O pensamento antropocentrista ignora a interdependência entre seres e os ecossistemas ao reduzir a natureza a mero objeto de uso, posso estar enganada mas percebo este pensamento em todas as religiões que conheço.

Ainda não tive oportunidade de ler o livro, mas o tema abordado na entrevista é instigador. Padecemos de uma discussão critica mais abrangente que envolva as diferentes áreas da academia e os diversos setores da sociedade diante dessas questões. Aliás o “mundo” parece estar algo anestesiado e paralisado diante dos desafios deste início de século. Uma espécie de síndrome do avestruz ou de resignação/impotência… Essa agenda precisa ser apoiada e incorporada por setores lúcidos do empresariado.

Se você é astrofísico, você sabe que não engoliram muito bem o primeiro exoplaneta descoberto em 1988, e também sabe que não engolem a física quântica nem a relatividade geral, ainda preferem a física clássica e os 4 livros o cálculo, e nem aceitam a lei da incerteza de Heisenberg e a evolução graças a física quântica e o que falar se essa galera passar do horizonte de eventos de um buraco negro, mas com certeza tudo começou com a filosofia o ato de pensar e questionar os eventos naturais.

" Todo projeto científico está sempre apoiado em uma base filosófica, independentemente de os praticantes admitirem ou não". Nossa, é exatamente o que eu comentei na coluna "Em briga de irmãos contra irmãs, elas podem ser mais agressivas" (Reinaldo José Lopes, dia 13 de Setembro). Mas não gostaram muito haha. As pessoas tratam a ciência como religião (e tratam quinquilharias como ChatGPT como entes mágicos, deuses, etc). Não entendem que o mundo não é mágico, não é assombrado por demônios.