viva o SUS

Laiz, Prezada, gostei muitíssimo da abordagem que você deu na construção de seu texto: trouxe pessoas e seus depoimentos que, de modo muito natural, puderam compor um panorama do nosso avanço Humano no trato com a saúde pública, um Direito popular. Eu, um crasse mérdia apavorado, gasto uma fortuna com plano de saúde; pude testemunhar diretamente um gringo espantado com o atendimento que recebeu gratuitamente no SUS; dia desses, li nesta folha idêntico testemunho. Viva o SUS, sempre!

Conheço histórias de gente que foi bem atendida no SUS (como cita a matéria) e outras que não. É óbvio que a ideia e a estrutura do SUS é boa, mas, como tudo na vida, pode e precisa melhorar. A reportagem deveria listar alguns casos de pessoas que não conseguiram atendimento, não como crítica, mas para analisar os motivos e sugerir e incentivar a adoção de medidas de aperfeiçoamento. Esse caso do leitor Elizaldo é um bom exemplo. É um problema localizado? Tem solução a curto prazo? E por aí vai.

Minha esposa está desde outubro de 2024 na fila da regulação, Salvador, Bahia, Brasil SUS eu desde janeiro exame de vista, desde maio ultrassom ombro direito e esquerdo, passo no posto onde marca, a resposta como sempre não tem vaga. NÃO ESTOU DIZENDO QUE É RUIM, NEM BOM AGORA ESTAS PESSOAS QUE ELOGIAM DEVERIAM TAMBÉM VER QUE EXISTEM MILHARES DE PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM FAZER UM SIMPLES EXAME PROCEDIMENTO CONHEÇO UM VELHINHO QUE GASTOU ATÉ AGORA UNS 10 MIL REAIS SE ESPERA O SUS MORRIA.

VIVA O SUS

Isso está no topo das prioridades do Andrezinho PCC da Farinha Lima destruir e depois privatizar com serviço de m***a. Por isso que um especialista em destruição como o Tarcínico Maga Genocida de Pretos. Libertarianismo é a única coisa mais à Extrema-Direita que o Nazifascismo!

Viva o SUS! Viva a constituição brasileira de 1988! Viva a democracia!!!

Outro dia vi no feed do Google uma propaganda da Folha que me pareceu direcionada a um público muito específico: o jornal impresso descansando numa mesa posta com itens que aludiam a um chá da tarde ou algo semelhante, com porcelanas requintadas distribuídas na mesa. Esse tipo de propaganda deve ser mantida nos arquivos do jornal para que o historiador do futruro encontre evidências de que era um periódico destinado a uma elite, como de hábito.

Esse pensamento, "eu utilizo o setor privado para não tirar a vaga de quem precisa", é muito cômodo, primeiro porque se exime de cobrar ou exigir o direito do poder público; segundo porque a pessoa ou a família fica condicionada a sempre pagar pelo principal na saúde ao invés de usufruir de um sistema universal baseado no pagamento de impostos, reforçando o distanciamento social entre aqueles que podem pagar e aqueles que dependem de um serviço sucateado.

Parte da classe média está condicionada a pagar por plano de saúde suplementar e ser atendida por serviços de alto padrão no setor privado (até no setor público existem hospitais que aceitam plano de saúde, um absurdo!), sem passar por grandes filas. O que era para ser suplementar, virou principal para muitas famílias; o SUS, que é um direito, virou uma exceção. Há uma apartação social no país, a universalidade e a equidade estão indo por água abaixo; a mentalidade de muitos está deturpada.

E pensar que o condenado queria acabar com o SUS. Aff...