O delírio, quando não encontra resistência, funda reinos. Às vezes principia como brincadeira inofensiva, “ah, deixa o tio falar”, e termina como protocolo: ninguém corrige, todos aprendem o roteiro, criam-se pequenas liturgias. Servem-se pratos de etiqueta, distribuem-se lugares à mesa, e o fantasista, que não é vilão de melodrama, mas alguém de carne e osso com fragilidades, transforma-se no soberano de um território feito de palavras. É o que Foucault chamaria de microfísica do poder.

Exatamente isso. O certo é deixar o maluco laranja falando sozinho. Quando o mandato dele acabar ou quando ele for pro saco, os EUA correm atrás do prejuízo.

Rui Tavares, baita texto! P h o dah!

Artigo desprovido de interesse, a marca de fábrica da Falha

Trump é só o reflexo de uma sociedade Estadunidense que sempre fora prepotente, mas hoje ela adoeceu em estágio terminal. Todo império quando cai, cai atirando e fazendo muito estrago, mas sim, é o Fim dos EUA como conhecemos

2a edição de Henrique VIII.

O Rei Louco incendiando o império decadente

Chamemos de tirania mínima aquilo que acontece na sala de estar, no grupo de família: o mundo vai encolhendo até caber no delírio de alguém e os demais, por afeto, conveniência ou medo, se adaptam. Não é o Estado com botas na rua; é a régua mental com que medimos a realidade, dobrada a serviço de uma fantasia privada. O mais inquietante é que, para esse tipo de tirania, bastam meia dúzia de cabeças inclinadas, alguns silêncios cúmplices e um punhado de deixa, é o jeito dele. O tirano vira rei.

Dar o poder na mão de um louco incompetente e corajoso tem um preço. Trump e os americanos não se importam conosco. Nem sabem quem somos nós. Nâo se iludam . Eles pensam neles democratas e republicanos. Estão errados? Nós é que estamos. Temos que pensar mais no nosso pais e resolver nossos problemas cuidar das nossas riquezas e do nosso povo. Somos um pais maravilhoso de gente boa alegre . Com problemas a resolver sim . Mais olhemos para dentro. Nossos irmaos que sofrem precisam

Tirá-lo do poder, caso as instituições estadunidenses tenham vergonha na cara. Coisa que não tivemos na época de JMB.

Perfeito. Super esclarecedor esse artigo, até porque eu me perguntava: porque a imprensa endossa as alucinações de Trump? Porque tratam com seriedade os arroubos desse negacionista?

Só espero que o Trump não saiba tocar Lira e não queime o mundo enquanto a toca?

Qto a 'saúde mental' do D Trump desde a trágica invasão do Capitólio pelos seus doidos seguidores, inclusive criminosos, ñ existe mais dúvida qto aos preocupantes distúrbios na sua cabeça e agora c tudo q está detonando c o q resta da ''dignidade democrática'' em confronto com seus 'delírius' terrivelmente negacionistas e reacionários. Ñ apenas o Conselho d Segurança da ONU precisa d uma urgente revisão, mas a Carta Magna Yankee também precisa ser atualizada p evitar eleger pres condenado...

A questão é que se trata de um delírio coletivo em escala mundial. Trump, Bolsonaro, Netanyahu, Modi, Orban, entre outros, não são fenômenos isolados em seus países nem obra do acaso. Eles são delirantes que representam o delírio de boa parte de suas populações, e este delírio se chama (neo)fascismo. E as causas dessa fúria fascista são as condições degradantes impostas à população pelo capitalismo neoliberal. Muitas pessoas, incapazes de criticar o capitalismo, culpam bodes expiatórios.

O trampa tá caquético, talvez não demore muito pra demonstrar os sinais de debilidade mental.

É de supor que a América que encontraremos ao final do mandato do dest emperado emb usteiro não apresente qualquer resquício do que era antes vendido como uma democracia. O trem descarrilhou sob o comando do ¨flag elo do mundo¨.

Um esquerdista escrevendo esquerdices, para esquerdistas lerem só isso. Daqui da Banania, onde um ex pre sidi ario condenado em três instancias foi retirado da cadeia numa canetada e esta na presidência, o ilustre ensaísta fala dos delírios dos americanos como se aqui fosse a pátria da moralidade, o farol cultural do mundo. Chega a ser constrangedor a miopia politica e a militância do articulista.

Excelente ensaio. Parabéns

Tudo passa, tudo passará. Foi assim com todos os déspotas, Nero, Napoleão, Hitler, Mussolini, Stálin, Franco, King II Song, Pinochet, Fidel Castro, Hugo Chaves, etc…os presidentes militares da ditadura. Enfim, o presidente norte americano também passará e, infelizmente, outros virão. Vida que segue…

Além de ser um mal pra humanidade este energumeno influencia pseudo-ditadores pelo mundo . Vide o bolsonero no Brasil.

A comparação de Trump com Nero é brilhante. Ao mesmo tempo mostra a covardia e subserviência de lideres mundiais ao comportamento bufão, chantagista e mentiroso do americano. Ele mente descaradamente e ninguém diz nada. Covardia e vassalagem é o que está levando o mundo a um caminho escuro. É sintomático que o único líder mundial que não se submeteu às ameaças de Trump seja Lula e que por isto mesmo tem recebido críticas, por não "telefonar para Trump". Covardes, sabujos, vassalos!

Excelente artigo. Muito elucidativo. O nó da questão é a Europa, na minha opinião, que está mais perdida que cego em tiroteio. Acabou se acostumando a viver à sombra dos EUA e, sem ela, entraram em crise existencial enxergando fantasmas por todos os lados.

Ainda faltou considerar que, quando alguém finge um corportamento, por exemplo que está com raiva, acaba se perdendo dentro do fingimento e esse se transforma em raiva verdadeira. Você, leitor, já deve ter experimentado isso. A essa altura trump está totalmente perdido entre personagem e ficção, preste atenção quando ele está no meio de muitas pessoas, p ex. no campo de golpe ele não conversa com ninguém e ninguém com ele.

O melhor artigo que li sobre este assunto em qq publicação. Coloca os pingos nos devidos is.Síntese.

Eu acho que é exatamente porque o resto do mundo não se entende (Rússia x Europa por exemplo, ou mesmo a negociação eterna entre Mercosul e EU) que o papel dos EUA ganha importância. E se um tipo como Trump é eleito, todos percebem como essa delegação de poder é perigosa. É claro que se houvesse um entendimento melhor entre as nações ele murcharia como o mágico de Oz após ser desmascarado.

Menos luso amigo. O Trump trabalha em equipe. Nem poderia pensar tudo. A diferença é o estilo, sem friLULAs. Foi eleito por americanos, que não estavam delirando. E exerce o poder. Assim como em Portugal tivemos o partido PS governando por 15 anos e deixou o pais na mer*. Saude não funciona. Faltam professores. Salario minimo o menor da Europa. Olhe para o seu umbigo e gerencie sua falta de delirio "a contrario sensu".

O Nero Laranja ataca todos os países, mas só em terras tupiniquins possui 40% da população apoiando seus ataques contra a própria nação onde vivem. São dois casos psiquiátricos.

No mundo de hoje os portugueses vão sentir saudades do Salazar.

O Brasil está indo bem ao deixar o fantasia falando sozinho enquanto vai saindo da esfera de influência ao buscar novos parceiros. Esta crise, como todas as crises, nos fortalece.

A caminho da senilidade.

Trump vai ter o seu Waterloo.

A meu ver, a estratégia da UE tem sido a mais exitosa... A resposta para o desequilíbrio é o equilíbrio. No entanto, como se sabe, todo o equilíbrio é instável....

Se depender dos brasileiros autointitulados patriotas que se embrulham na bandeira dos EUA e que se enrolam também na bandeira de Israel em de defesa dos valores cristãos, Trump terá muito apoio para prosseguir com suas sandices e sua empáfia inabalável.

Delírio é qdo conclui-se q o mundo estava vivendo as custas do EUA?

É isso, guerrinha de bonés parece coisa de quinta serie, ridículo demais, o negócio é seguir em frente com trabalho duro, justo e honesto na busca de novos parceiros comerciais e deixar o bufão americano bufando sozinho.

Só porque tem método a maluquice deixa de ser maluquice? Eis a questão …

Antes fosse só o Cheetos Nazista. Lá na Potência Inimiga são trezentos milhões de malucos Neonazistas e Excepcionalistas, que na verdade estão sim adorando as demonstrações de Imperialismo tardio. O Brasil fará bem ao se afastar para sempre desse Império do Mal.

Eita, caríssimo Seu Rui, isso que o senhor está falando não é algo que já deveria estar absolutamente óbvio ao mundo? Todos somos achacados; insânia ou não, é a realidade objetiva das relações dos EUA com todos os demais Estados. Nesse sentido, o Brics é um marco presente, ainda por desenvolver densidade político-econômica, mas foi um avanço profético e oportuno. A Europa será esperta se ultrapassar as restrições francesas no acordo com o Brasil/Mercosul. Comamos pelas bordas pra resistir, uai.