O Nelson Rodrigues poderia ter escrito uma peça: "Todo indicador será maquiado". Como elegeu-se o resultado primário como um importante indicador das contas públicas, ele é fraudado habitualmente à luz do dia.

Marcos, prezado xará, devo concordar com o segundo ponto que você menciona, é um grave empecilho institucional à boa negociação para recuperação de débitos. De resto, obrigo-me à crítica que faço da atual reflexão econômica eminentemente fiscalista: a insensibilidade em relação ao que há de predatório na postura "do mercado"frente às ações governamentais, é inaceitável. Lendo o artigo da Laura Machado, sua colega de folha e Insper, lembrei-me da noção de cabeça de planilha, do Luiz Nassif.

Estão vendendo a janta, com desconto, para pagar o almoço.

Triste de ler esta matéria, antecipação de Receitas em outros termos são as ditas pedaladas fiscais. Num País de eleitores de esquerda analfabetos, sem consciência política, sem noções mínimas de Contabilidade, sem noção de Receitas x Despesas, sem a mínima ideia de como funciona um orçamento ainda que básico, fica difícil de entender e mudar de opinião. Enquanto isso todo dia é anunciado um benefício de bilhões mesmo que o orçamento de 2026 já foi aprovado no vermelho.

Que administração perdulária e irresponsável! Sacrifica o futuro q devemos a nossos filhos. Péssimo!

Os devedores milionários são os que mais se beneficiam dessas negociatas e 'perdões' de dívidas tributárias feitas pelo governo. Apenas os pequenos devedores sofrem execução fiscal, bloqueio de contas e salários, etc. E aí depois o governo enche a boca para falar que 'rico tem que pagar mais'. O governo petista representa a canalhice mais sofisticada possível.

O poder de dar um descanso de cerca de 70% da dívida com a União ,ao devedor é um chamariz para a corrupção e a propina.

Ele sempre vê o copo meio vazio, impressionante. Acordar pela manhã, para ele, deve ser um risco imenso.

Receita predatória foi a que conseguiu o governo Bolsonaro apoiado pelo missivista. Ele foi o autor do teto de gastos sociais, que em conjunto com a precarização dos contratos trabalhistas, chamado de reforma trabalhista e do confisco da previdência do pobre, reforma da previdência produziram superávit das contas publicas à custas de colocação de cento e vinte e cinco milhões de pessoas em insegurança alimentar e truta e três com fome. A chamada necroeconomia, hoje, plena, na Argentina.