A propósito, Adolfo, minha crítica é ao colunista, não ao livro. Nem isso vc entendeu!

Adolfo, só pq vc tem dificuldade de compreensão, não significa q vc esteja certo. A coluna afirma q hoje há consenso sobre genética e ambiente serem importantes, como se fosse algo novo. É falso, há muito cientistas dizem isso. E vc ignora q a maior controvérsia sempre tenha sido sobre a superioridade de raça ou sexo. Com racistas e sexistas defendendo q homens brancos tinham vantagem intelectual pela genética. Entendeu? Suspeito q não, mas isso certamente tem a ver com genética e ambiente.

Não entendi a crítica. O texto aborda um livro completamente diferente do The Bell Curve e em nenhuma parte discute os testede QI. A consideração parece igual a de um ex-ditador nativo que disse que não tinha lido mas, mesmo assim, não tinha gostado.

A ciência não foi para o caminho da eugenia, racistas distorceram conceitos científicos pra propôr a eugenia, mas ela nunca teve consenso ou maioria entre os cientistas da época. A ciência não cria argumentos morais ou polìticos. A boa ciência apenas informa a sociedade sobre o que fato e o que não é. Não q todos os cientistas façam boa ciência ou q não possam ser dominados por ideologias.

Seria interessante lembrar que os determinismos genético e fenotípico derivavam de preconceitos, e da falta de premissas laicas e racionais nos estudos. Infelizmente, se mesmo a ciência ainda carrega toda sorte de crendice medieval, agora que evangélicos e muçulmanos estão invadindo a academia e as estruturas políticas do mundo através do entrismo, temo que uma idade das trevas muito mais sangrenta e sombria esteja em curso.