmente, o ódio ao vulnerável se perpetua, mas as pessoas nunca percebem.