O ideal é que veículos de informação bastassem, mas andam bem enviesados. Logo, pessoas acreditam, em princípio, em quem confiam dentro de seus círculos sociais. E aí ocorre a desinformação, na medida em que manipuladores estão por todos os lados. O que o estudo parece sugerir é que o remédio é constranger a mentira e por conseguinte, o mentiroso, através de alguém que princípio também teria motivos para lhe manipular, mas não o faz. Um ético.

Duas questões me ocorrem. As pessoas sabem que estão participando de uma pesquisa? Se sim, elas podem estar mudando de opinião para parecerem concordar com quem faz a pesquisa. E esse desejo de concordar com o interlocutor, ou de esconder as próprias preferências, me parece mais forte entre pessoas de direita. Mas sim, as pessoas mudam de posição, mesmo que não saibamos por que e como.

Assim como as políticas de vacinação na infância, essas "vacinas" deveriam ser aplicadas desde a pré escola, em forma de educação cidadã e democrática. Ou seja, a vacina se chama educação.

Remédios para doença deliberadamente provocada, a das notícias falsas. Bom trabalho!