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  1. Alexandre Marcos Pereira

    Em relação à pesquisa de Ros e Gehrke, na varanda das democracias, essa estatística acende a luz morna do entardecer: não é a aurora de um mundo perfeito, mas já não é a noite cerrada em que o poder se convertia, com naturalidade feudal, em sentença vitalícia sobre corpos e destinos. O número ganha peso de parábola quando o lemos como quem lê as rugas do próprio século. Ele diz, em silêncio: diminuímos a voragem. Aprendemos, aos poucos, a despedir-nos dos reis sem que rolem cabeças.

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  2. jose carlos toledo junior

    O autor tem opinião questionável. hiperpartidarismo- tenha dó. Confusão entre julgador e vítima- errado. ameaçar o juiz é crime de coerção a justiça punível. Não se troca o juiz por isso. tenha dó. Foro. não se julga crimes graves como golpe de estado e abolição da democracia na primeira instância. tenha dó; Julgamento na turma tem precedentes. tenha dó. Padrão personalista de nomeação dos ministros. isso está na constituição. tenha dó; Monocratismo. isso é irrelevante.

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    1. MARCOS FIDELIS DE CAMPOS CAMPOS

      É muita bobagem em um texto tão pequeno. Estude um pouco mais para se contrapor com o Professor Marcus Mello.

  3. José Cardoso

    Concordo que foi um julgamento histórico. Mais no sentido de um embate entre a elite do poder judiciário contra o poder militar. Ou o velho tema: togados x fardados, que vem desde o final do segundo império. Os fardados perderam dessa vez.

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  4. NACIB HETTI

    O maior julgamento por corrupção foi anulado por incompetência de foro. Já caiu no esquecimento.

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    1. Hernandez Piras

      Não foi por incompetência de foro, como todos sabemos.

  5. Florentino Fernandes Junior

    Concordo marcus com sua analise

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    1. Hernandez Piras

      Rs Lula discorda e o grau de novidade é exatamente o mesmo...

  6. Alexandre Marcos Pereira

    O STF sai maior porque cumpriu a missão; sai menor porque, ao cumpri-la sob as luzes do espetáculo, entrega um pedaço de sua aura ao ruído. Não é só a visibilidade que cobra pedágio; é o tempo. Julgamentos com vocação de epitáfio são escritos no relógio do presente. A História pede prudência, e a política pede urgência. Entre a toga e o cronômetro, o tribunal aprende a coreografia do provisório: decisões que defendem a Constituição e, ao mesmo passo, entram no ringue político.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Benassi, concordo com você. O STF cumpriu seu papel no julgamento do Bolsonaro e de seus asseclas. O que me incomoda é a crescente politização da corte suprema, imiscuindo-se cada vez mais no jogo partidário, a ponto de críticos já falarem, com algum fundamento, em um bloco PT-STF. As atividades mercantis dos ministros, como o evento de Gilmar Mendes em Lisboa, depõem contra a aura que o STF deveria manter. Gostaria de um padrão Rosa Weber, que foi uma ministra exemplar no quesito discrição.

    2. Marcos Benassi

      Eita, caríssimo, sabe que aquilo que mais me aflige é o reiteradamente apontado pelo Conrado Hübner Mendes, a JusPornografia? Por fundamental que tenha sido seu papel nesse nosso destino republicano-democrático, num migüento observar como certos Supremos mantém relações incivilizadas com mercado e operadores jurídicos? Isso dá margem honesta a muita desconfiança e, desonestamente, à noção fantasiosa de sua "cooptação pela zesquerda", tão cara à Bozoléia...

  7. Alexandre Marcos Pereira

    As instituições funcionaram e se desgastaram, como engrenagens que, para mover a máquina, aceitam que parte do dente se lasque. São ironias de oficina. A cada ciclo de exceção ou de corrupção, é ao Supremo que se pede a última palavra, e a última palavra é, por definição, uma forma de solidão. O tribunal sobe ao palco, ilumina o Direito com holofotes de 6.500 kelvins e, quando desce a cortina, descobre que a plateia não assistiu uma peça de Racine, mas a um reality show.

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  8. Valter Luiz Peluque

    Discordo absolutamente que o saldo foi negativo para o STF. Julgamento ocorreu dentro das normas do processo criminal , muito bem relatado e as condenações só não agradaram os apaniguados e demais condescentes aos golpistas. Jogo jogado!

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  9. SIDNEY FLORENCIO DA COSTA

    Prezados conterrâneos na minha opinião a esquerda está falida no mundo, sem caráter, ódio e falta de humanidade ao contrário do discurso barato e aproveitador das fraquezas do próximo. Sem extremismos a direita avança, vide hoje o resultado de eleições nas Alemanha, país de primeiro mundo. Calma o momento é passageiro, o mundo da muitas voltas, o que eu sei é o fato que os mesmos do STF que aprovaram a condenação com provas cabais, depois descondenararam o "santo do pau oco"

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    1. Ney Fernando

      O nosso problema atual é o extremismo da direita, não o da esquerda.

  10. Marcos Benassi

    [continuo] Rapidamente, quero apontar que as forças armadas beneficiaram-se com os privilégios Bozolóides, sem crítica alguma àquilo que fazia o incumbente. Pelo contrário, foram lenientes com um general que subiu no palanque (o Palanquello). Tampouco o STF teve "resistência institucional" comprovada: não fôra o Xandão, não sei com que se o tribunal resistiria com idêntica energia. A mudança histórica pode ser até institucional, ao fim e ao cabo, mas creio que se deva a cidadãos específicos.

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  11. Marcos Benassi

    Marcus, meu carro, dá pano pra manga; em primeiro, grato pelo resgate que faz de suas discussões anteriores: junto com as referências que sempre traz, isso sempre qualifica seus textos. Mas, veja, o golpe foi gestado, desde seu tenro início, com a participação do exército; o vice jenerau nunca se opôs frontalmente as políticas do Chefe; a erosão institucional provocada pelo Bozo, com a infusão militar na máquina executiva, teve lugar com regozijo. Foram duas pessoas, e não Ffaa, a cortar as asas

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  12. MATILVANI MOREIRA

    O eixo da responsabilização deslocou-se com o tempo de golpes para a corrupção —subornos, enriquecimento ilícito, manipulação de recursos estatais. Lembrei-me do mensalão, petrolão, triplex e sitix de atibaix. Qualquer semelhança é mera coincidência!

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    1. Anete Araujo Guedes

      O que é um sitiozinho vagabundo, cujas sensações indicavam que pertencia a Lula, com a tentativa de demolição do Estado de Direito, com emprego de violência e armas, e golpe dr Estado? As provas contra bozo são abundantes, evidentes e irrefutáveis, foram relatadas, delatadas, filmadas, gravadas, arquivadas, auditadas e impressas.

    2. Marcos Benassi

      Qualquer percepção de má-vontade não será coincidência, prezado Matilvani: por uma questão de concisão, faço apenas notar que estas ações de limpeza pública ocorreram nos governos do partido tão criticado por vocês. E isso também não é coincidência, é democracia.

  13. Luiz Garcia

    Essa tentativa de golpe só ocorreu no país, pela falta de estrutura jurídica, institucional e de conhecimento e saber da população que é a base da estrutura política da nação. Cabe a sociedade conhecer o que é Poder e as suas consequencias no sistema social. O conhecimento desse sistema e suas interrelações faz com que o sistema legal e produtivo seja melhor entendido por todos , minimizando efeitos negativos e maximizando desenvolvimento e bem estar.

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    1. Marcos Benassi

      E, Luiz, eu, um pessimista, faço notar que esta conjuntura que você descreve também não é garantia: vejamos o que ocorre agora lá nos EUA que está se escangalhando.

  14. Jesus Silvestre

    A justiça brasileira sempre deixa brechas para criminosos ricos ser absolvidos . Aqui só preto , pobre e puta vão pra cadeia .

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    1. Marcos Benassi

      No momento, Jesus, no que depender do grande candidato pós-bozo, o Tarcizão do Cadáver, se as Justas forem para cadeia, é porque não são pretas e pobres. Ele já institucionalizou que preto pobre periférico vai pra debaixo da terra, preferencialmente sem necropsia. O autoritarismo já ultrapassou os portões dos quartéis, chegou nas ruas e encontra até alguns aplausos.

  15. Regina Pacheco

    Marcus André Melo junta coragem, lucidez, conhecimento e racionalidade.

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