Quanto aos horários das disciplinas, desconfio que é consequência direta de falta de vontade de docentes e funcionários para trabalhar em horários diferentes dos considerados normais. E, como são estáveis...

O sistema de pós graduação stricto sensu em boa parte das instituições brasileiras é excludente e elitista. Mestrados e doutorados sem opções de disciplinas à noite ou aos finais de semana, impossibilidade de acúmulo de bolsas e salários (agora estão "tentando" mudar isso), valor baixo das bolsas e outros problemas.. O trabalhador, de forma geral, não consegue frequentar esses programas. Não é a toa que há um apagão nesse tipo de pós graduação no país.

Bolsa de mestrado de pouco mais de 2 mil reais, isso só pode ser brincadeira. É por isso que vamos continuar a perder nossos melhores cérebros, porque até a Padoca do Manuel paga mais. Vergonhoso com nossos pesquisadores!

Tem professor substituto da USP que recebe menos do que bolsista. Essa é a tragédia da educação no Brasil. O país jamais vai valorizar o conhecimento científico enquanto quem move a sociedade for tratado como vagabundo e pária. Daí as igrejas, que recebem milhões em dinheiro público, são percebidas pela população como espaços de informação e reconhecimento estatal.