Quantas biografias de mulheres foram perdidas nos recônditos da história. Imagine uma mulher querer estudar e ser proibida de entrar na universidade.

Não é que ela tenha ajudado o Einstein na elaboração da teoria geral da relatividade. O Levi-Civita e o Marcel Grossmann realmente o ajudaram a aprender a geometria diferencial necessária para tal. Mas seu teorema, ao que me parece (até hoje não entendi a demonstração), mostrou que a teoria do Einstein era matematicamente sólida.

Se abrirmos espaço para mulheres importantes que sumiram nos vazios da história, teremos tantas ou mais biografias do que as dos homens famosos. Ainda bem que o papel foi substituído pelos gigabytes, senão teríamos que construir milhões de bibliotecas só para os novos livros dedicados a elas.

O nível de desenvolvimento de um povo é medido pela utilização intensiva da matemática em diversos campos do conhecimento humano e saberes. Trump esta minando os recursos destinados a diversas universidades e programas de desenvolvimento de tecnologia para impor sua ditadura direitista e obscura a fim de obter o poder absoluto e se perpetuar no poder por muitos anos. Hoje persegue o maior matemático do mundo cortando incentivos governamentais dos projetos acadêmicos.

Viva! Bons miolos e coragem não têm mêmo sexo ou gênero, vê-se. Acabei por me lembrar da Hipatia, também uma pioneira genial, matemata e diretora da biblioteca de Alexandria. E da nossa corajosa e brilhante Ministra Cármen Lúcia, também boa com números: sem se deixar enganar pela matemágica adevogádia, somou 2e2e cravou quatro, num, por assim dizer, golpe certeiro. Ô mulherada talentosa! Hahahahah!

Devemos à essa matemática a compreensão do por que da Conservação da Energia. Simplesmente uma mulher brilhante.

Quero ler.

Não li o livro citado no texto, mas Noether também contribuiu, e muito, para um dos campos mais importantes da Matemática atualmente, Álgebra Abstrata. Ótimo ver o reconhecimento que ela merece.

Interessante, porém, em outra biografia li que Einstein se referia a seus professores como sargentos disciplinadores, não tinha boas lembranças deles, talvez se referisse especificamente aos homens. Einstein, apesar de brilhante físico, contava com matemáticos de carreira para auxiliá-lo, nas formulações mais complexas, não que fosse ruim em matemática, mas talvez quisesse se livrar dessa tarefa.

Narrativas são assim mesmo, se criadas e bem nutridas, viram verdades incontestáveis. Vejam a história do sujeito quee nasceu de uma virgem e morreu na cruz para nos salval.

E eu, hoje, nem sei mais resolver uma equação de segundo grau.

Este colunista esta sempre fazendo apologia dos seus e esquece de dizer q quem fez a maior parte da primeira teoria da relatividade foi uma mulher sim e não era judia Era Mileva Maric q alias o einstein abandonou junto com o filho na europa e nunca mais falou com eles Talvez um sinal da indiferença q é marca de varios deste tipo de indentidade cultural.

Tive um ótimo professor de física, na USP, judeu; cuja preocupação era formar bons cientistas e filósofos da ciência. Como bibliografia suplementar indicava o livro sobre eletricidade que Einstein usou na faculdade. Um colega de turma seguiu a carreira, também recomendando os melhores livros. O professor também recomendava Göttingen, onde ele fez o doutorado. Quando visitei a Europa passei por Göttingen e conversei com um professor que me disse que a matemática de lá era poderosíssima.

Outra mulher subestimada (não tanto quanto) é a Mileva primeira esposa de Einstein!

Na verdade o Teorema de Noether é base de toda a Fisica e não apenas da TRG.

Que linda lembrança, Hélio. Seja por lançar luz na sua invisibilizada e preciosa trajetória, seja porque a formação (ou de-formação) de espíritos livres vem sendo comprometida. Essa semana foi particularmente iluminada por mulheres. Mais um na playlist.